Hoje a Felicidade Bate em minha Porta
Deixo pro mundo em meus versos provas da minha existência
Cultivo frutos de agoras,
de horizontes e devenir
sóis nascentes no porvir
sementes de justa aurora...
no presente de minhas horas
rastros d'intensas vivências
vem n'alma a efervescência
de sentimentos abstersos...
deixo pro mundo em meus versos
provas da minha existência.
A minha força vem das minhas fraquezas e dos erros que já cometi, quem tem medo de perder e não luta, nunca ganhará nada realmente bom em sua existência!
Além do Fio
Estou morrendo, não tenho mais ar o suficiente, meus pulmões estão fracos e minha laringe seca.
Lábios roxos só pronunciam seu nome, como uma maldição antiga.
Estou perdendo uma parte minha, um eu que existia somente ao seu lado.
Fecundou a minha pele antes de me deixar, aí de mim.
Sementes de mentiras e ironias, germinando a planta cresceu e se espalhou.
Sua partida fez os grãos morrerem junto com meus sentimentos.
Sem espaço preciso expelir esses talos que tanto coça meus músculos, preciso estancar essa dor.
A flor da pele me rasgo na tentativa de me livrar dos ramos.
Frustração.
Teus talos estão muito fundos em mim, enraizados até a alma.
Prefiro a dor do corte que a dor em ter você dentro de mim.
Escondi de mim mesmo tuas sementes, que morreram e germinaram.
Gerando frutos amargos que agora me resta come-los na esperança de sobreviver.
Sozinha em meu quanto,
sentada em minha cama,
com os olhos cheios de água
e meus pulsos
sangrando...
Relembrando o nosso passado,
percebo que tudo acabou,
quando você saiu
batendo a porta
sem ao menos
olhar para trás.
Agora não sou mais a mesma,
pois não estou mais com você.
No meu quarto fico chorando
e me pergunto
porque você foi embora,
sem me dizer
Adeus.
Hoje trancada em meu quarto
sofro calada,
para não dar explicação
sobre meu passado.
AQUELE QUERER
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Tenho fome das fomes que já tive,
minha sede de antes me dá sede,
pois a rede repousa o corpo inerte,
mas me cansa o sossego indefinido...
Sinto falta de abismos e vertigens,
muita falta das faltas que não sinto,
minto a esmo verdades inventadas
sobre como alcancei a minha paz...
Quero aquele querer sem tino e prumo,
retomar incertezas do passado
para mais uma vez não ter futuro...
Meu escuro e meus saltos desmedidos,
minhas cismas e o velho desconforto;
este porto seguro é fim de linha...
Você sente quando olho com ameaça de fazer
o que penso e que revelo no meu gesto de roer
As minhas unhas com nervoso de emoções ,
na ânsia de sentir o teu perfume e te beber
Direto da tua boca os teus amores de ilusões
Sigo avante com minha virtude, saudade no peito Deus no coração, prosperidade pra família e para os irmãos, o andarilho segue o questionamento, na relação um pouco ciumento, mas te deixo livre pra voar.
Sinto muito, mas a minha doçura não tem a ver com submissão. A minha visão é doce: ela cria, ela ativa, ela reativa e transforma. A servidão até existe, mas para as minhas próprias vontades.
Sou fiel à minha essência,
quem lê-me, vê o meu reverso,
e que há verdade em meus versos,
que imersos em incontinências
revelam inobediências,
mas sem ninguém contender...
e sem dar o braço a torcer,
verso só o que a vida dita
c'o menino qu'inda habita
todo meu jeito de ser
Eu carrego cada pedra em que eu tropeço durante a minha caminhada! Pedras estas que uso para construir a ponte que me leva até ao sucesso.
Para onde eu for, procuro levar sempre boas energias, que é para iluminar a minha vida e a de quem encontro!
Ao som do ijexa que Ologunedé alivia minha dor
Me transmite seu encanto, encantador
Locy Locy Olowao eu grito sem pudor
Menino sim... Mas respeitado.
Das matas herdou a força
Dos rios a delicadeza
Eita menino encantado e de muita beleza
Me embala com seu amor
Senhor,
Menino caçador.
"Não sei o que está acontecendo comigo" virou a frase mais falada na minha vida. Mudei os hábitos. Passei a dormir cedo, comer direito, beber álcool, sair, curtir amigos, ser mais eu, falar sem medo. Aproveitar. Nunca sabemos quando será o fim da estrada.
Santa Helena de Goiás meu pedaço de torrão.
Minha terra amada.
Eu canto a minha terra,.
Terra amada de meus pais.
Onde eu nasci,e com meus Sete irmãos fui feliz...(Patife)
As manhãs de outono se dividem em tudo aquilo que sou na minha sobra se esconde o frio de alguns dos meus pensamentos, no meu brilho o mais calorosos sonhos.
Roubaram-me de mim
Roubaram-me
Levaram meu sorriso, minha alegria, meu brilho
Levaram meus sonhos, meus desejos, minhas opiniões
Levaram minhas memórias
Levaram tudo
Na verdade, na verdade, na verdade
Levaram quase tudo
Restou-me a fé
Tudo que eu preciso para aprender e reconstruir tudo novamente
Quanto ao restante
Infelizes
Certamente precisam mais que eu
Vou seguir reescrevendo minhas palavras
Com a lembrança de tudo que já se foi
Com a certeza que muito ainda virá
Vou viver
Reencontrar-me!
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