Hoje a Felicidade Bate em minha Porta
Escrevo pra minha alma respirar
Escrevo pra minha alma não se afogar em tanta mágoa
Deságuo em palavras para salvar minha alma
É aí que encontro minha calma.
Inseguro de mim, tentei apagar minha história. Impossível, vi, pois havia escritas definitivas. Me reescrevi sobre elas.
Minha oração
Eu me rendo a te adorar
Senhor, Deus meu, Deus do universo, Deus do infinito, Deus que não se pode calcular, Deus de Abraão, Isac e Israel, pai de amor que sacrificou o perfeito filho, esse intercessor Jesus, pelo espírito santo que nos foi concedido, és Deus que brilha os dias e onde se põe as estrelas, Deus de sinais, prodígios, de todo amor, compaixão, piedade e misericórdia, és a espada da justiça, és escudo de povos e nações, és a palavra da verdade, és o mistério e todo segredo que se oculta.
Chamo por ti, chamo pela tua benignidade, és aqui um relés mortal, um corpo que viaja nos terrenos arenosos e duvidosos, és aqui um espírito necessitado de sua força, és aqui um simples grão, sobremaneira uma insignificante pessoa, tão fraco e pequenino, tão incapaz e tão miserável, principalmente quando a ignorância de não aderir suas medidas senhor, de fato já fui tomado de orgulho, vaidade, olhos altivos e anseios delirantes, sou este que sem ti meu pai querido, sem ti altíssimo, sem o teu olhar e sem tua medida fico, sou incalculavelmente desprezível.
Pela dócil maneira de amar teus filhos, ao que o senhor prometeu abrir a porta para os que batem, ao que tens deixado teu espírito quando o perfeito se foi na cruz, preencha este teu filho, ao que possa saciar do teu espírito, que a disposição e a redenção de toda condição racional na integridade da sanidade e no fortalecimento de todo entendimento para busca-lo, senhor a que seu nome seja glorificado na minha vida, de maneira que minha família e todos aqueles que chamam por ti possam experimentar do seu renovo.
Em nome do senhor Jesus, oportuna a povos e povos conhecer a ti, suas maravilhas e proezas, onde o mundo venha a se inclinar a ti senhor.
Giovane Silva Santos
Mesmo que eu seja desinteressante
Mesmo que minha insegurança se faça presente
Mesmo que eu seja chato
Mesmo que minha vida seja monótona
Eu sei que posso viver
Mesmo sem muitos ao meu lado
Mesmo que seja tudo melancólico e solitário
Têm horas que as minhas atitudes parecem estar assíncronas as dos demais seres a minha volta, mas continuo, porque a minha paz não está aos olhos de quem vê, mas dentro, onde só eu posso, inclusive sentir.
Estrela da minha poesia
A Maria Taquara!
Mulher vestida de mistérios da lua
Grávida de estrelas a dançar nas ruas
A sinfonia universal das noites sem carnavais
Tinha no olhar a iluminação e a força solar
No coração a conjugação perfeita do verbo amar
Muito além da compreensão de meros mortais
A alma composta de poesias, inspirava alquimia
E os viventes imperfeitos, produziam ironias
Mas era musa esculpida de barro sagrado e nada lhe atingia
Feito deusa alada, trazia seus sonhos sobre a cabeça
Em sintonia com o céu seu espaço de realeza
A adornar lindamente a paisagem cuiabana, com certeza
Destoava do cotidiano corriqueiro e trivial
E esculpia seu itinerário com argila surreal
Seu mundo era livre, indefinidamente atemporal
Hoje deslumbrante, desfila na Via Láctea
E entre divas reluzentes, superou a estrela Dalva
Maria que brilha, Taquara que guia a estrela da minha poesia...
Do livro: Deusas Aladas
Estou grávida de Marias
À Querida Maria Taquara, minha irmã, meu anjo alado...
Estou grávida de Marias
Maria Estelar de doçura sem igual
Maria Solar de beleza universal
Maria Alegria acorde de melodia
Maria ousadia força motriz da magia
Maria Taquara eternidade de toda seara
Maria passado, presente futuro
Maria liberta de toda grade de todo muro
Maria feminina eterna flor que fascina
Mas há mentes doentes que inventam e profanam
São meros e insignificantes mortais
Construtores de moralidades insanas
Suas calças compridas tinham rendas e babados
Suas blusas floridas provocavam olhares embasbacados
Seus turbantes africanos tinham cores indecifráveis
Era pura alegoria, mulher que inspirava filosofia
Nasceu para ser rainha e iluminar travessias
Maria que transcende toda mera fantasia
Quando chegava às margens do rio para o banho de alquimia
Era reverenciada pelas ondinas do reino da sabedoria
Para demonstrar sua gratidão convocava a ancestralidade
Olhava para o céu, dobrava os joelhos e estendia as mãos
Entoava lindos cantos de amor, carinho e devoção
Até as águas paravam e rendiam a tamanha encantação
De volta, subia a avenida com sua sombrinha dourada
Era tão bela quanto Oxum com seus decotes ousados
Seus olhos misteriosos provocavam um rebuliço danado
Ah se alguém achar que estou mentindo
Convoco para um desafio com meu cajado enfeitiçado
Mas ninguém mexe com Maria, minha irmã, meu anjo alado...
Do livro: Deusas Aladas
Eu sigo com meus sonhos e meu violão
Foste embora da minha vida
Jurando amor sincero e infinito
Inebriaste-me em seu perfume paradisíaco
Com poéticas declarações de amor
Mas eu sobrevivi naquele jardim, agora sem flor
Desejava conhecer o mundo dos desenganos
E feito cigano partiste sem nenhum apego
Ao encontro do vazio das reticências
Peito aberto de encontro ao vento tempestuoso
Se aventurando na sorte da imaturidade
Seus negros olhos perderam-se na cor da noite
E nessa obscura fusão deixaste sangrando meu coração
Levaste na bagagem apenas a coragem, nada mais
Queria para si o indecifrável talvez um pingo no i
Quando a noite desce sobre o sol ouço soluços algures
Hoje absorta em tantas reminiscências
Invade meu sonho repousante para falar de amor
Enquanto o dia me deixa em estado de vigília
Velando contra os pensamentos de outrora
Que faz de mim refém de uma inacabada história
Deixa pois, esta sôfrega alma voar pelo azul
E retecer uma nova história de amor
Cujo personagem central não tem medo de ser feliz
E pintar o recomeço com todos os tons e oferece nova cor
Enfim, sobreviver longe dos riscos, desafios e desamor
Se ainda continuo viva é pela arte da reinvenção
De alimentar o sonho de ser estrela em outra constelação
E deixar nascer à flor no terreno ainda árido desse coração
Não volte, por favor, um dia saíste livre seguindo seus passos
Por Zeus deixe-me em paz repousar no meu regaço
Não perturbe o silêncio das minhas madrugadas
Reinvente seu mundo e seja muito feliz
Eu sigo com meus sonhos e meu violão
Feliz na estrada compondo belas canções
E na linha do horizonte darei novo alento ao meu coração
Do livro: A Última Valsa
Sou mãe biológica de poesias
A Inês, minha amada sobrinha
Tenho comigo que sou mãe e não sabia
Sim, sou mãe biológica de poesias
Como tenho as portas da alma aberta
Elas chegam de mansinho
E se abrigam no meu útero com carinho
Nascem naturalmente, sem dor, sem fórceps
Sem traumas e sem gritarias
Não escollhem o horário e nem o dia
São libertas de qualquer imposição
São repletas de amor, esperança, certeza e gratidão
Nossa comunicação acontece por intuição
Nos momentos de exaustão elas me arrastam pelas mãos
Tagarelam em meus ouvidos e provocam confusão
Deixo tudo que estou fazendo para lhes dar atenção
Às vezes invadem minha privacidade e se vão
Para algumas eu conto com a magia da parteira
São arteiras, dão cambalhotas dentro de mim e se escondem
Dizem que tem medo da realidade desse sol que arde
Querem ser eternamente a inspiração da minha vida
Mas ao fazerem a travessia se expandem na alquimia da poesia
Do livro: Deusas Aladas
E no meio da viagem, parei de olhar para trás, guardei minha câmera que armazenava lembranças de um passado distante e só então, percebi o quanto era bonita a paisagem por onde o trem passava naquela madrugada, iluminada pela lua cheia.
by/erotildes vittoria
Se estivesse tempo pra cuidar da vida dos outros.
Como cuidam da minha, minha vida seria um estrelato!
Shirlei Miriam de Souza
Só um lembrete: eu não preciso de você, eu sou LIVRE! Não pq nasci livre, mas pq a minha alma transformou minha essência em liberdade!
A Matéria das Palavras
Na rua do teu peito
caminha a minha
enfurecida paixão
permitida e condenada
por uma mácula de sal
no exílio de uma lágrima
caída e despida por ti.
Nessa deriva em riste
como uma ilha crua
vertida no hino de pedra
que carrega no rosto
a velhice corrosiva
nos endereços da memória.
No caderno aberto do passado
à distância de um destino
no lado desfiado da carne
na rescisão do pacto com o tempo
desce a matéria das palavras
e na rua do meu peito
movem-se por sílabas
as artérias do teu nome.
A Expansão da Minha Alma
A Vida é uma estadia
tão breve e passageira.
É uma rajada de momentos
opostos à dormente ilusão.
Nas forjas dos elementos
inexplicavelmente: adentro
na consciência do sonho.
Carrego no meu peito
a expansão da minha alma
percorro todos os lugares
somente para te encontrar
e quando vejo o que procuro
— permaneço indecifrável —
a namorar com os teus olhos.
Fiel Solidão
Sinto as retinas repletas
de ilustrações vivas,
que pulam na minha carne.
Deslocam-se subitamente
nas minhas veias
ao sabor das visões da memória.
Fiz-me refém
neste ponto de tempo.
Sequestrado pela sombra do silêncio
abandonado por mim,
desvalido e requisitado
pela irreversível circunstância.
Agradeço-te fiel solidão.
Quando todos partiram,
tu nunca me abandonaste.
Fomos Todas as Partes do Amor.
A manhã fugiu da minha boca
para a tua boca.
A tarde pulou das minhas pupilas
para as tuas pupilas.
A noite voluptuou-se do meu corpo
para o teu corpo.
Nesta constante dupla infusão
fomos todas as partes do Amor.
E no peito das nossas almas
existe uma certeza: em todas as vidas.
Respeitando todas as etnias, inclusive a minha, eu gostaria de dizer que a minha consciência não tem cor.
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