Grito de Protesto
FORÇA E LIBERDADE
No oitavo dia de março, um grito ecoa,
De todas as vozes que a vida entoa.
Entre sombras de dor, um sol a brilhar,
A luta é constante, não podemos calar.
Violência, assédio, feminicídio, fardo pesado,
Mas na força da mulher, um mundo é mudado.
Desafios diários na jornada sem fim,
Ser livre para amar, ser quem se é, enfim.
Na correria do dia, o estresse a pesar,
Mas cada passo dado é pra se libertar.
Dona de si mesma, com coragem e amor,
A liberdade é um canto que ressoa em flor.
Lutando pela valorização do que faz e por ser,
Sem medo ou culpa, ela aprende a viver.
O risco existe? Sim! Mas não vai recuar,
Pois a essência feminina é força na luta.
Neste dia especial, vamos celebrar,
Cada mulher guerreira pronta pra lutar.
Pelas que vieram antes e as que virão depois,
Um mundo mais justo é o nosso sonho atroz.
Que a liberdade floresça em cada coração,
E que o respeito seja nossa canção.
Hoje e sempre, vamos nos unir,
Em cada passo dado, vamos persistir .
Cada um fala uma coisa
e o grito vem sendo gutural;
está quase perto do Natal,
reunião com a mesa
negociadora da oposição
muitos pedindo anistia geral
e os filhos dos presos de consciência
se uniram numa voz transcendental.
Vejo gritos de pedido libertação
por um sargento torturado,
pelo Capitão da Guarda Nacional,
por seis sargentos paraquedistas,
pelo fim da greve de fome
do Tenente Coronel Chaparro,
para que salvem o Capitão de Navio
onde ninguém é escutado.
Mais de trezentos presos políticos,
nenhuma notícia de liberdade
para a tropa e para o General preso injustamente há quase cinco anos
e a escuridão ocupando os sentidos
onde os principais problemas
já eram para ter sido resolvidos.
Parece que conviver sem reconciliação é o quê o poder
só tem a oferecer nos planos
(onde todos na vida sem exceção
têm tudo nesta vida a perder
enquanto não se unirem
por pacificação e reconciliação).
Vagão absoluto mesmo
no absurdo do mundo,
Olho louco, grito rouco,
mesmo feito muito pouco
insisto e escrevo
os meus Versos Intimistas
para que as poesias
sejam o meu perpétuo legado.
Desamarrem meus punhos, que fale minha boca, que grite, cante, exponha, exploda... soltem minha liberdade, a deixe solta, esse é meu manifesto de rua Seu Internaurta, ouça com seu alter-ego interior, leia e se acostuma. Escreverei pelas linhas, mesmo tortas que não crio calo, e minha boca não calo.
Quem interpreta o que eu digo, também grito, exponho, explodo, não cale. manifeste!
As vezes reclamamos que a vida foi dura demais com a gente, que nada da certo, que comigo que acontece isso ou aquilo, que com os outros as coisas fluem melhor e as vezes chegamos ate a culpar alguém ou até mesmo Deus por nossos desastres... É chover no molhado como diz o velho ditado, mas somos somente aquilo que produzimos, sentimos falta daquilo que um dia nos deu momentos felizes, mas temos a memória fraca para nos lembrarmos do que fez acabar, reclamos de falta disso e daquilo, mas o que fazer para mudar? Será que somos capazes de reciclar nossos pensamentos e atitudes? Até mesmo a nossa saúde, o que fizemos com nosso corpo em noitadas de supostas alegrias... A vida nos da respostas pra tudo... Deus da oportunidades para tudo e direcionamentos, cabe a nós observarmos cada detalhe. Talvez a solidão, a falta de capital financeiro, distúrbios nos relacionamentos, poderiam sim ter uma outra face hoje ou amanhã, basta olharmos atentamente que tipo de parágrafos estamos colocando em nossas histórias de vida. Orgulho da lugar ao perdão, vaidade a simplicidade, discórdia ao sorriso, o grito ao silencio e o ouvir, arrogância dar lugar a magia do escutar e aprender... Cada dia plantamos algo, seja em nossa vida ou na vida de alguém, por isso os passos tem que serem firmes, não deixar de viver e aproveitar o que a vida nos dá, mas saber onde plantamos e o que colheremos disso tudo...
Eu queria gritar que não era sua confiança que eu queria, era seu amor, seu carinho, seu afeto, sua atenção. Mas eu sabia que aquilo era o máximo que conseguiria.
Sou repleta de alegria ao ponto de me cansar. Dramática? Talvez. Intensa? Com certeza. Sorrio discretamente ou escandalizo ao gargalhar. Choro sem que me notem, grito pra dentro ou berro de dor. Se quiseres chegar até mim, não seja qualquer coisa, não me queiras pela metade e não seja metade, não esconda o seu falar. Seja corpo, seja alma, seja choro, seja grito, seja sangue, carne e osso, só não seja mais ou menos.
Aquele júbilo, aquela loucura. Os deuses deviam sentir-se assim em todos os momentos durante todos os dias. É como se o mundo ficasse mais lento. Você vê o atacante, vê que ele está gritando, mas não ouve nada, e sabe o que ele fará, e todos os movimentos dele são muito lentos e os seus são muito rápidos, e nesse instante você não pode fazer nada errado, você viverá para sempre e seu nome será gravado no céu numa glória de fogo branco porque você é o deus da batalha.
A maioria das palavras está no silêncio. O silêncio que tapa a boca quando por dentro, um coração que grita. Talvez nunca sejamos entendidos, já que dentro de nós mora o inexplicável da razão. E por vez, não quero entendimentos quando o que se falta é afeto.
Nunca me falta inspiração - o mundo ao meu redor me inspira. Tudo vira metáfora, analogia, poesia, crônica, desconcerto, desencanto; encanto - cativa-me, mundo! Sou poeta!
Ando me desinteressando pela indisponibilidade gratuita das pessoas, pela morosidade de entender o que é tão óbvio e pelo conformismo de certas conjunturas. Esse estado morno é tão vago e cinza. Logo eu que clamo pelo colorido, preto & branco ou por algum grito que valha o esforço. Eu poderia ficar e tentar entender o motivo desses passos tão lentos e o porquê dessa honraria ao passado. Mas acontece que eu também me canso de decorar os ambientes com tantas cores e afetos enquanto me indicam todos as placas de saída.
Encontro-me assim, ainda sonolenta: na rota de fuga à esquerda, correndo apressada e gritando bom dia!
Aos que não suportarem o "chocante pluralismo de visões de mundo", como cunhou Jürgen Habermas, fica minha recomendação: entrem em uma caixinha e isolem-se do mundo, pois as paredes podem ser convencidas a grito; as pessoas, não.
Dentro de um abraço cabem tantos sentimentos, tantas emoções. Cabe conforto, calmaria, cabe paz. Cabe amor, cabe o silêncio e até mesmo aquele grito entalado na garganta.
Até mesmo uma princesa deve suar e gargalhar às vezes! Ou sentir vontade de chorar. Ou ficar com raiva e gritar!
A tristeza provoca guerra
A brisa alerta para o proveito.
Mas a mente miúda ignora.
Será porquê?
Qual a vantagem de cada jeito.
A tristeza provoca guerra.
O pranto que a angústia inclina.
Cadáveres que se enterra.
O rebuliço de sentimentos.
Oscila se a emoção a todo momento.
O sopro do coração gera clima.
Clima de morte e de vida.
Temperamento que se oscila.
A sombra é real.
Mas ninguém quer repousar.
Entre a terra e o céu.
Pelos cantos e roncos.
A natureza da canção.
É choro, é pulsar do infantil coração.
Giovane Silva Santos
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