Lanternas acesas
brilham no Bon odori —
Parentes queridos
Vento frio sopra —
Ah, pão no forno compete
com o café fresco
Frente fria chega —
Roupas ainda molhadas
secam no varal
Os ventos do inverno
chegam por baixo da porta —
Esquento o café
ocultando a nudez
superando todos os
limites do disfarçe
Prima perfeição!
inverso composto em verso;
incompreensão
Prece e poesia
Remédios pra alma
Prescritos por Deus
Queria ser o sol
Para ser sua razão
De acordar
Que eu seja árvore
Que perde folhas
Para renovar
Abri meu coração
para você
e sangrei
Te olhei
Me apaixonei
E do seu olhar eu não escapei.
Ao verão
Que trás calor ao coração
Me tirando da solidão.
Um rio calmo
Folhas caem na margem
Deixo-as passar.
Sois circos virtuais!
Vós, nos picadeiros das:
Redes sociais.
A nuvem parou
Ou se move tão lentamente
Que não vejo que está se movendo?
Flores vermelhas caem
Suas pétalas no chão frio
Coração em paixão
Rede e preguiça
Tarde de domingo na paz
Esperança no amanhã
Leminsk e vinho
toda poesia
num copinho
Chuva começa
Tempestade faz festa
Lama que resta
Breves folhas secas,
maduras, quase a cair —
Caminho do templo