Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉

Poema de um Amor Divinizante

Somos um, embora dois.
Assim como a flor e o perfume sĂŁo, em essĂȘncia, eles mesmos, a mesma coisa.
Numa Ășnica essĂȘncia cristalina nos fundimos e me sinto sem forma, indefinidamente vivendo o Abstrato que traz em si o Substrato... do ImperecĂ­vel, do Imortal, do Eterno, do Absoluto.
A divindade desse Amor que nos une também é sem forma, tal como Deus.
Assim, me sinto vivendo em Deus, sendo Deus, amando Deus.
Deus em mim Ă© Deus em vocĂȘ!
Somos Deuses!
Eu O encontrei em vocĂȘ!
Que delĂ­cia!
Eu encontrei vocĂȘ!

É somente nas misteriosas equaçÔes do amor que qualquer lĂłgica ou razĂŁo pode ser encontrada. VocĂȘ Ă© a razĂŁo de eu estar aqui hoje, vocĂȘ Ă© a razĂŁo de eu existir, vocĂȘ Ă© todas as minhas razĂ”es.

Livrai-me, Senhor, de tudo aquilo que for vazio de amor.

E seja lĂĄ onde for, me olhe por favor
NĂŁo posso tocar sua pele, mas eu sinto seu amor

Algo que aprendi foi que diante do amor verdadeiro, nĂŁo se desiste. Mesmo que essa pessoa implore que desista.

As pessoas confundem amor com casamento.

NĂŁo existe amor perfeito, existe amor capaz. Amor capaz de fazer vocĂȘ se desprender de todos os seus medos.

Em meio ao caos sublime da explosĂŁo sensorial
Surgiu a consciĂȘncia de um amor impessoal
Celebrando a vida e a infinita dança universal
Ela envolve a todos a envolvem
Encontrando a vida ao deixar fluir o curso natural

"O amor perguntou ao Ăłdio: Porque me odeia tanto??? E o Ăłdio respondeu por que um dia te amei demais."

NĂŁo somos mais aqueles cujo amor
imaginou a juventude eterna.
Hoje, idosos, os corpos sem calor...
O fogo da paixĂŁo agora hiberna.

Somente o amor, essa visĂŁo interna
consegue ainda ver todo o esplendor
da convivĂȘncia cada vez mais terna
em saudades diĂĄrias a compor

e recompor, histĂłria por histĂłria,
as imagens dos dias consumidos
a fim de preservar mĂștua memĂłria.

Mesmo que restem fatos esquecidos,
no turbilhĂŁo da vida transitĂłria,
jamais se perderĂŁo, porque vividos.

O amor nĂŁo se ganha sĂł com um Eu Te Amo, e sim com atitudes, respeito e carinho.

Escrever Ă© como prostituição. Primeiro vocĂȘ faz por amor, depois para alguns amigos prĂłximos e depois por dinheiro.

Ferenc MolnĂĄr
NATHAN, George Jean. The Intimate Notebooks of George Jean Nathan. Nova York: Alfred A. Knopf, 1932.

Nota: A citação costuma ser atribuĂ­da a Virginia Woolf e MoliĂšre. PorĂ©m, acredita-se que a origem da frase tenha se dado durante uma conversa entre o escritor hĂșngaro Ferenc MolnĂĄr e o crĂ­tico estadunidense George Jean Nathan, tendo sido posteriormente publicada no livro publicado por este Ășltimo, em 1932.

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Isso Ă© o que eu chamo de amor platĂŽnico: Duas pessoas se comendo com os olhos, com o pensamento. Fazendo nada valer a pena a partir do momento em que decidem nada fazer sobre.

Vidas nĂŁo sĂŁo tĂŁo reais quando nĂŁo existe o amor. Tantos gritam pela paz, sĂł quando nĂŁo aguenta a dor.

A paixĂŁo Ă© passageira, mas o amor Ă© para sempre quando se tem a vontade de amar eternamente.

O que acaba com o odio Ă© o amor.

Fantasia em VĂŽo

Um beijo na tua boca
com muito amor e carinho
Ă© melhor e mais gostoso
que uma taça de vinho

Teus olhos lagos serenos
são a minha perdição
Teu corpo pegando fogo
até parece vulcão

Vou atirando palavras
rumo ao teu coração
como menino brincando
com cinco pedras na mĂŁo

Queria ser uma rosa
pregada no teu vestido
para morrer afogado
no teu decote atrevido

No terreiro do teu corpo
quero ser um "passarim"
ciscando meu bom almoço
numa alegria sem fim.

O amor, devagarinho, esgarça o tecido que veste as nossas defesas e deixa a nossa alma toda de fora. Depois, sorri, encantado, diante da beleza singular da nossa nudez.

Adeus Meu Amor...

Quando eu deixei vocĂȘ entrar em minha vida
nĂŁo pensei o quanto seria difĂ­cil um dia vĂȘ-lo dela sair.
Quando o conheci me encantei com vocĂȘ.
VocĂȘ tambĂ©m se encantou comigo.

Tudo entre nĂłs sempre foi tĂŁo fĂĄcil.
Nunca precisamos dizer muita coisa um ao outro.

Nossas mĂŁos falavam por nĂłs.
Nossa pele se amava.
Nossos corpos juntos formavam um sĂł ser.
A harmonia fazia de nĂłs o casal ideal.

VivĂ­amos grudados que Ă© como querem viver os namorados.
O amor nĂŁo podia morrer... era ele que nos fazia viver.

No dia que ventou forte em nossa vida nĂŁo me dei conta de que a tempestade estava destruindo um sentimento tĂŁo lindo.

VocĂȘ desviou-se de um caminho que havĂ­amos traçado.
JĂĄ queria estar do outro lado.
O encanto havia acabado.

Vi vocĂȘ a procurar outra... pra amar.
Tentei até me enganar.
Porque sĂł em vocĂȘ eu havia colocado todo o meu querer.
Me esqueci que existia o sofrer...

VocĂȘ estĂĄ triste, Coelha? Fica contente, amor, fica contente. Eu queria tanto que as pessoas todas fossem mais contentes, Ă© tĂŁo bom ficar contente. A gente vĂȘ na rua todo mundo tĂŁo triste, por que as pessoas estĂŁo tristes? Ahn? Queria tanto sair por aĂ­ alegrando as pessoas, olha, nĂŁo fique triste, segura minha mĂŁo e vem comigo que te mostro o jardim da alegria com Deus lĂĄ dentro, vem...

Lygia Fagundes Telles
As meninas. SĂŁo Paulo: Companhia das Letras, 2009.

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