Imensidão
'Na Força Do Amor'
Quando olho para o infinito vejo você a brilhar nas estrelas na imensidão que é nosso céu.
Como uma andorinha bate asas em busca do verão
Por você pulsa meu coração
Na força do amor que cada dia mais nos aquece
Me enlouquece me fortalece...
Me coloco em suas mãos
Como a alegria da andorinha que busca o verão.
É na força desse amor que posso dizer o quanto amo você.
É na alegria da andorinha
Que afirmo você é meu Rei e eu sua Rainha !
Tu és de todos os dias o meu bem querer
E na força desse amor eu afirmo mais uma vez que és tudo para mim ...
Tu não imagina o quanto amo você !
Maria Francisca Leite
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As palavras já não bastam pra dizer tudo que és, mas o coração, ele sabe e conta da sua imensidão.
É amor?
Sim, infinito.
Transeunte
Somos sempre viajantes
Nesta vasta imensidão
E em cada viagem feita
Seguimos pra evolução
Para um dia atingirmos
A completa perfeição.
Santo Antônio do Salto da Onça/RN
17/11/2023
Em simples versos , a brisa suave.
O barulho das ondas, a imensidão de pensamentos que viajam.
O recanto tranquilo, a melodia toca distante.
Tudo se encaixa perfeitamente
É um ciclo vicioso que faz voltar no tempo
O momento é perfeito!
O olhar perdido sustenta o que saudade faz questão de lembrar.
Poesia de Islene Souza
Quem é amado nem sempre percebe a imensidão do amor que recebe; só quem se doa sente, em silêncio, a energia infinita que pulsa no gesto de amar.
Nos altos voos da mente, em céus de imensidão,
Vagueiam sonhos vastos, livres na amplidão.
Nas asas do pensamento, em brumas e mistérios,
Desenham-se os amores, em etéreos hemisférios.
A embriaguez dos amores, doce e delirante,
Envolvendo o ser em um êxtase constante.
No baile dos sentidos, dançam corações,
Num ritmo encantado de paixões e ilusões.
Frutos do incerto, colhidos ao acaso,
Germinando esperança em cada novo passo.
Nas sendas tortuosas, onde o destino traça,
Brotam novas vidas, em terras de fumaça.
Punhos da força, erguidos em coragem,
Desafiam tempestades, seguem na aragem.
Na luta incessante, o espírito persiste,
Fortalecendo a alma, no desafio que existe.
Assim é a jornada, de voos e quedas,
De amores intensos, de vitórias e perdas.
Em cada pulsar, um universo se revela,
Na mente, nos amores, no incerto, na força bela.
Vivendo um sonho
Uma casa, o campo, você e a 20 km a imensidão do mar,
Agora é só acompanhar o Sol e a Lua subir e descer no horizonte.
Paisagens
A paisagem que vejo a minha frente é intensa e ao mesmo tempo me trás uma imensidão de paz,
da pra perceber a sintonia do sol com o mar, eles se entendem, formam uma imagem bonita e completa daquilo que é único e complexo,
as nuvens passando, os coqueiros balançando, um grupo de pássaros passam cantando e tudo isso sendo fotografado pelo espelho da piscina,
de mãos dadas, olhos nos olhos, respiração quase sem pausas,
naquele momento nasce uma memoria para a eternidade, a partir dali surge uma infinidade de histórias contadas e cantadas por uma vida repleta de várias belas paisagens.
No horizonte
O por do sol esta sendo engolido mais uma vez pela imensidão do oceano no se perder do horizonte. Sentado em uma pedra com os pés sobre a água vejo a beleza acontecer e me emociono ao recordar de momentos tão ricos vividos neste mesmo lugar tempos atrás.
A brisa chega trazendo nos seus encantos grandes lembranças do que foi bom naquele verão, consigo ouvir aqueles sorrisos, consigo imaginar aquele rosto perfeito de perfil olhando para o mar, são tantas emoções reunidas que em palavras é difícil caracterizar.
Uma música começa a tocar e a melodia é o retrato idêntico daquele dia, lágrimas descem, a saudade aperta, mais o que fica é guardado no por do sol aos braços do horizonte sem pressa de um novo amanhecer.
detalhes, pétalas
vasta é a imensidão que o olhar percorre.
Multidão vazia,
pensamento aflito,
causas e motivos do instante quase insano.
Se foi ou não está,
aqui não vi,
não senti,
não passou, restou.
Meu dia sempre começa com o vôo manso da saudade sobrevoando a imensidão azul do teu céu. Tangenciando esse horizonte tão repleto de beleza. Nele a distância se dilui, meu olhar se alarga, o tempo ganha conotação de poesia e com a leveza da plumagem te toco, beijo-te a pálpebra insone com cheiro de sol nascendo.
em cada mergulho, te sinto mais perto.
mas não sei o que pode surgir
vindo da imensidão que habita aqui.
pois nessa vida, existem mundos
que nem a galáxia pôde descobrir.
aqui em baixo, você não se sente só?
você representa tanta grandiosidade,
santidade, claridade.
mas você se sente assim?
ou só ocupa um grande espaço
preso em um buraco?
é estranho o quanto somos parecidos.
você observa o mesmo vazio que eu,
lá eles não aceitam muita demora
e nem gente hipócrita.
engole o choro, supera e volta.
assim como aqui,
as pessoas somem e voltam para abraçar
ou até guerrear.
já outros, nunca voltarão a ver seu lar.
mas nunca saberemos o caos
que elas trazem e o quanto vai nos bagunçar.
por incrível que pareça,
sei como é se sentir assim.
é uma imensidão que ao mesmo tempo
que te acolhe, te assusta.
mas vou ter que aceitar que a vida é assim,
até o dia que me deem um fim.
o maquinista deu a partida,
o apito assoou na imensidão dos universos,
o cheiro de fumaça invadiu os vagões
e os trilhos sumiam assim como as velhas paixões.
agora me restava acostumar com o barulho de cada pirueta
ao passar de planeta em planeta.
a partir dalí, entendi que sempre existiram mundos imersos:
alguns com pensamentos adversos
e outros sonhando em serem descobertos.
as cores do céu saltavam,
vozes de dentro do meu corpo ecoavam
como gritos de felicidade,
que iriam desde o mais novo até a maioridade.
já que antes eu não tinha data pra comemorar,
meus dias eram de par em par,
apesar de ser tão disperso, sinto que o meu próprio universo tornou-se o meu lar.
eu viajava por cada vagão como um alien superstar
entendendo que eu poderia sim fazer sentido
mas não em qualquer lugar.
era como harry indo para hogwarts,
era novo mas sabia que alí era onde sempre deveria estar.
eu funciono a mil quilômetros por hora,
assim como a provável velocidade desse trem
que entram estranhos ventos novos
me lembrando de quando eu vivia sem.
a atmosfera azul formada pelos 70% de água
foi tomada pelo obscuro do espaço
que parecia vazio,
mas ainda ocupava grandes pedaços
e brilhava com o encadeamento do resto das estrelas
se partindo em milhões de estilhaços.
"código terra", era o som que o maquinista emitia em cada vagão
informando a próxima parada indefinida e até então, indecifrável
a qual eu escolheria mesmo temendo a tensão
já que às vezes parar em algum lugar é a única opção.
desci do vagão, senti uma estranha sensação:
era como se um buraco negro me sugasse para outra dimensão.
a criação de um recomeço, um renascimento, a volta de quem foi embora cedo
mas se me der vontade de mudar ou se me der medo,
volto a esse trem e crio um novo enredo:
mas silêncio, isso é nosso segredo.