Ilusão Imbecil
Ter boa autoestima não é se iludir em ser o que não se é, mas sim aceitar a si mesmo como tal, modificando o que se pode modificar e aprendendo a amar o que não pode ser modificado.
As ilusões sempre estão recheadas e rodeadas de infelicidades. A realidade também, mas, isso, podemos mudar algo.
Abraçar uma pessoa, se sentindo nos braços de outra... Beijar uma pessoa imaginando ser o lábios de outra... Entregar seu coração a pessoa... que você queria que fosse outra!!😞
O DESTINO
Engraçado esse tal destino,
Hoje estamos juntos,
E amanha podemos não estar...
Por que tão difícil lhe ter comigo ?
Lembro dos domingos,
Era tudo tão perfeito,
Sempre foi eu e você,
Até aparecer os amigos
Não devemos culpar o destino
Mas sim aqueles amigos,
Que sempre queriam estar em nosso lugar
Não apenas só como amigo !
SUBSTITUÍVEL
A pior coisa que existe,
É você sentir-se
Uma pessoa substituível,
O que ocorre no presente !
Hoje já não entendo
Mais esse mundo,
Hoje você é presente,
Amanha se torna passado !
Entendo pelo meu lado,
Ontem eu era a melhor pessoa,
E hoje...
Cada um no seu quadrado !
Assim segue o mundo,
Um substituindo o outro
Enquanto eu...
Eu sou aquele sempre substituído !
As palavras são armas poderosas: com elas, as pessoas te conquistam, te iludem, te machucam e chegam a te convencer a passar por tudo de novo.
Palavras corrompem meus sentimentos
sentidas com muita emoção
de frases escritas
de uma simples ilusão
Se...
Essa tristeza quase concreta
Se não fosse meu sorriso
Essa história quase real
Se não fosse a ilusão
Esse medo quase perfeito
Se não fosse minha a solidão.
Enide Santos 17/03/19
Quando eu te vi
Na minha frente
Vi que o amor
É tão diferente
Eu inocente caí sem querer
Foi de repente
Nem deu pra perceber
Eu acho que pirei
Meus pés saíram do chão
Eu posso até voar
Segura o meu coração
Até me belisquei
Será que é ilusão
O que eu senti não dá pra explicar ou cantar numa canção
Você desperdiçou o amor
Partiu e nunca mais ligou
Você me complicou, usou
Fugiu com a minha paz
É assim, só ilusão
A sina de quem ama
E se entrega à paixão
Destinos que se atraem
Pra desencontrar
Segredos que se escondem
Pra tudo acabar
Como podemos saber o que vai acontecer na terra depois da nossa morte?
Todos se esforçam para ter o melhor desta terra; contudo, o seu apetite jamais se satisfaz.
O que tem o sábio a mais do que o tolo?
O que tem o pobre que sabe andar perante os vivos?
É muito melhor ficar satisfeito com o que se tem; do que estar sempre querendo mais.
Isso é ilusão; é angustia de espírito.
Hoje, só hoje, comecei a perceber o quão incrível o deserto é. Estive andando nele... comecei a dar alguns passos, andei milhas de distância; as miragens começaram a aparecer. Estava sedento! sedento de você. Neste deserto, comecei a imaginar como seria se tivesse um jardim. Os pensamentos foram a mil... imaginei você. Você era a flor mais bela. Comecei a cultivá-la. Cheguei e você já estava. Linda. Formosa. Exuberante. Exalante. Um brilho incrível. Indizível. Pensei que fosse uma rosa, uma orquídea, ou outra flor invejável. Andei nesse deserto, fiz morada. Queria ser eterno. Esse deserto me reservava grandes surpresas, assim como o universo vai se revelando aos poucos, vai mostrando as suas nuances, os buracos negros, as suas constelações, as suas dimensões – você se revelou a mim. Viajei no deserto, no tempo, nesta imensidão árida, arenosa. Nele, estava você. Você sempre esteve lá. Agora, te vejo diferente, começo a te regar, cultivar, cativar, ceifar, te pegar. Pego no inimaginável. Na penumbra. Naquilo que um dia ousei pegar, cheirar, sentir, florir. No final da caminhada, percebo que você não era uma rosa, tampouco uma orquídea. Surgiram-me indícios que eu estava cultivando no jardim errado. Eu estava a capinar em um terreno que não era para mim. Reguei, cultivei, cativei, dei amor, podei, flori, ajudei a criar os pendões, as pétalas, as sépalas, o botão... ledo engano. Descobri que a minha tão sonhada rosa, na verdade, era um girassol. Gira, GIRASSOL. Enquanto eu a cultivava, lhe nutria, lhe beijava – mesmo na miragem – ela estava a olhar para outro jardim, para outro beija-flor, estava inclinada para outra direção. Senti-me indiferente. Percebi que ela o acompanhava, ela se inclinava em sua direção, a sua luz invisível o chamara a atenção. Creio que não me restava nada mais a fazer a não ser guardar os meus instrumentos de jardineiro e contemplar a miragem que criei deste deserto árido com status de jardim fértil em um solo arenoso num momento de sequidão. A minha rosa era um girassol, ela estava a olhar para outem, para outro sol, outro beija-flor. Enquanto eu a regava, ela acordava todos os dias pela manhã e procurava esse sol e ia a sua direção, ao seu encontro, se voltava para ele, ficava mais amarela e irradiante ao receber as luzes desse sol que a deixava em um amarelo ouro impecável. Do deserto, fica em mim a lembrança da rosa que um dia reguei, cativei, cultivei; a mesma rosa que virou um girassol em um belo raiar do dia. Recolhi-me ao meu jardim. Antes, florido, agora, em botão. Daqui, contemplo o girassol que um dia foi rosa em meu jardim. Neste momento, este girassol está tremendamente feliz sendo cultivado por outrem, por outro jardineiro, sendo beijado por outro beija-flor. O beija-flor a alimenta do néctar da vida, o almejado, o tão sonhado momento florescedor. Por um momento, quisera eu te ter como minha rosa, porém o sol me fez uma surpresa e te apanhou quando eu menos esperei, nesta miragem sentimental deste deserto árido que neste momento nomeio de você, o girassol que um dia foi a minha rosa, a minha rosa cheia de espinho o qual me deleitava em seu néctar, nas suas pétalas, na usa beleza impecável.
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