História
Lebon Régis
Minha sublime Lebon Régis,
do Alto Vale do Rio do Peixe
és muita história de gente
guerreira que não desiste,
formosa altaneira filha
de Santa Catarina gloriosa.
Álvar Núñez Cabeza de Vaca
cruzou o oceano
e da Ilha de Santa Catarina
venceu a Serra do Mar
e antes de chegar no Paraguai
descobriu as Cataratas do Iguaçu,
Lebon Régis até ele
precisou passar por tu.
Minha doce Lebon Régis,
a tua herança originária
da minha mente nunca apaga,
recebeste bandeirantes,
jesuítas e tanta gente,
e quem te ergueste veio
de longe e das querências
da vizinhança e o amor
por ti hoje só cresce,
e jamais nesta vida se cansa.
Celebração da união
perfumada por tão
rara e fina erva brinda
a data mais preciosa
da História da nossa vida,
mais unidos do que nunca
o compromisso romântico
com o calendário tem sido
o centro do nosso objetivo.
Olhando a fumaça da História
que te deu o seu nome,
assim escrevo a sua memória.
Eu te amo, Morro da Fumaça!
Recordo que teus fundadores
vieram da Bielorrússia
para a gentil terra
do Sul de Santa Catarina.
Eu te amo, Morro da Fumaça!
Depois vieram os italianos
e assim foi se erguendo
esta gentil e amorosa cidade.
Eu te amo, Morro da Fumaça!
Te amo com um amor tão lindo
que por nada neste mundo passa,
o teu povo tão querido tem uma
hospitalidade que com o coração
sempre quem chega ele abraça.
Eu te amo, Morro da Fumaça!
Mistura de corpos, gingas
e ritmos na memória,
Não me esqueci a Lambada
da História e não preciso
deixar de gostar mesmo
que tenha saído de moda,
Quando você chegar
mesmo sem saber dançar
é bom você saber que
vou dançar Lambada contigo.
O som da Congada da Lapa
ainda soa na memória,
O doce da infância ainda
guardo na História,
Os heróis ainda vivem
em mim também,
O velho teatro não
saiu do coração,
Algo me diz que
vamos juntos até lá,
Só não sei quando,
Eu só sei que nós vamos.
Esta noite resolvi
contar uma História
daqui de Rodeio
que fica no belo
Médio Vale do Itajaí.
Uma História de amor
infinito que talvez só
os antigos tenham
conhecido, visto ou ouvido.
Um imigrante italiano
que tocava acordeão
em todas as missas
e que entregou o coração
para uma freira da antiga
Congregação sem esperar
nada em troca por parte dela.
Um dia a freira adoeceu
de uma enfermidade
desconhecida e todos
os dias no final da tarde
ele ia tocar para ela
no antigo Convento
que está fechado na cidade.
Numa dessas tardes
o apaixonado acordeonista
recebeu a notícia
que a amada não resistiu,
e partiu sem saber do amor
que ele mantinha por ela:
este homem naufragou
numa tristeza profunda
e num silêncio incalculável.
Como um italiano oriundo
de Trento viveu o luto
diário e inquietante,
Quase não dormia, quase não
comia direito e comparecia
as Missas com a tristeza
estampada na fronte.
Os fiéis e as pessoas mais
chegadas sabiam que a razão
desta tristeza era a partida
da freira para junto do Pai,
mas evitavam falar na frente
porque ele manteve
uma atitude distinta até
o último dia de vida da amada.
E foi numa determinada manhã
que os companheiros de lavoura
sentiram a falta dele,
Todos ficaram preocupados
porque o companheiro era pontual,
e foram até o ranchinho
que o apaixonado italiano
morava sozinho e encontraram
ele com os olhos fechados e um ar
de serenidade abraçado ao acordeão.
Um dos companheiros percebeu
que o companheiro de tantas lutas
havia partido e alertou os demais
que ficaram atônitos
e ainda mais perplexos porque
naquela cena o acordeão
que estava diante deles nos braços
do falecido havia desaparecido;
E foi assim que o sofrimento
deste amor não resolvido se
deu por definitivamente findado:
primeiro foi a freira e depois
o acordeonista que
partiu para junto do Pai.
O acordeão inexplicavelmente
havia desaparecido,
só sei que depois disso
alguns escutavam
o som do acordeão tocando,
uns viam o acordeão voando,
outros viam o acordeão
nos locais mais inusitados,
E quando iam procurar
não havia acordeão nenhum
ou quando olhavam de novo
não o encontravam mais.
(Ficou gravada na memória
antiga esta História de Amor
que acredito que nos dias
de hoje ninguém encontra mais).
#lendas
#poetisabrasileira
De Rio a Rio os destinos
sempre se encontraram,
A memória brinda
a afetuosa História,
Com dengo e manha
o Filé a Oswaldo Aranha
será servido com tudo,
com direito a beijo
a repeteco e com tudo
o quê a gente merece.
(A sua fala mansa,
o teu charme manda
e o coração obedece).
#FiléaOswaldoAranha
#poetisabrasileira
A glória do café brasileiro
ninguém apaga da História,
Dos acordos de paz,
Das canções e do elogio
de quando uma menina
se tornava moça era
chamada de flor do cafezal,
O café brasileiro sempre
será a inabalável paixão nacional.
A Educação Religiosa no Ocidente ou Oriente na História da Humanidade precede a Educação Laica. Você goste ou não do professor, é sua obrigação civilizatória respeitar.
A História de Soledade
é a prova que quando se pede
ajuda para Nossa Senhora,
A Mãezinha sempre te coloca
sempre no caminho certo,
Para entender ela aponta os sinais
e não nos abandona jamais.
Minha alma enamorada
pela tua escreve o poema
e a história com igual
aroma do Cedro Rosa
que a garoa molha,
Quando você me ver
você não vai querer
outra coisa na vida
que não seja em minha
companhia perder a hora.
Da Espodumena
da nossa História
pedi para prosseguir
senhora com energia
necessária para
ser a sua inspiração
em todos os planos,
Porque seja na Terra
ou pelos desígnios do Céu
você está escrito
que é o meu destino
e meu melhor poema.
Não tenho vocação
para Ofélia flutuando
no rio da História,
Nasci para ser soldado
em todos os campos,
Com toda e merecida
pretensão nasci
para ser sua e como
o Acropora solanderi
nasci para me espalhar
nas profundezas
do seu misterioso mar.
Salada de Maionese
Cada povo tem a sua
História de Amor
com a Salada de Maionese,
Tenha certeza sempre
que a melhor Salada de Maionese
sempre será a brasileira,
Lugar para ela não
no Churrasco não pode faltar,
A Salada de Maionese também
faz parte do nosso paladar.
Arroz com Feijão
É pura história
na mesa brasileira
que não abro mão,
Em cima ou debaixo
o Arroz com feijão
é poesia no prato
que ao coração
nada deixa a desejar
Estopinha
Estopinha de Navegantes
muita História para contar,
Não se esqueça da Farinha
que não pode jamais faltar,
Estopinha no prato é alegria
pro coração e poesia do sabor
sempre que for feita com amor.
Tereza de Benguela
O Rio Guaporé ainda
chora a morte da Rainha,
Sim, a História relembra
o quão tráfico ocorreu
no Quilombo do Quariterê,
Os algozes foram pela História
alagados e Tereza de Benguela
está mais viva do que nunca,
para mim e para todos nós,
neste mundo que gira veloz.
İslâm-Terek
Véus e flâmulas
se encontram na memória
em İslâm-Terek,
No coração a História
não terminou,
Sobre a mesa do café
os livros antigos,
O quê importa é que chegamos
até aqui e estamos vivos.
Umm Khalid
No Alto da Colina da História
de noite toco as estrelas
e de dia escrevo poemas.
As melancias, citrinos,
vegetais e cereais como antes
não crescem mais,
Ainda há ruínas e as memórias
que não calam mais,
embora as promessas são demais.
Ali mesmo entre al-Tantura
e Ra's al-'Aynàs margens do rio al-'Awja
nada nos faltava seja solo fértil e água.
A Umm Khalid que na História ainda
mora mesmo que para uns seja
desconhecida pelas leis
da vida jamais será esquecida.
E da mesma assim sou eu a mulher
que te inspira para superar o fel
dos dias da maneira mais sublime e divina.
