Ilusão
"Em um mundo onde a mentira se veste de verdade, a autenticidade é a espada que corta a ilusão, revelando a essência oculta."
Uma falha.
Tudo que eu sei.
Se derrete em lodo lúgubre.
A realidade se torna uma mera ilusão.
Uma carcaça vazia me chama.
Olho a humanidade em prantos
Talvez acharei a cura
Ou me perco do meu corpo.
Observo minha pele borbulhando em depravação.
Busco reconfigurar meu ser
Ou perderas-te para sempre nesse abismo inexistente.
Minha alma é única
Ela não deveria se transfigurar
Minhas verdades e ideias são dissipadas pelas águas turvas da aflição.
Lentamente distancio e vislumbro, algo que já foi vivo algum dia.
A ilusão é o berço do amor; sem ela, ele fenece. A própria natureza do amor parece inseparável do véu das idealizações que o envolvem. Em suma, onde não há ilusão, o amor não encontra guarida.
A mudança é parte quando a educação remove a ignorância de vidas que, vivem a lástima por ilusão imaginando viver um paraíso.
É tudo uma ilusão.
Faça o bem sem se importar com as circunstâncias de vida de cada um 1️⃣.
Apenas faça o Bem.
A sua recompensa virá de Deus, e nem sempre de quem você ajuda.
A essência do ser reside na simplicidade do sentir, onde o tempo é mera ilusão e a plenitude, a única métrica.
Hoje li num post de uma colega: “A favela venceu”.
Mas não, essa frase é uma mentira — uma ilusão fabricada pelo sistema para parecer que todos da favela venceram, quando na verdade a maioria ainda sobrevive.
Na minha humilde sapiência cercada de ignorância, ouso dizer: esse slogan é um engodo — uma falácia vendida para enganar os sábios sem sabedoria da pseudo-academia, que forma, informa e deforma jovens universitários e ex-acadêmicos com sua viseira de cavalo e diplomas vazios de consciência social.
A academia se alimenta de factoides, de narrativas polidas sobre uma universidade plural, inclusiva e democrática — mas é tudo cena. A maior mentira que criaram foi essa tal educação para todos, enquanto seguem impondo provas excludentes, currículos eurocentrados e critérios que invisibilizam quem vem da margem.
A favela só terá vencido quando não for mais favela, quando seus moradores tiverem dignidade garantida: comida na mesa, saneamento básico, educação de verdade, saúde pública eficaz e segurança sem medo.
Até lá, quem vence são os corpos isolados, as exceções que viram manchete.
Mas não — a favela, como coletivo, ainda não venceu. E talvez nem tenha sido feita pra vencer dentro desse jogo viciado.
Sei, tudo pode ser ilusão
Mas não é assim uma paixão?
Apenas fique aqui, só mais um pouco
Deixa eu te sentir
- "Nas Entrelinhas"
"O desejo de sonhar alto só assusta quem escolheu se acomodar na ilusão da segurança" - Luciano Fournier
Fomos (todos) criados na mentira, na ilusão e depois quando somos jogados no mundo, começamos a entender que não é bem assim e o pior é que quando você volta para pedir explicação lhe silenciam e isso nos torna covardes, nesse ponto temos duas opções ou abaixa a cabeça e segue arrastando as asas ou levanta a cabeça, olha para trás e fala um "vaitomarnocú" (uníssonico) e criamos nossas regras.... Assim, acredito, a Alma cria asas e alça vôos altos....
Rejeitados, renegados, comparados
Por anos vivendo na ilusão
Enganados e manipulados
Aos poucos as vendas vão caindo
Sobrando a dor e a falta
Mas ainda assim é melhor que o cansaço mental e emocional de viver uma vida inteira em busca do que nunca vai ter
Recomeçar e renascer
Aprender a viver várias vezes
Desistir não é a saída
Estamos aqui
Unidos e sobrevivendo ao caos
Onde nossa existência é a nossa revolta e vingança
FEIÇÃO DA POESIA (soneto)
Amo a poesia pelo que é a poesia
Pela ilusão que há no teor a dizer
Sem importar com a reta simetria
Se tem paixão e na prosa a dor ter
Amo a imaginação, a vária surpresa
O deparar, quando sentimento há
Enchendo o versar com gentileza
Sem se preocupar de como será
A poesia é bela, só saber cantá-la
Pois, a sua soada na alma badala
E a sedução se põe a nos arrastar
Pôr a chorar se o pesar atormenta
Sorrir, caso a magia se apresenta
Afinal é provar, apreciar e delirar...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/07/2025, 16’21” – Araguari, MG
Na vida, tudo é uma grande ilusão! Você não tem nada, você não é nada. Somente vive e se alimenta de seus devaneios!
AMOR QUE FREIMA (soneto)
Versos meus que chamei de ilusão
Devaneios, mas cheios de sentido
Suspiro, sussurro, na dor escondido
Versos meus a que chamei paixão
O ardor cultivei, tive sofreguidão
Também, de afeição fui servido
Nesta versificação estive aluído
Ora cá, ora acolá, varia emoção
Romantismo na rima foi colocado
Onde o meu versar fica debruçado
A espiar o existir a se movimentar
E direis, versos meus, ainda teima?
Como negar a um verso apaixonado
Se meu canto tem amor que freima.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24 julho, 2025, 19’56” – Araguari, MG
Quem soma o próprio tempo aborrece o horário; veste uma carapaça de ilusão fingindo não reconhecer as atividades que o condenam.
Reencarnação? Alma vagando? Fantasmas? Tudo isso é ilusão que afasta da verdade. A verdade liberta: a alma é o ser vivente enquanto respira!
Amei um amor despedaçado,
que veio com bagagem de ilusão,
problemas e dilemas na contramão.
Fugia de conflitos, de lamentos sombrios.
Mulher, me perdoa
não posso caminhar contigo
carregando o peso dos teus sofrimentos.
poeta errante
como ventania desajeitada
alma pela estrada
ilusão encantada…
vivo eu a velhice
no silêncio, meninice
sem crendice...
apenas vivendo
pouco querendo
ou tendo...
afinal, a vida
de uma orquídea, adiante
bela e breve,
a cada instante...
diversa, em verso
assim vou, vibrante
[…] disperso
eterno poeta errante...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/07/2020 – Triângulo Mineiro
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