Hipopotamo com Alma de Anjo
Esse amor que chega e fica
Faz bem pra alma e o coração
Sem pensar nos santifica
Beijos e abraços de afeição
Querer que não se explica
Que vira letra de canção
Esse amor que chega e fica
Faz bem pra alma e o coração
Ele por demais se sacrifica
Pra nos encher de satisfação
Quem ama sempre suplica
Eternamente essa emoção
Esse amor que chega e fica
A cada amanhecer vejo o seu olhar que resplandece meu íntimo e justifica minh' alma por tanto desejar você.
Na vida, bastar-me-ia a paz de tu'alma em Minh'alma, se tão somente humilde eu fosse.
Mas meu egoísmo natural e intrínseco insiste em seu voraz descontentamento, insuflando-me ao pecado.
Impotentes, nostr'almas em constante torpor de cega paixão, rendem-se impotentes,
quais inocentes púberes em reincidente pecado.
Bastar-me-ia tua lucidez, não fosse o fato de não poder assim ser.
Sou falto de razão, afoito ao erro.
Tu, oposto de mim, és senão a razão, pelo menos a sensatez.
Sou pedra de tropeço, não caias por mim, pois paixão é fogo abrasador;
é vento enlouquecido que tudo destrói, afoito ao desejo e indiferente ao erro.
Assim sou eu, planta do deserto, insensível ao calor e ao frio.
Tu és flor delicada, embora forte como raiz profunda.
Na dor ou ventura, és forte e serena como o cândido luar do paraíso.
Bem sabeis: amor é como brisa que acalma, mas a paixão cega e corrompe os sentidos.
N'amor sou fiel e guerreiro, mas o discernimento não guia meus passos.
Sou pedra de tropeço. Não caias por mim, pois vivo em trevas.
Segue teu caminho de luz, mas sem mim, pois desconheço a razão.
SONETO EM BRANCO E PRETO
Quisera ter no alforje d'alma um poeta
vibrante e canoro, de algures secretos
do amor, ornados em versos discretos
e parido num singelo berço de asceta
Quisera atar-me em sonhos irrequietos
trazendo quimeras na pena da caneta
num dueto com a fulgor d'um cometa
que versifica a lírica d'outros quartetos
Quisera rimas, na simetria em linha reta
dos caminhos honrosos, versos epítetos
num alarido de fidalguia, terno e violeta
Quisera da poesia a alforria dos ginetos
d'amargura, d'um soneto branco e preto
pros variegados belos e sonoros sonetos
Luciano spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Dezembro, 2016
Lembre-se já passou na terra a tua alma, mas por força do destino ela se foi...E eu posso te dizer o mesmo a minha alma passou esteve comigo, mas teve que seguir a jornada dessa vida...
Santo Antão, que na vastidão das areias do velho Egito
Consagrou todo o seu coração e toda sua alma ao Senhor,
Num silencioso caminhar penitente de heroicos suplícios
Ensinou-nos a diferenciar os desejos vãos do sublime Amor.
É ela... Que invade o coração como se fosse qualquer lugar, deixa pensamentos tontos, e se a alma for a mente, ela já domina a minha, não ela não faz mais parte da minha vida, ela que apareceu pra mim como quem dá a mão sem pedir nada em troca, como um ombro acolhedor, e depois? Ela tomou tudo novamente, e me deixou no mesmo estado que antes. Não eu não gosto dela, eu a amo, ela é como palavras que não sabemos o significado mas fazem parte do nosso vocabulário, ela é como uma música que faria sucesso se fosse lançada, mas jamais foi escutada. É o porto seguro para um coração aflito, se eu sou uma árvore ela é minha raiz. E quando penso que as estrelas são infinitas imagino no amor que sinto, que vai muito além das coisas que podemos descrever. Como um sorriso bobo, ou um abraço apertado. Faz sentir- se bem e jamais preocupado, é ela que vem pra trazer paz, e vai enfim deixando saudades...
O fintar dos olhos revelam os segredos da alma...
Pude contemplar essa grande verdade em minha vida, ao olhar diretamente para ela pude ver um turbilhão de sentimentos e história vivenciadas a alegria era visível, mas um tom de tristeza era imediato no olhar...
'LUA'
O veneno corre,
vivificador febril nas entranhas,
covil dos tentáculos envoltos na alma.
O amarelo,
fogo brando.
Simetria de mudos mistérios...
O pequeno rio barulha,
a pobre visão carapuça.
Hora de acordar!
Esquecer!
Adormecer inquietudes,
redemoinhos...
O andar às escuras,
extinguindo flores.
Flores absolutas!
Múmias juntos à acinzentada lua.
Refletora de luz,
horto na escuridão...
Porque tantas flores perecidas no escuro?
Se bem que o clarão já não importa.
Aqui distante,
loucos matam todas as formas,
lua míngua/futuro.
Homem inexpressivo no muro...
Tudo confuso!
A lua desencanta-te.
Fita-te ao horizonte,
é a muda esperança.
O pairar de mais um painel:
'o pincelar na lua minguante'...
'Traçado de homens flamejantes',
pronunciando-se ao glacial,
acidental.
Embaralhando neblinas,
as tantas luas que se foram,
pontos na velha retina...
O mundo paisagístico revela algo sinistro:
Lua Negra tão pequenina,
vagão!
Um curvar-se ao pequeno ponto!
E o traçado atônito,
imensidão na palma da mão?
Querido DEUS
Conceda-nos sorrisos nos lábios
Para alegrar os nossos dias tristonhos!
Paz n'alma
Para suportarmos as tempestades
Da vida
Amor no coração
Para libertarmo-nos das amarguras
Do mundo
E Fé para nossos dias
De pessimismos nos quais o otimismo se perde
Em desesperos momentâneos
Nos quais vivemos diariamente!
Quando você tem simplicidade
humildade
sensibilidade
leveza na alma
gratidão e
um bom coração ...
Não precisa muito esforço.
Tudo de maravilhoso
chegará naturalmente
por Deus
em tuas mãos .
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