Ha Menina Apaixonada por Rosa
Por mais que eu machuque minhas mãos nos espinhos de uma rosa, valerá a pena pra sentir o seu perfume!
Para amar uma rosa, é necessário amar não só sua beleza, mas também seus espinhos. Um amor que está restrito ao que é bom, não é profundo o suficiente para ser chamado de amor... O verdadeiro amor só é verdadeiro porque permanece, sempre, apesar de qualquer coisa...
‘’Para você flores coloridas perfumadas e bonitas, nuvens cor de rosa macias e gostosas, ventos leves e suaves com pequenas gotículas de água gelada, girassóis amarelos cor do sol, radiantes ao te ver, felicidade incapaz de ter fim, vida para amar , eterna vida pra ama-los uma abraço forte e um apertado’’.
Independente da cor que pintem o mundo, o meu vai continuar cor-de-rosa, purpurinado de estrelas e bordado de poesia.
Mesmo o mundo não sendo cor-de-rosa, sempre terá pessoas com alma leve, querendo contagiar a gente com o bem...
Não seje como um espinho que fere as mãos de quem o toca, mas sim como uma rosa que perfuma as maos de quem a esmaga
Não seje como uma erva daninha que mata toda a vegetação a sua volta, mas sim como uma rosa que se comunicam entre si e embelejam os jardins
Siga o exemplo das rosa, e mudem o nossa planeta!
“...Quando tudo se aquieta,
e o tempo diz sua passagem
nas cores que se sucedem,
o rosa, o vermelho, o marrom,
o roxo, o negro...
Sabe-se então que o fim chegou.
Pôr-do-sol é metáfora poética,
e se sentimos assim é porque
sua beleza triste mora em nosso
próprio corpo.
Somos seres crepusculares..."
DESESPERANÇA
Enquanto minha rosa morre,
sofro por nao poder salvá-la
É estranho, mas sentimento é bom
Acho que o sofrimento é necessário,
Será que gosto da Dor?
Será que sua morte me faz bem?
Ou Será que faz mal e eu nao consigo decifrar?
Não sei, minha rosa morre,
E eu continuo olhando-a
Não faço nada, gosto...
Rosa de Hiroshima
Flor amarga, que rói por dentro,
Mata a mim e meus filhos.....
Meu irmão te criou,
te fez desde a semente,
te guardou, te incubou,
o mundo amladiçoou.
Tiveste pouco tempo de vida
A semente caiu na terra,,,
em segundos floresceu
e a rosa apareceu...
tão rápida como surgiste
também se consumiu
ninguém te segurou
mas a todos tocou...
O seu pólen espalhou-se
em tempo menor que piscar de olhos
cruzou distâncias incríveis
e tudo se mudou...
Ceifaste vidas como se nada fossem,
foste a pior rosa do mundo
Será para sempre lembrada,
estará na memória guardada..
Tanto quem sofreu
quanto quem assistiu
A todos magoou
pela dor que causaste!
Rosa louca e insensata!
Imbecil e maldita!
Amaldicoado seja
quem ainda te cultiva!
Eu a vi - gentil mimosa,
Os lábios da cor da rosa,
A voz um hino de amor!
Eu a vi, lânguida, e bela:
E ele a rever-se nela:
Ele colibri - ela flor.
Meu quarto é o melhor lugar do mundo: era o meu plano. Paredes rosa, lembram minha infância. Ursinhos fofos, mostram que uma parte de mim ainda é meio criança. Mural de fotos, registra todos que amo e não posso tocar. Cama de casal, deixa o espaço que só um pode ocupar. Meu quarto não é o melhor lugar do mundo: era a realidade.
Rosa branca...
-Quero paz!
Rosa vermelha...
-Escondo a solidão!
Rosa cor de rosa...
-Me dê um abraço!
Rosa roxa...
-A saudade mata!
Rosa mesclada...
-Choro baixo.
Começou errado, eu querendo alguém pra me ajudar a decidir entre cor-de-rosa e marfim e você procurando uma distração para sextas-feiras geladas.
(Vem calar a minha boca)
vermelho (adj.): é a maçã do seu rosto quando encontra aquele moço. é a rosa que eu comprei, mas não te dei. é um dos tons do vinho que combinamos de tomar. é o que a criança aprende como “cor da paixão e do amor”, e isso eu desaprendi quando conheci a cor dos seus olhos.
Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém despeja um balde de água no terraço: sábado ao vento é a rosa da semana. Sábado de manhã é quintal, uma abelha esvoaça, e o vento: uma picada de abelha, o rosto inchado, sangue e mel, aguilhão em mim perdido: outras abelhas farejarão e no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai estar cheio de abelhas. Nos quintais da infância no sábado é que as formigas subiam em fila pela pedra. Foi num sábado que vi um homem sentado na sombra da calçada comendo de uma cuia carne-seca e pirão: era sábado de tarde e nós já tínhamos tomado banho. Às duas da tarde a campainha inaugurava ao vento a matinê de cinema: e ao vento sábado era a rosa de nossa insípida semana. Se chovia, só eu sabia que era sábado: uma rosa molhada, não? No Rio de Janeiro, quando se pensa que a semana exausta vai morrer, ela com grande esforço metálico se abre em rosa: na Avenida Atlântica o carro freia de súbito com estridência e, de súbito, antes do vento espantado poder recomeçar, sinto que é sábado de tarde. Tem sido sábado mas já não é o mesmo. Então eu não digo nada, aparentemente submissa: mas na verdade já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã. Domingo de manhã também é a rosa da semana. Embora sábado seja muito mais. Nunca vou saber por quê.
Despretenciosa e solitária.
A rosa vive o processo
de ser quem é.
Brota sem ter medida.
Floresce de cor munida.
Depois morre.
Ida.
