Ideal
O brasileiro não cultiva o ideal de uma vida intelectual. Apenas valora um símbolo que teoricamente a um conjunto de conhecimento se refere. A fim de terem, "por certo", um escalonamento social.
Amor próprio é o remédio para seu bem está.
Aceitação é o caminho ideal para alcançar o amor próprio, e lá chegar na felicidade.
Muitas vezes o tempo não é um obstáculo, mas sim o pretexto ideal, pois sendo ele um medidor de prioridades, achar-se-á tempo para aquilo que é considerado mais importante.
Amor Próprio
Em um mundo ideal, todos aprenderíamos na infância a amarmos a nós mesmos. Cresceriamos seguros do nosso valor e merecimento que, espalhando amor aonde quer que fossemos, deixando nossa luz brilhar.
Se não aprendemos o amor próprio na juventude, ainda há esperança.
A luz do amor está sempre em nós, não importa quão fria esteja a chama.
Ele está sempre presente, esperando uma fagulha que o inflame, esperando que o coração desperte e nos leve de volta para a primeira lembrança de ser a força da vida dentro de um lugar escuro esperando para nascer - esperando para ver a luz.
Bell Hooks em seu livro: "Tudo sobre o amor - Novas perspectivas".
A religião é como um vasto rio que busca o mundo ideal de paz. Um rio que até chegar ao imenso mundo de paz, percorre um largo caminho, encontrando no meio vários afluentes. Os pequenos afluentes, quando se unem ao rio principal, deixam de ser afluentes para se tornar parte desse grande rio. Assim, eles se tornam um só ser.
Não há caminho mais curto para construir o mundo pacífico ideal que o casamento intercultural. De outras maneiras, não se sabe quanto tempo iria demorar, mas através do casamento intercultural a paz pode ser realizada logo na segunda ou na terceira geração.
Não existe ninguém que possa amar a si mesmo e não existe ninguém que possa concretizar um ideal maravilhoso sonhando sozinho. Sozinho, é impossível se sentir feliz ou falar sobre a paz.
Qual é a finalidade da religião? Construir o mundo ideal de Deus.
Os religiosos, que conduzem a humanidade para o mundo ideal, nunca
podem se esquecer por um segundo sequer que cada um ocupa a posição de mensageiro da paz.
O ser humano ideal para um mundo ideal, sabias palavras, mas o Telúrico está longe de chegar a esta evolução, pois só há manipuladores e manipuláveis neste mundo de expiação, não precisamos de religião para conversar com o supremo, respeitando todas elas, precisamos apenas sermos hoje melhores do que ontem, sem seguirmos a cartilha de ninguém, mas sim a nossa, baseados em nossa experiência.
"Que angústia, saber que o momento é o ideal para falar e acabo por não encontrar as palavras certas.'
PANOPTICON
Pan-óptico é um termo utilizado para designar uma penitenciária ideal, concebida pelo filósofo e jurista inglês Jeremy Bentham em 1785, que permite a um único vigilante observar todos os prisioneiros, sem que estes possam saber se estão ou não sendo observados.
Michel Foucault, em sua obra Vigiar e punir, caracteriza o panoptismo como um poder na forma de vigilância individual e contínua, com intuito de controle, castigo e recompensa, e também como forma de correção.
Alguma semelhança com o ambiente virtual contemporâneo?
Hoje em dia, quem trabalha com redes sociais ou as usa como forma de entretenimento e tem um smartphone desatualizado, se vê obrigado pelo avanço da tecnologia a adquirir um novo aparelho com mais recursos, mais funções, mais opções. Opções essas que propiciam aos criadores e sócios uma nova forma de monitoramento.
Se falamos algo próximo ao celular, vemos uma propaganda relacionada logo após em uma rede social ou site. Se temos contato com a internet e um sistema de GPS, empresas e pessoas podem nos rastrear facilmente e ainda por cima olhar toda a rota que fizemos. Se temos uma opinião a respeito de algo, o senso comum moldado pelos usuários de determinado círculo virtual pode mudar rapidamente nosso paradigma.
Tudo isso acontece na grande maioria das vezes de forma inconsciente. Seguimos um padrão imposto por determinado grupo sem nos darmos conta de que aquilo é baseado no que falamos ou por onde andamos. Há um controle sutil que molda o nosso caminho conforme as informações que deixamos à vista. Somos observados e controlados sem percebermos.
Isto significa que não devemos mais nos expor ou não seguir as novas tendências da tecnologia? Não. Mas o senso crítico e o observar são ferramentas essenciais para que não caiamos numa espécie de predestinação tecnológica. Já dizia um escritor chamado Tony Robbins: “Porque se não dirigirmos nossos pensamentos, cairemos sob a influência daqueles que nos condicionariam para nos comportarmos como desejam.”
