Indios
Nossos índios não aceitam espelhos; sim, os miscigenados que, ao vender seu voto, alimentam o ciclo de colonização das nossas terras, das nossas riquezas, destituindo, assim, nossa soberania.
A cultura secular dos índios Karajás que sempre habitaram principalmente as margens do rio Araguaia e que suas aldeias desenham uma ocupação territorial que hoje modernamente se vê como um espaço entre as regiões dos atuais estados brasileiros de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Pará. Por tradição são hábeis canoeiros, e por esta razão que este meio de transporte é tao sagrado e forte dentro de suas tradições sociais tribais e das historias e iconografia entre as lideranças religiosas. Eles também manejam com maestria os recursos alimentares aquáticos, do cerrado e da floresta tropical, composto por frutos e sementes do cerrado, produtos primários das roças de coivara e da ictiofauna principalmente do rio Araguaia e de pequenos lagos da região.Diante de toda esta riqueza histórica, artística, identitária, etnográfica e antropológica desde meus primeiros contatos locais com a etnologia indígena brasileira no período que morei na Amazônia, me encantei com os método de educação, da transmissão, da identidade, o modo de fazer, via a queima do barro, a geometria gráfica, as pigmentações pelo jenipapo e pelo urucum dos saberes originais da própria cultura ancestral oral karajas para as crianças das novas gerações. Assim como o registro, das recreação, dos saberes, da responsabilidade tribal e comunitária pela retratação na arte cerâmica do universo que eles chamam de nós mesmos. Pelo que aprendi ate aqui o nome, karajás advém de uma denominação da língua Tupy direcionado para um grupo linguístico que se autodenomina Iny (nós mesmos), composto por outros três: os Karajás, os Xambioás e os Javaés. Cada sub-grupo possui uma maneira própria de falar, havendo entre eles uma forte diferença lingüística entre os homens e as mulheres.Os Karajás se destacam pela sua arte cerâmica, em especial pelo modo de fazer as Bonecas, também conhecidas como licocos, ritxòò e ritxkòkò, e que tem sido o meu principal foco de atenção, entre muitas horas de pesquisa, estudos e mesmo colecionismo de raros e inestimáveis exemplares durante um pouco mais de 45 anos de minha vida ligada a arte e a cultura. Em meu entendimento, concluo que a principio o fazer das bonecas seria um atributo exclusivamente das mulheres por mais que eu já tenha adquirido exemplares diferenciados principalmente em madeira confeccionadas por homens, que vivem na comunidade tribal com certos atributos tribais diferentes mas dentro desta secular tradição, estes casos são muitos raros, mais registro que existem. Esse saber tradicional da forma de fazer as bonecas karajas foi objeto de um processo vagaroso e de muitos anos por parte do Ministério da Educação, da Cultura e do IPHAN para seu registro como patrimônio imaterial nacional brasileiro. Diante disso o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovou, no dia 25 de janeiro de 2012, o ofício e os modos de fazer as Licocos - Bonecas Karajás como Patrimônio Cultural do Brasil, para meu orgulho, de toda cultura karajas e para minhas quase um pouco mais de duzentas filhas e filhos, as nossas queridas bonequinhas.
Ele fala tanto de matar negros, índios, quilombolas, outro dia disse que mataria petistas. Talvez o autor se sentiu lesado pelo discurso e por auto defesa tenha tentado matar um homofóbico, intolerante e racista. Algo a se pensar! Violência gera Violência.
Para ser missionário não é preciso procurar índios a milhares de quilômetros.
Conheço muitos que não são índios com necessidades maiores, na periferia!
Índios inocentes e puros, eram antes de tudo profanos, ímpios e iníquos em suas tradições mais sagradas, feitas de sacrifício de inocentes e libertinagem.
Olhando o Japão na copa me veio a mente; este são os índios asiáticos que sobreviveram as guerras, aos terremotos, com sua escrita cheia de símbolos, são índios mesmo, e índios que dominam a tecnologia mundial hoje, é se não fossemos tão tropical e se não tivéssemos tanta riqueza, poderíamos ser como eles, livre desta corrupção que mesclou e colonizou com mão grande nossa nação brasileira.
Ainda somos índios. Ainda somos colônia. Só não nos interessamos tanto quanto os colonos se interessam pelo nosso país.
estamos entrando no campo de batalha, negros, brancos, indios, mistiços .. todos com uma hisoria diferente mas dentro do campo de batalha somos todos iguais, eu serei o primeiro a colocar o pé no campo de batalha e o ultimo a sair e ninguém, ficará para trás, vivo ou mortos voltaremos juntos pra casa
Vivemos em um país que não é nosso. Nossos ancestrais mataram índios e roubaram suas terras. Vivemos em um país que se ergueu com sangue e suor da África. Vivemos em um país que marginaliza sua história quando um brasileiro desconhece a barbárie que foi a escravidão, antes disso, a colonização. Brasileiros sim. Usurpadores também.
Síndrome de vira-latas
Mudos gritando
Cegos correndo
E o povo nadando na estupidez
Índios no palco
O colosso acordado
E o povo dormindo
Bêbados sobrios
Água com álcool
O preto mais claro
E a raça sorrindo
Esses critérios de família
Essa perseverança fraca
Esta ira irônica que chamamos de paz
A TV hereditária
Essas informações pacatas
Esse tédio viciante
Português estadunidence
Essa americana país
E preconceito preto e branco
Os índios não procura ser feliz com o dinheiro.
E não se preocupa em ficar sujo, por que todos os indígenas tem o que precisa e é muito rico pela natureza. E agente não precissa de mais nada porque o deus já deu tudo o que nós precisamos, mais os brancos estão acabando com o mundo querendo mais coisas do que já tem. Os índios são humildes, mas mesmo assim são exaltados, porque o deus nos criou, ele é o maior mas os brancos querem ser mais do que deus. O deus é humilde e não quer ninguém ou um dos seu filho (ser humanos) serem superior a ele. A álegria dos indígenas é vver...
Os racistas brasileiros me fazem rir deles. Denigrem os negros, indios, ciganos e nordestinos vida toda. No primeiro probleminha que lhes aflige, correm pro terreiro de umbanda. Ali ajoelham e pedem socorro pros Pretos-Velhos, caboclos, índios, ciganas e bahianas. Seria cômico, não fosse trágico.
Muita gente critica os Índios e suas lutas,mas quando se trata de defender seus bens, todos viram índios, nesse sistema capitalista de destruição da natureza, os homens brancos podem reivindicar, só os Índios que não.
Somos um povo novo, resultado da miscigenação de culturas mais antigas, como índios, europeus e africanos. Temos que ter orgulho do que somos, os primeiros de um mundo sem fronteira. Um país pacificador sem guerra e sem arsenal nuclear.
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