Haikai

Luzes da vida.
Essência e magia n'ar.
Caminhos do amor.

Borboleta colorida.
Convidou a flor pr'avenida.
Brincar o carnaval.

Asas lilases.
Tons de um amor roxo.
Ela de vermelho!

Os Coalas dóceis.
Passeiam em campos verdejantes.
Ursinhos de pelúcia.

⁠A verdade,
As vezes, dói
Mas sempre constrói!

⁠Como estações...
Vida da gente muda
Constantemente.

⁠Belchior citou
que o novo sempre vem
Espero também...

- Se sapiência,
Flerta com paciência,
É senciência?

Sacio no leito
o pico da sede
no bico do peito.

Cale-te verso!
O musical disperso,
Rima adverso...

- Não, não só de amor,
- Quê se vive o homem...
(Ego ao depor)

Aquele monstro
Rixa no eclipse do:
Perverso outro

⁠Pétalas murchadas
soltas e vagando ao léu
no outono da vida.

⁠A lua minguante
Piscou por um instante
Se encheu de sol

Canto de Sereia
Atraindo sonhadores
Ao fundo do mar

Sois circos virtuais!
Vós, nos picadeiros das:
Redes sociais.

Abra-se o alçapão
Canta muito mais feliz
Um pássaro livre

Em terreno seco
Não brotará plantação...
Apenas tristezas!

Andorinha voando
infância no céu
a tarde inteira

" Casa amarela
vaidade do vento
rosas na janela"