Incentivo a Leitura Lingua Portuguesa
Não sou delicada, não tenho leveza na língua. Sou palavras, grito. Nunca fui de calar olhares, sorrisos.Os raios que queimam meu corpo e minha alma distribuo em chamas, toques...aos sons de violinos e músicas.
Cuidado com a língua desenfreada, muito pode ajudar do que atrapalhar. Os sábios observam, enquanto o mal trama e fazem calúnia.
Eu posso engolir minha língua, posso morder meu indicador até sangrar, posso respirar dentro do saco de pão até sufocar, mas ela não vai morrer. Eu posso arremessá-la contra o chão gelado do banheiro, pisar alto e gritar forte, mas ela não vai desaparecer como a fumaça do banheiro. Sua marca de batom vai ficar registrada na minha xícara de zebra, seu sopro leve vai deixar meus talheres sobre a pia e seus passos pontuados vão amassar o que sobrou da festa. A sujeira continua lá. Bem no cantinho do lado bom da cama. Próxima ao interruptor e dentro do carro. A sujeira mora em mim e varre o que houver ao redor. Ela se sente à vontade no meu guarda-roupa e pesa a bolsa de mão. Já avançou para os novos cômodos e aos finais de semana habita a sala e a cozinha. Ontem achei um pedaço de azeitona dentro do lixo do carro. Ela sobreviveu mais de um mês e não cheirou mal. Eu prometi não tirá-la dali, mas ela desapareceu. Desapareceu naquilo que eu mesma criei como o ticket do estacionamento, o comprimido, a garrafinha d’água, o cartão do celular, a alça do sutiã, a trufa, o recibo, as chaves...
Criar hábitos é como aprender uma nova língua, não acontece da noite pro dia. Você precisa de um método, tempo e dedicação.
" As pessoas desejam estudar Espanhol, Inglês mas não sabe nem o Português, ei amigos a língua nativa primeiro por favor."
AROMAS
A língua segue o trilho
Da pimenta até ao beijo
Nos lençóis desalinhados
Como se a canela fosse vento
Deixo a tua boca faminta
Do desejo a noz-moscada
Soletro as velhas palavras
De amor em alecrim perfumado
Palavras generosas no sonho
Flor de rosmainho cruzado
Soterrado na prisão da vida
Noites numa só noite comprida
Num quarto só aromatizado de vinho
Desejo desfeito, refeito de aromas.
O coração se angustia...
A lingua, remexe-se, querendo por pra fora, oque já não suporta mas quardar.
Fluxos de sentimentos contraditorios, a todo instante.
O medo, a solidão, a duvida, pouco a pouco, nós consome.
o medo do que vira ou arrependimento do que já veio.
a Dor de lembrar que o tempo, é uma grandeza constante, e não volta, ou tão pouco se atrasa, para esperar a nossa decisão.
Por fim tudo silencia, porque amanha é outro dia, e essa angustia vai passar.
Ainda que eu falasse em "mistérios".
Ainda que eu falasse a língua dos "anjos".
Ainda que eu falasse todos "idiomas" humanos.
Se eu não falar a lingua:
Do Coração
Da Mente
Do Pai
Da Mãe
Do avô
Da avó
Do Tio
Da Tia
Do Irmão
Da Irmã
Do Primo
Da Prima
Do Vizinho
Da Vizinha
De quê me adiantaria?
o diabo quando incorpora na esposa, usa a língua dela para ferir a reputação e a virilidade do marido, cujo propósito é ameaça as fidelidade conjugal.
Que vontade de mascar minha língua como se fosse chiclete e saí sorrindo pelas ruas com um sorriso ensanguentado, um tom tão rosado que pareceria recheio de bubbaloo.
Língua de trapo quando morre, precisa de dois caixões, um para o corpo outro para a língua! Povinho mentiroso e fofoqueiro vem no mundo pra fazer volume! Bom mesmo é ser feliz... pra quê tanta maldade né?
Pátria expatriada
Sou de uma terra em que falar a própria língua revela torpeza, de uma terra em que o sotaque conta mais que o conteúdo da mensagem, da terra em que ter a pele parecida com o dia confere-te o previlégio vil de subvalorizar aos que com a noite se parecem, eu sou de uma terra assim!
Sou de uma terra em que agricultores e componeses têm as suas terras expropriadas de baixo de uma inerte consciência de um Estado que tem a agricultura como base de desenvolvimento, sou de uma terra em que paradoxos e antíteses nos são compatriotas, terra empobrecida pela riqueza alheia, eu sou desta terra!
Sou de uma terra em que tudo faz a população para se tornar cidadã, paradoxalmente o precário Estado tudo faz para converter os poucos cidadãos em população.... E o que será dos que nem cidadãos chegaram a se tornar? Eu sou de uma terra igual a esta!
Sou de uma terra em que se conformar com a miséria fraternal garante a riqueza subjectiva, da terra em que a noção do alfabeto torna-te inimigo do Estado, ambos somos desta terra, eu e a minha nação!
Sou de uma terra em que os recursos beneficiam os parecidos com o dia, de uma terra em que os compatriotas vivem de fragmentos dos cidadãos seculares, sou igual àqueles que clamam por dignidade e auto-determinação como nação, os desta terra!
Sou da terra em que a fraternidade nos une até que os direitos nos categorizem, deveres temos iguais, e até temos mais... Eu e a minha nação, nada queremos além de cidadania, sou da pátria da minha nação, uma pátria presente nas mentes dos nossos, eu e a minha nação!
Se o ser humano tivesse soluções igual tem criticas na ponta da língua, o mundo não teria problemas.
ESSA ANGUSTIA
Essa angustia, esse stress
... Uma prisão sem porta
porta sem janela
língua sem tramela
dias sem dobradiças
duvidas não ouvida.
Essa angustia esse stress
... Correntes com cadeados
aleijado sem muleta
banguela sem dentes
aglomeração de enguiço
encruzilhada com feitiço,
maleta preta.
Esse stress, essa angustia
... Escuridão sob gruta
choro sem lagrimas
nó que não desata
domino e as cascatas
fim do verde,
fim das matas, sede
... Chibata que bata.
Antonio Montes
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