Ha como eu Queria q ela Soubesse

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Você é como uma canção, a cada nota um sentimento, a cada melodia, um pensamento, uma mistura de calmaria e tempestade, um momento, uma lembrança, uma esperança, um sorriso, uma lágrima, muitas emoções.
Para mim você é assim. Essa canção que faz bailar na chuva, na rua, nas estrelas. Eu amo a essência do seu coração, essa alegria dos seus olhos, essa mania de menina, esse sonho de mulher, esses pés no chão e a cabeça no céu.
Falar de você é fácil. Você é tão transparente, tão generosa, tão única, eu amo nossos encontros, nossos abraços, nossos debates, eu amo suas motivações, eu te desejo um turbilhão de paz, saúde, alegrias. Amo nossa amizade, amo ter você pertinho de mim.

⁠Você pode gastar seu dinheiro como quiser. É assim que o dinheiro funciona.

Voldemort é como uma garota adolescente. Ele tem um diário, uma tiara, um anel especial, um animal de estimação que ele adora e ainda é obcecado por um garotinho adolescente famoso.

Leitão: – Como soletro amor?
Pooh: – Amor não se soletra, se sente.

Assim como as velas se abrem ao vento, deixo-me guiar pelo invisível que move o visível, certa de que cada travessia encontra seu destino.

Lamento


As noites me atravessam como lâminas cegas.
Não cortam de uma vez, mas deixam a carne cansada.
Fico imóvel, presa num corpo que respira
sem me perguntar se ainda quero estar aqui.


A dor não grita mais.
Ela se aquietou como fera domesticada,
um silêncio úmido que escorre pelas paredes.
Choro sem lágrimas, sangro sem ferida,
vivo sem presença.


Há um vazio que pesa.
E pesa tanto que até o gesto mais simples,levantar a mão, virar a chave, abrir a boca
parece impossível.
O tempo me olha e ri:
sou prisioneira de segundos que nunca passam.


Não há música, não há claridade,
não há nem mesmo o consolo do choro.
Só a anestesia.
Um torpor que me segura pela garganta
e me faz existir em estado suspenso,
como quem vive de ausências.


Ainda assim, respiro.
E talvez esse seja o maior dos lamentos:
continuar aqui,
mesmo quando já me despedi tantas vezes de mim.




Jorgeane Borges
8 de Setembro de 2025

Amanheceu.
E o dia, indiferente, abriu as janelas do mundo como quem não sabe da ausência.
As pedras da rua não guardaram os passos de ontem; a feira já se enchia de vozes, e o barulho dos sacos plásticos abafava qualquer lembrança.
Ninguém reparou que havia um vazio a mais no caminho — o vazio nunca chama atenção, ele apenas existe.


A vida não para para velar dores.
Ela mastiga rápido, engole em seco, e segue adiante como se nada tivesse acontecido.
O coração que ontem batia, hoje não pulsa mais, mas os relógios continuam impassíveis, ticando segundos.
É cruel: o tempo não tem luto.


Há quem espere que a memória seja abrigo, mas a memória também cansa.
Logo, o nome se perde no meio de tantos outros, o rosto se dissolve em poeira de esquina, e o silêncio se torna o único registro.
Tudo volta ao fluxo, como se nunca tivesse sido.


Talvez seja essa a verdade mais dura:
ninguém é insubstituível na pressa do mundo.
E, ainda assim, dói pensar que um gesto tão definitivo se apague com a mesma facilidade que uma pegada na areia.

A tolerância não é sobre ter crenças. É sobre como as suas crenças te levam a tratar as pessoas que discordam de você.

Amar foge á todas as regras, ninguém sabe de onde vem, nem como acontece mas é o que dá sentido a todos os outros sentidos da vida.

Como qualquer um que já passou muito tempo com os gatos já sabem, os gatos têm enorme paciência com as limitações da mente humana.

"A prece. Ah, como são tocantes as palavras que se desprendem dos lábios na hora da prece! Porque a prece é o orvalho divino, que suaviza o excessivo calor das paixões."

CONVIVÊNCIA NEGRA




Falar de consciência negra sem reconhecer nossa própria origem é como existir sem memória. É repetir discursos prontos sem permitir que a história atravesse a pele, o sangue, a identidade. É tentar celebrar algo que ainda não se entendeu, que ainda não se reconheceu, que ainda não se honrou.


Consciência negra não é só uma data, não é só um post. É memória viva. É ancestralidade pulsando em cada gesto, cada corpo, cada território que guarda marcas de resistência. É olhar para nós mesmos e enxergar o que o mundo tentou apagar. É permitir que a história antes silenciada volte a respirar.


Sem consciência da própria origem, tudo vira superfície. Vira celebração vazia, vira homenagem incompleta. Porque só entende o presente quem se permite mergulhar no passado inclusive o que dói, o que pesa, o que foi arrancado.


Ter consciência negra é lembrar que somos continuidade. É saber que cada sorriso, cada conquista, cada espaço ocupado hoje é resultado de caminhadas que vieram muito antes de nós. É reconhecer que a memória é um direito, uma raiz e um farol.


Não existe consciência sem memória.
E não existe memória sem coragem.


Consciência exige memória.
Memória exige humanidade.
E humanidade exige coragem para ver, ouvir e honrar o que fomos, o que somos e o que ainda seremos.


Humanos — mas só completos quando não esquecemos de onde viemos.




20 de Novembro 2025

Inacessível


Como explicar ao mundo que me tornei inacessível?
Que não foi escolha, nem arrogância — foi autodefesa.
Foi o único jeito que encontrei de sobreviver às feridas que me causaram, de não me perder de vez tentando ser tudo para todos.


Como explicar que, quando finalmente deixo alguém se aproximar, essa pessoa se torna única, mesmo sem saber?
Ou que, às vezes, ela até é a única, mas não consegue corresponder?
E como dizer isso sem parecer ingratidão, sem que sofra o peso do mal-entendido de quem nunca sentiu o que é se esgotar por dentro?


As cobranças externas já são duras, mas nenhuma é mais cruel que a minha própria.
A autocobrança me corrói essa necessidade de perfeição, de acertar e estar sempre presente, de ser sempre o amparo, mesmo quando sou eu quem mais precisa de colo.


Guardei tantas vezes a minha dor no bolso para cuidar da dor dos outros que agora ela já não cabe mais.


E mesmo assim, sigo tentando.
Tentando conter o transbordar, tentando ser funcional, tentando dar conta de tudo, mesmo quando não já não tenho dado conta de mim.
E é aí que percebo: não é que eu tenha desistido do mundo.
É que o mundo desistiu de ouvir o silêncio.


Então me desfaço em partículas.

Resista as tentações pois um dia elas voltarão como bençãos.

Sou como um disco quebrado. Arranho em certas partes, pulo outras, mas só toco no volume máximo.

Como o tempo passa
Me lembro das lindas palavras ao vento
De seu lindo sorriso
Das suas doces palavras
Como eu queria estar ao teu lado
Receber teu abraço
Tua energia ainda está presente
Algum dia a gente vai se encontrar
E quando chegar esse dia, nunca mais vamos nos separar...

Como nos falta tempo para pensar e ter sossego no pensar!

“Não podemos confundir transparência com desonra, e nem o silêncio como frieza...”

Atitudes são como pedras em um desfiladeiro, suas conseqüências tendem a seguir em frente, começa a rolar, e não parará por vontade própria.

@Ichihara__Yuuko

Todo mundo trata você como você se sente sobre si mesmo