Horizonte

⁠A música, é a dança da Alma,
Quando o horizonte,
Se veste com a harmoniosa,
Luz do Sol!

⁠Por Só Sol

O sol se põe,
mas nunca é só um pôr do sol.
Ele dança na linha do horizonte,
escorrega lento pelo céu,
como quem promete sumir,
mas nunca parte de verdade.

Pisca em tons de ouro,
derrama fogo sobre o mar,
e, num sussurro de luz,
diz que amanhã volta.

Nunca se perde,
nunca se esquece de ser sol.
Brilha onde os olhos não alcançam,
suspira calor em outras terras,
ilumina, mesmo quando não o vemos.

Porque ser sol
é mais que estar à vista—
é existir,
ardendo eterno
em si.

⁠Correr em vão ao novo horizonte,
o lutar da alma, pra subir o monte,

Amar em silêncio, que nos consome,
A entrega plena, por um dom sem nome,

Nesta prisão que insiste nos apartar,
com laços nos prendem, sem desatar.

⁠O horizonte é gigante e espera que você se envolva nesse seu grande presente.

Quando olho para o horizonte, vejo o infinito me convidando para ir mais longe.

O horizonte da imensidão, a certeza pura da beleza de Deus nas alturas e no chão.

⁠Viver e amar, e quando o Sol raiar, caminhar na praia e sentar na areia, para olhar o horizonte do mar.

⁠Quando o galo canta de madrugada, a passarada fazendo alvorada, o sol nascendo no horizonte atrás dos montes, ilumina serras e baixadas, é Deus clareando a terra, amando os filhos seus. Sorria você é uma pessoa amada.

Só poderá avistar a linha do horizonte aquele que estiver à altura de gigantes

⁠É sempre bom admirar o horizonte enquanto se calça os sapatos

“A distância entre a praia e o horizonte é o mar.”

“Não é necessário ir à praia para ver o horizonte.”

⁠A caminhada te acolhe
Dizendo o horizonte à percorrer
O silêncio sauda
Combatendo o medo
No universo das incertezas
Uma pausa não é um luxo
Equilíbrio do corpo e mente
Uma escada, uma ponte
Vida de pensador e sonhador
Vitalidade e persistência
Para recomeçar de novo.

TEMPO FAQUEADO
Afiado raio de luz
Faqueando o horizonte
Cutuca o homem pra sina
Picaneia o corpo em sobressalto
Existência diminuta
É preciso andar mais alto
Sem deixar de estar atento
Cada dia vai um tento
No laço vai um couro, nem sempre bem tratado
Não há tempo ... há muita lida
E assim se vai a vida
Que já exige algum remendo
Mas pra nada se tem tempo
Sem saber que é vingativo
Logo ali na encruzilhada
Que não admite mais retorno
O raio perde o fio,
“Amolado” com o que não importa
Vai se fechando uma porta
De chegada ou de saída
Por certo não sei
Deixando aqueles que amei
Estocado pelo mesmo tempo: que “é...rrei”!

⁠APENADO
Lá onde finda o horizonte
O sol parece ir dormir
Estrelas roubam a cena

Anseios vão em reponte
Rotina a se repetir
A noite não vem serena

Na inquietude há uma ponte
Clamando novo porvir
Não repousando nas penas.

⁠"RE"CATAR"SE"
Num horizonte cinzento
Para alguns "hard case"
Aqui que nem um jumento
Ficando na mesma fase
Faz falta o atrevimento
Pra se buscar a catarse.

⁠PENEIRAS
Sorvo as coxilhas do horizonte
Com os olhos de quem vai longe
Ao peneirar o que é importante
Consciência cobra e não responde
Davi e Golias são gigantes
Buscando um Sol que Deus Reponte.
(Alfredo Bochi Brum)

⁠ALVO PESQUEIRO
São flores a mira do horizonte
E o seu alvo o despertar do sol
N’algum lugar não se sabe onde
Ajeita na alma a ceva pro anzol
Cedo ou tarde já não mais se esconde
Fisgando amor antes virar pó!

⁠ALMA ESPIRITUOSA
Em silenciosa Fonte
Um verbo que Alguém conte
Fez Luz no horizonte
Terreno pra ser ponte
Vida pra ser usada
Firmeza na jornada
Em construção da escada
À Divina escalada!

Não arraste ou puxe alguém para subir junto a montanha, tem pessoas que não suportam novos horizontes.