Identidade
A igreja perdeu sua identidade espiritual e poder de Deus a ponto de, em vez de buscar a cura de enfermidades, a resolução de causas impossíveis e a expulsão de espíritos opressores, agora apenas encaminha as pessoas afetadas para instituições que tratam desses assuntos de maneira convencional.
A Tríade da influência na construção da identidade de uma pessoa é:
1- A genética (natureza, personalidade)
2- Criação (Ensinamentos recebidos)
3- Escolhas pessoais
A linguagem neutra oferece representatividade e padrões de identidade social para pessoas não-binárias.
Mas acredito que, por si só, não irá resolver as questões relacionadas a identidade psíquica.
Há pessoas que escolhem a dor como identidade.
Apreciam o sofrimento como uma marca da salvação, um caminho para o paraíso, para a eternidade.
Embora a biologia seja um fator inicial, a identidade de gênero se desenvolve ao longo do tempo, influenciada por micro-momentos vividos que ajudam a compreender e reconhecer-se na diversidade dos gêneros existentes.
A atual tendência de integrar distúrbios à identidade reflete-se no rápido autodiagnóstico online, tornando frases como 'Sou bipolar, tenho TDAH' em uma forma de apresentação banal.
Nas plataformas de mídia social, a relevância não está mais intrinsecamente associada à identidade ou autoridade pessoal, mas sim à habilidade de atingir uma audiência significativa.
Este fenômeno é observado em uma diversidade de temas.
Anteriormente, as pessoas mantinham discrição em relação à sua identidade, enquanto atualmente a reivindicam de forma ostensiva.
Esse fenômeno apresenta aspectos positivos, pois reflete um ideal de justiça, onde grupos anteriormente marginalizados agora buscam reconhecimento de seus direitos universais.
No entanto, em alguns movimentos, observa-se um excessivo fechamento em guetos, o que pode acarretar um risco de fragmentação social.
Surge então a reflexão sobre se não estamos, de fato, enfatizando em demasia nossas diferenças em detrimento do que nos une em comum.
Nem sempre a política de identidade traduz a identidade política que cada membro da comunidade possui.
O sucesso virou imperativo moral,
a identidade se molda no consumo,
e o trabalho invade a esfera privada.
Vivemos cercados por crises permanentes — de identidade, clima, política, representatividade, coletividade, saúde mental, finanças, ética, cultura, educação...
Todas, de algum modo, precarizam o horizonte, turvam o futuro e enfraquecem nossa capacidade de sonhar sentido, traçar planos e cultivar esperança. Enfrentar essas crises exige mais do que respostas pontuais; exige restaurar a capacidade de imaginar o amanhã e o desejo de construir novos caminhos.
Favela passou a ser comunidade, marketing comercial, pobreza com nova identidade, gourmetização, cosmética social.
Enquanto isso, o hiato da desigualdade só faz aumentar
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