Ha como eu Queria q ela Soubesse
Solitude
Que minha solidão seja uma amiga leal, Que me ajude a descobrir a força que há em mim. Que eu tenha a coragem de olhar para dentro, Encarando minhas verdades com firmeza e ternura.
Que eu possa abraçar o vazio com sabedoria, E nele encontrar a plenitude do meu ser. Que mesmo sem nada aparente, Eu me sinta completa, repleta de tudo.
É assim que me sinto, Uma alma que se encontra na quietude, Um coração que pulsa na serenidade, Encontrando beleza no simples ato de existir.
Quando ha uma necessidade de fazer mudança,existe uma insatisfação,um sentimento de inquietação em nosso ser.Isso é a espiritualidade nos dando sinais de que é preciso mudar....Porém,é preciso abrir mão de coisas que já não precisaremos mais em nossa próximas experiencias .Mas a maior dificuldade é o desapego.
Muitas vezes precisamos tropeçar e até mesmo cair para entendermos que a bagagem que estamos levando é desnecessário,irá nos dispersar e atrasar para nossa missão terrena. Não precisamos nos preocupar em abrir mão de nada,porque com certeza não estamos deixando nada que preste para traz.
O que esta no externo do mundo,são reflexos do que ha dentro de nos. Por quanto tempo mais vamos protelar nossa mudança,acreditando que a salvação esta na religião ou a culpa de estarmos estagnados é dos políticos?
É preciso um questionamento diário para fazermos uma renovação interior para entrarmos no trem da evolução.
Para isso é necessário um esforço muito grande com foco no desapego de lugares, trabalhos,pessoas,comidas e coisas...
É de extrema urgência deixar esta vida de androide programado que repete e copia as mesmas coisas todos os dias,para abrir a porta do novo.
Viver a experiencia mistica ira mudar completamente o rumo de nossa vida,porque esta é a vida real e subjetiva.
Uma vez experienciado esta realidade,nunca mais seremos os mesmos.
Neste mundo há dois tipos de condições:
A dos que estão onde precisam estar, fazendo o que precisa ser feito, e os que estão onde merecem estar ,recebendo o melhor que a vida tem, por merecidos direitos.
Conhecimento e sabedoria, Não são sinônimos, na teoria. Nos livros, não há respostas mil, A vida é um mistério sutil.
Nada na vida é trivial, Tudo tem propósito essencial. Ninguém está sempre correto, Não há certo, nem incorreto.
São escolhas: lamentar ou lutar, A alegria da vida, alguns deixam escapar. Outros, conhecendo o caminho, teorias elaboram, Mas na hora do confronto, se evaporam.
Há quem sucumba ao vício, entorpecido, Fugindo da realidade, tão perdido. Alguns na religião buscam proteção, Seguindo regras, buscando redenção.
Desistir de uma paixão por medo, É postergar a felicidade, é o enredo. Um guerreiro nunca desiste do que ama, A felicidade não está no fim, é na trama.
A morte mais triste é, em verdade, A daqueles que não desfrutam a vida com intensidade.
A Libertação dos Desejos é o Caminho para a Paz Duradoura
No âmago do ser humano, há uma inquietude que pulsa como uma melodia inacabada. É a busca incessante por um prazer efêmero, uma satisfação que tenta preencher o vazio deixado pela alma que clama por algo maior. Vejo as pessoas correrem atrás de momentos que, por instantes, iluminam suas faces, mas que logo se dissipam como neblina ao amanhecer.
Recordo-me de um tempo em que o som alegre de meu pai cantarolando prenunciava o dia de pagamento, como se a chegada do alívio financeiro desenhasse sorrisos em sua face endurecida. Naquele breve intervalo, éramos mais que uma família — éramos harmonia, uma sinfonia de gestos gentis e risadas compartilhadas. Porém, nos dias comuns, ele se tornava tempestade, e nós, simples folhas ao vento.
Observo ao redor e percebo que somos, muitas vezes, como aquele rapaz que, imerso em tristeza, encontrou alegria na simples promessa de um jogo no estádio. Ou como minha amiga, que, ao esperar ansiosamente por um passeio, deixou as sombras de lado e vestiu um semblante de luz. Somos eternos colecionadores de momentos fugazes, prisioneiros de expectativas que nos sustentam, mesmo que por um breve respiro.
Lembro-me de quando preenchia meus vazios com coisas — roupas, bugigangas, artefatos que prometiam felicidade. Mas ao amanhecer, o vazio permanecia, intacto e profundo. Hoje, compreendi que a felicidade não mora no exterior, mas em um canto sereno da alma, onde o espírito repousa em paz e aceitação.
Agora, a vida se revela como um palco onde represento meu papel, ciente de que tudo é transitório. Perdas e partidas não me assustam, pois são apenas capítulos de uma história maior. Meu espírito, este guia sereno, conduz-me com leveza, lembrando-me de que sou apenas um fragmento do vasto e eterno universo.
E assim, acordo com gratidão e durmo em paz. Olho para a vida com compaixão, mas não me deixo aprisionar pelas tempestades alheias, pois compreendi que a verdadeira força reside em saber que nada nos define, além daquilo que cultivamos dentro de nós.
Há um sossego que mora na aceitação das imperfeições. Um encanto que floresce quando paramos de lutar contra quem somos, de tentar moldar cada aresta para caber em expectativas que não nos pertencem.
No fundo, amar e ser amado não é um resultado dos esforços em sermos mais belos ou mais sábios; é a magia de sermos vistos com os olhos do coração. Aqueles que realmente nos amam, que enxergam além das camadas da aparência ou das convenções, atribuem a nós uma luz especial, feita de significados que transcendem quem somos. É como se as imperfeições, que pensamos ser falhas, fossem exatamente o que desenha nossa humanidade.
E, para aqueles que insistem em procurar algo mais em nós, tentando refinar nossas essências como um escultor incansável... talvez nunca estejam prontos para amar. Porque o amor verdadeiro nunca exige explicações, mudanças ou concessões; ele apenas repousa. Aceita. Celebra.
No fim, deixar nossas imperfeições em paz é mais do que um gesto de autoaceitação, é também um portal para encontrar quem nos veja além do que somos, e nos ame por tudo que podemos ser em sua visão.
Há uma profundidade entre o meu mundo e o mundo lá fora. Na maioria das vezes a alegria toma conta e o mundo escorre nas ladeiras alagando o meu e o teu mundo.
Por trás de todas as portas, há passagens secretas. Há histórias para contar. Há surpresas inesperadas. Há o inesperado de malas prontas, ou para partir ou para chegar. Quando chega, chega alertadamente. Mas, quando parte, não deixa nenhum vestígio. O inesperado tem dessas coisas. Quando percebemos, ele já aconteceu. Assim, é a vida e as suas passagens. Todas com os seus segredos, os seus mistérios e as suas loucuras.
Há dentro de nós uma força extraordinária que nos levará ao topo do sucesso interno. Esta força tem o poder de nos ligar ao um ser maior que nos conduzirá ao ideal.
Não há tempo que volte atrás e nem batalha que se vença, quando não existe lugar dentro de nós, para a superação das nossas necessidades.
Há momentos em que desejamos estar longe de tudo, para entendermos que nada é tão significante quanto a vida.