Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉

Amor secreto Ă© o amor verdadeiro,
Que, por um azar, chegou atrasado.
Mas com perfeito encaixe de corpo
E alma. Na justa medida do pecado!

Os poetas muitas vezes descrevem o amor como uma emoção que não podemos controlar, uma emoção que abafa a lógica e o senso comum.

Noah Calhoun
SPARKS, N. O Diårio da Nossa Paixão. Lisboa: Presença, 1999.

Valorizo todos os amores... mas dentre todos o que mais vale... Ă© o amor-prĂłprio... ele foi o meu primeiro e serĂĄ o meu Ășltimo amor... valorizo a vida como se a morte fosse um começo, valorizo os sonhos como se fossem estratĂ©gias, valorizo o hoje porque o amanhĂŁ Ă© incerto demais para ficar esperando... valorizo as minhas vontades porque aquele que nĂŁo luta pelo que quer, nĂŁo merece o que deseja, e aquele que nĂŁo sabe o que quer, nĂŁo merece o que tem... valorizo um olhar como se os olhos fossem reflexos da alma, mas nem sempre confio, pois ja me enganei algumas vezes... Valorizo atitudes como se palavras nĂŁo fizessem tanta diferença... Valorizo um verdadeiro amigo porque sei que ele sempre me entenderĂĄ... Valorizo os momentos que surgem do acaso como se soubesse que vou sempre me lembrar deles... Valorizo os obstĂĄculos porque sei que a vida os traz como forma de amadurecimento... Valorizo o sol porque sei que Ă© difĂ­cil sempre estar no lugar certo, na hora certa... Valorizo o tempo como se soubesse que um segundo pode mudar o mundo... Valorizo mais uma vez o tempo porque ele Ă© a Ășnica coisa que eu nĂŁo posso dizer que tenho.

Tem gente que tem cheiro do colo de Deus. Ao lado delas, a gente nĂŁo acha que o amor Ă© possĂ­vel, a gente tem certeza...

O amor é como a religião: precisa de rituais e de mistérios

Escrever Ă© como prostituição. Primeiro vocĂȘ faz por amor, depois para alguns amigos prĂłximos e depois por dinheiro.

Ferenc MolnĂĄr
NATHAN, George Jean. The Intimate Notebooks of George Jean Nathan. Nova York: Alfred A. Knopf, 1932.

Nota: A citação costuma ser atribuĂ­da a Virginia Woolf e MoliĂšre. PorĂ©m, acredita-se que a origem da frase tenha se dado durante uma conversa entre o escritor hĂșngaro Ferenc MolnĂĄr e o crĂ­tico estadunidense George Jean Nathan, tendo sido posteriormente publicada no livro publicado por este Ășltimo, em 1932.

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Isso Ă© o que eu chamo de amor platĂŽnico: Duas pessoas se comendo com os olhos, com o pensamento. Fazendo nada valer a pena a partir do momento em que decidem nada fazer sobre.

Com o amor veio a ilusĂŁo
Com a ilusĂŁo, o sonho
E com ele, finalmente, a decepção.
Por tantas vezes me senti
Perdida e sĂł
Acabei por baixar os braços.
Quando olhava teus olhos
Ficava lembrando, relembrando
A minha maneira de me aproximar
De chegar perto e voltar para trĂĄs
Querendo-te sempre dizer qualquer coisa
Que meu medo calava
Sem saber se tu me amavas
Ou melhor, sabendo, mas recusando aceitar
Essa tua opção
Tentei usar a razĂŁo
Para justificar o injustificĂĄvel
Lutei contra uma lĂĄgrima estĂșpida
Que por vezes tentou estragar o meu papel de conformada
Usei o desejo de te esquecer
Para poder
Deixar de dizer o teu nome
E na escuridĂŁo do meu quarto
Chorei... Gritei... E me escondi...
Para o mundo apenas sorri
E para mim apenas chorei
Por nĂŁo ter o teu amor
A verdade nua e crua
É que ainda te amo
Apesar de dizer o contrĂĄrio
Apesar de tudo o que aconteceu
O meu sentimento por ti nĂŁo desapareceu...

VocĂȘ nĂŁo precisa de um copo de Whisky pra tentar esquecer um amor. Precisa tambĂ©m da cerveja, vodca, tequila, caipirinha, martini e ente outros . Se Ă© pra ferrar com tudo, faça direito, e leva um amigo pra ter levar pra casa depois.

Fantasia em VĂŽo

Um beijo na tua boca
com muito amor e carinho
Ă© melhor e mais gostoso
que uma taça de vinho

Teus olhos lagos serenos
são a minha perdição
Teu corpo pegando fogo
até parece vulcão

Vou atirando palavras
rumo ao teu coração
como menino brincando
com cinco pedras na mĂŁo

Queria ser uma rosa
pregada no teu vestido
para morrer afogado
no teu decote atrevido

No terreiro do teu corpo
quero ser um "passarim"
ciscando meu bom almoço
numa alegria sem fim.

Supremo Amor. – 13/06/03
(Dedicado a pessoa que mais amo no mundo em seu aniversĂĄrio e fim do terror das quimioterapias; minha mĂŁe!)

MĂŁe, Pai ... PĂŁe
Amor Supremo
Verdadeiramente acalentador
Porto seguro
Sensível inspiração
A espelhar-me
A vida inteira ...
As vezes,
Entristeço por segundos
Por uma bronca merecida,
Que recebo com amor.
Aquele amor de MÃE ...
Incondicional.
Aquele amor de PAI,ou melhor de,
PÃE, constrangido e escrachado
A mostrar a todo mundo.
Aquele amor que me guia,
Aquele amor que começa e acaba em mim.
Que define o que sou,
Sem esforço algum meu ...
Mostro-me assim
Esperançosa e feliz
Ao mundo
Somente por refletir
O AMOR SUPREMO
Dos meus PAIS!!
Dos meus PAIS, sim, ...
Pois minha MÃE, não é só mãe
Ela é minha MÃE, meu PAI .. minha PÃE ...
Minha Super PÃE !!

Amor Ă© convite; nĂŁo coação. É persistĂȘncia; nĂŁo insistĂȘncia. É elogio; nĂŁo humilhação. É escolha, nĂŁo encolha. É lucidez; nĂŁo ilusĂŁo.

Pense no bem, faça o bem, acredite no amor... questione o que o sistema impoe, questione o que o inimigo impoe!

A paixĂŁo Ă© passageira, mas o amor Ă© para sempre quando se tem a vontade de amar eternamente.

Mas amor e sofrimento sĂŁo vida, e negando-se a eles vocĂȘ se nega a si mesmo.

VocĂȘ estĂĄ triste, Coelha? Fica contente, amor, fica contente. Eu queria tanto que as pessoas todas fossem mais contentes, Ă© tĂŁo bom ficar contente. A gente vĂȘ na rua todo mundo tĂŁo triste, por que as pessoas estĂŁo tristes? Ahn? Queria tanto sair por aĂ­ alegrando as pessoas, olha, nĂŁo fique triste, segura minha mĂŁo e vem comigo que te mostro o jardim da alegria com Deus lĂĄ dentro, vem...

Lygia Fagundes Telles
As meninas. SĂŁo Paulo: Companhia das Letras, 2009.

NĂŁo, nunca foi amor. Era uma parada mais legal.

É somente nas misteriosas equaçÔes do amor que qualquer lĂłgica ou razĂŁo pode ser encontrada. VocĂȘ Ă© a razĂŁo de eu estar aqui hoje, vocĂȘ Ă© a razĂŁo de eu existir, vocĂȘ Ă© todas as minhas razĂ”es.

A paixão testa, o amor prova. A paixão acelera, o amor retarda. A paixão repete o corpo, o amor cria o corpo. A paixão incrimina, o amor perdoa. A paixão convence, o amor dissuade. A paixão é desejo da vaidade, o amor é a vaidade do desejo. A paixão não pensa, o amor pesa. A paixão vasculha o que o amor descobre. A paixão não aceita testemunhas, o amor é testemunha. A paixão facilita o encontro, o amor dificulta. A paixão não se prepara, o amor demora para falar. A paixão começa råpido, o amor não termina.

Eu nĂŁo acreditava mais que o amor existisse, e a vida desmentia.