Ha Menina Apaixonada por Rosa
Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou.
Mera impressão ou intensa verdade
Hoje parece ser um ótimo dia para semear carinho
e colher o que já foi cultivado
Parece um bom dia para declarar-se no amor
e ouvir o que para nós está guardado
Parece um dia de luz para sorrir a vontade
e ouvir o que nos traz felicidade de verdade
Hoje parece um dia especial.
Nascente e foz
Rosa Pena
Vida-transição-vida
Solta a voz!
Você permanece entre nós.
John Winston Lennon (Liverpool, 9 de outubro de 1940)
Irmãs de criação
Rosa Pena
Saudade e solidão
Coloridas com a mesma tinta
Distintas só pelas sombras
Que uma na outra pinta.
Gosto do olhar fixo no horizonte quieta, sem perceber se o relógio inexorável do tempo caminhou adiante ou se parou para me observar.
Raiva, frustração, decepção, tristeza são, para alguns, motivos de fazer, de reagir, nunca de desistir.
Com as janelas da alma; nossos olhos, observamos o mundo e eles transmitem com fidelidade o que vai em nosso coração.
Porque não somos como cerrado? Que bom seria se, quando chovesse dentro de nós, brotasse a primavera.
Gostava dela, muito…Mais do que ele mesmo dizia, mais do que ele mesmo sabia, de maneira que a gente deve gostar. E tinha uma força grande, de amor calado, e uma paciência quente, cantada, para chamar pelo seu nome.
(A hora e a vez de Augusto Matraga)
"Vida" é noção que a gente completa seguida assim, mas só por lei duma idéia falsa. Cada dia é um dia.
Pobre de quem já sofreu nesse mundo
A dor de um amor profundo
Eu vivo bem sem amar a ninguém
Ser infeliz é sofrer por alguém
INTROSPECÇÃO
Um plácido silêncio adormece, nesta tarde, em minha alma. O tenso frio do inverno contrai-se na inércia das horas do relógio da minha saudade. Um sino, ao longe, faz minhas lembranças regurgitarem devaneios latentes, mas ignorados, avisando-me que meus sonhos andam socados nas gavetas da vida. Em meus armários internos, há muito lixo para se jogar fora. Tenho caminhado sem batuta, sem maestro, sem notas musicais, sem importar se faz sol ou se chove. Tenho flores descuidadas nos vasos de minhas pulsações. Tenho janelas abertas nos quartos das emoções. Tenho ausências autografadas no meu coração. Tenho estilhaços de vidraças quebradas em meus sentimentos distantes. Tenho distancias desenhadas nos mapas de minha estrada. Já não sei mais de mim. Já não sei mais de coisa nenhuma. No cá-lice de meu refúgio, resta-me beber o vazio de meu ser para umedecer a poeira de minhas palavras mudas. Não estou triste, não estou cansada, não estou NADA
