Historias Engraçadas
Élcio José Martins
GUARANÉSIA 116 ANOS
116 anos se passaram,
Histórias boas muitos contaram.
Dos sonhos que seus filhos sonharam,
Com muita luta muitos deles se realizaram.
Hoje ela é realidade,
No campo e na cidade.
Humilde e sem vaidade,
Abraça o velho e a mocidade,
De mãos dadas com o progresso,
Nas indústrias faz sucesso.
Mesmo com a distância e o acesso,
Mostra ao mundo o seu processo.
Na arte da madeira,
Sempre sai na dianteira.
Tece armários e prateleiras,
São cristais e cristaleiras.
Na arte da construção,
Tem cerâmica e proteção.
Pedreiros livres de prontidão,
Erguem seu nome pra orgulho da nação.
Fez seu nome ecoar alto,
Mesmo com estradas sem asfalto.
Não há abismos nem sobressaltos,
Tem fôlego de sete gatos.
As indústrias têxteis se prosperaram,
Famílias inteiras por elas passaram.
Primeiro emprego. A data ficou marcada,
Primeiro dinheiro e o presente pra namorada,
O comércio tem sua importância,
A agropecuária sua elegância.
Cabines plantou esperança,
Mangueiras jorram pujança.
Doce verde que alegra a alma,
Gotas de orvalho que a noite acalma.
Serras cafeeiras de paisagens exuberantes,
Fixaram aqui filhos nobres e viajantes.
Nossa cidade tem tempero e temperança,
Tem o ritmo e o pulsar da dança.
Tem luz no sonho da criança,
Guaranésia é a paz e a esperança.
Saudamos esta data especial,
Seu nome é pluma em recital.
Parabéns, felicidades e tal,
Esse mês você é a maioral.
Orgulhosamente cumprimentamos,
Prazerosamente regozijamos.
Guaranésia de todos os guaranesianos,
Parabéns pelos seus 116 anos.
Élcio José Martins
Eis o sonho de um bravo garoto, criar seus poemas e fazer as suas mais doces histórias. Ser considerado um sábio ou ser apenas mais um brado à clamar no deserto? Eis a questão!
A cada página aberta, um novo dia está em branco. Por mais fortes que foram, as histórias jamais se repetem. Experiências e raízes se confundem, seja por culpa, medo ou êxtase.
Uma folha em branco é como uma mente vazia, esperando para ser preenchida de histórias, de imagens, sensações ou lembranças, sejam dela ou de outros.
Ao ser preenchida, seja uma folha ou uma mente, passa-se a ser dono daquilo que recebeu, podendo guardar ou repassar a quem quiser.
Mede-se a idade de um homem pelos dias que ele têm de vida, assim também saberíamos a idade desta folha pelos dias que se passaram após sua fabricação. Noto apenas que uma folha em branco, que já possuísse mil anos, não valeria menos que um homem com a mesma idade, mas que também não tivesse recebido nada que pudesse dar.
Valendo esta folha apenas o que pode dar, por já ter recebido, não valemos mais do que recebemos e podemos dar.
Assim como esta folha, também temos a oportunidade de dar algo, de ajudar alguém. O fim dela pode até ser a lata de lixo, como o nosso será abaixo de sete palmos. Antes do seu fim, esta folha pode ter servido ao seu propósito, mesmo que indefinido, assim como nós.
E você, têm algo para dar?
Bebo rosas para embriagar teu coração e Brasília enrubesce naquelas nebulosas histórias de canteiros e flores.
Estar aberto sempre para novos aprendizados, novas histórias e novas coisas para fazer, seria uma das melhores maneiras de combater o achismo e o comodismo.
Sou filha do tempo perdida num espaço temporal entre linhas e historias que não são minhas, tento voltar, peço ajuda, não me recordo qual o caminho, me pergunto onde foi que eu dobrei errado? Em qual esquina do tempo eu me perdi? Onde está a minha habilidade de voltar para casa? Olho para o relógio enquanto vou viajando por tempos que não são meus, conheço pessoas que não deveria, de umas me esqueço com o tempo já outras eu não consigo, parece que as historias erradas desta linha temporal insistem em me acompanhar, e eu? Ah! eu sinto muito pois eu quero essas companhias, mais não posso carrega-las sem morrer para salva-las. Eu e minhas manias de me sacrificar por quem gosto. Será isso maldição? Ou só dou importância demais a quem não merece? Não sei mas vou seguindo me punindo por erros que na maioria das vezes nem são meus...
Tem vezes que parece que ela já viveu tantas versões De histórias de mulheres que criei na mente com adições
Desde criança, ouço histórias de que o domingo, no final do dia, é sempre um pouco melancólico. “É um entardecer estranho!”, dizia uma jovem que sonhava com casamento e que morava na minha cidade. “É solitário, é como se a semana estivesse acabando e, com ela, acabassem as chances de algumas coisas novas acontecerem”, lamentava ela. Eu argumentava, dizendo que a semana acabava no sábado. Domingo era o início. E todo início nasce com alguma possibilidade. Lembro-me de um padre que falava sobre isso. Que dizia que era bom, depois da missa, ter retreta para alegrar a noite de domingo. Coisas do interior.
Ouvi gente dizendo que a melancolia do domingo vem da consciência de que o fim de semana acabou e de que tudo recomeça na segunda-feira. Ficava pensando eu, "Mas quando se trabalha no que se gosta, isso não é um problema". O tempo foi passando, e eu fiquei com a impressão de que essa melancolia era coisa do interior. E de que, nas grandes cidades, com mais opções, o domingo era uma festa. Teatro, cinema, shopping, shows musicais, encontros interessantes. Foi quando, numa roda de amigos, ouvi alguns desabafos semelhantes àqueles da cidade de onde vim. Final de domingo é melancólico, final de domingo é quase uma dor.
"Dor"?! Perguntei um pouco chocado. "Dor do quê? Dor, por quê?” Ficaram se entreolhando e talvez imaginando que a minha pergunta não fizesse muito sentido. Que era óbvio que essa tristeza do crepúsculo dominical vinha sem ser convidada. Insisti. E eles ainda em silêncio. Então, uma amiga disse: "Vamos fazer compras?", e outra retrucou: "Prefiro um cinema, o tempo passa mais rapidamente".
Querer que o tempo passe mais rapidamente é não compreender sua grandeza. Cada tempo é tempo de existir sem descrenças, sem desistências. Sejam domingos sem luar ou quintas-feiras promissoras. Não importa. Reinventar as ações é prova de compreensão da vida. Cada dia tem o seu tempero.
Fiquei lembrando quantas pessoas que conheço e que aproveitam o domingo para fazer algum trabalho voluntário. Visitas a hospitais, asilos, abrigos, comunidades carentes. Contadores de histórias, fazedores de bolos ou de outras comidas. Operários das boas ações. Boas ações fazem aqueles que visitam amigos que, por alguma razão, sentem fome de gente e para quem só a solidão é presença frequente.
Para muitos, o domingo é um dia santo. Rezar nos preenche dos melhores sentimentos. Ajuda-nos a refletir sobre o que fizemos e sobre o que necessitamos para que nossa ventura na vida tenha um sentido. Muitos sentidos. Rezar ajuda-nos a ficar um pouco com as nossas feridas e com as lembranças de futuros com que sonhamos.
Não é proibido sonhar aos domingos. Nem nos outros dias.
Fernando Pessoa, sob o heterônimo Álvaro de Campos, no início de seu poema "Tabacaria" surpreende-nos com dizeres benditos:
Não sou nada. Nunca serei nada, não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
À primeira vista, lendo esses versos, invade-nos uma sensação de vazio, de angústia, de descrença. Mais atentamente, percebemos que o eu poético confessa que pode não ser nada, mas pode ter sonhos. Só o que possui são muitos sonhos. Todos os sonhos do mundo! Que grandeza! Que bênção poder sonhar! É a presença que supre todas as ausências. É um mistério que o domingo ou qualquer outro dia pode não ver, se não desejar ver.
Que os pensamentos que vestem de tédio alguns domingos arrisquem momentos ricos de reflexão. A reflexão que agrega e não a que deprime. A reflexão de que a vida é útil, de que cada instante é precioso e de que os futuros são sempre bem-vindos. E nos desperte, também, “a sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro”. Quem sonha tudo pode. Até mesmo colorir de alegria todos os momentos de todos os dias. Não desperdicemos a vida, não apressemos o tempo, com lamúrias e queixumes.
Bom domingo a todos! Recebamos felizes a chance de mais um início.
No fundo, a vida tinha mesmo certa preferência em me destinar estórias e histórias pouco comuns. Mas, mais no fundo ainda, eu sabia que eu sempre teria motivos para agradecer esse jeito tão sutil de ser tratada por ela.
Jack
Vou lhes contar a história de Jack
O mais famoso vigário.
Que leva consigo histórias de romance e terror
Famoso por ter sorte até no azar.
Iludindo a pobre filha do banqueiro
Mas veja o karma a voltar
Apaixonada pela mulher que engana
Mas o plano tem que continuar
Uma noite de festança
Com bebidas e moças
Quando viu já era tarde demais
Viu se amada sair em prantos para longe demais
No dia seguinte viu sua cabeça sendo caçada,
O banco havia sido levado,
Sem entender o porquê estava sendo procurado.
Mas percebeu algo esquisito
Pq a filha do banqueiro havia sumido?
Todas essas histórias devem ter acabado desse mesmo jeito, com alguém cansado saindo de um campo cheio de morte e indo para casa, mas ninguém jamais cantava essa parte.
Minha mãe era uma contadora de histórias reconhecida. Ela não sabia nem ler nem escrever e desconhecia o francês. Mas se eu tenho qualquer talento de escritora, é a ela que eu devo essa habilidade. Mais do que o título de escritora, reivindicarei o de contadora de histórias.
As pessoas que nunca fracassaram, não tem histórias para contar. A ausência de fracasso é próprio daqueles que nunca tentaram nada.
Sala dos Milagres
Pedaços de histórias
de lutas
de vitórias
de vidas
de despedidas
materialização fé...
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