Grito

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Chegará um tempo em que o silêncio dos sensatos será visto como violência, e o grito dos tolos, como virtude.

Inserida por RodrigoBossle

⁠O Último Grito do Velho Mundo
(ensaio lírico-profético)

O mundo não acabou de súbito.
Ele se gastou.
Como um círio queimando por dentro.
Como a esperança que vira cinza
sem ninguém perceber.

Não foi a bomba,
não foi o vírus.
Foi o ego.
Foi a pressa.
Foi a mentira repetida até virar fé.

As nações marcharam para o abismo
de olhos bem abertos.
Brindaram com vinho podre
à vitória de um rei sem rosto,
de um deus sem alma,
de um futuro sem ternura.

O homem construiu muralhas,
mas esqueceu a casa.
Construiu máquinas,
mas esqueceu os filhos.
Construiu impérios,
mas esqueceu a si mesmo.

O céu chorou.
Mas ninguém levantou os olhos.
Estavam ocupados demais
com as telas.
Com as senhas.
Com os ídolos de carne e marketing.

Veio o colapso.
Mas não foi tragédia —
foi revelação.
A Terra cuspiu os venenos.
O mar devolveu os corpos.
As árvores negaram seus frutos.

E mesmo assim,
houve quem risse.
Houve quem vendesse ingresso
para assistir ao fim.

O último grito não foi de dor.
Foi de desespero.
Foi de quem percebeu tarde demais
que já não sabia amar.
Que já não sabia parar.

Mas —
no ventre da escuridão,
um resto de luz ainda tremia.
Era uma criança.
Era uma canção.
Era uma palavra esquecida
na boca dos justos.

Aqueles que não negaram o coração,
aqueles que enterraram os seus mortos com lágrimas,
aqueles que ouviram a dor do outro
como quem ouve a própria mãe.

Esses não morreram.
Dormiram.

E o paraíso,
em segredo,
começou a sonhar com eles.

Inserida por EvandoCarmo

⁠O Último Grito do Velho Mundo

Ó Céus, que antes cantastes a glória do Eterno,
Agora vos calais sob a sombra do abismo crescente,
Pois a terra, outrora jardim imaculado, se retorce em dores,
E os homens, feitos à Sua imagem, corromperam a própria luz.

Como um Leviatã que desperta das profundezas esquecidas,
Surge o orgulho insolente, vestindo-se em trevas,
Ergue-se a Babel de vaidade contra os portais do Altíssimo,
E o hálito do Éden se extingue em suspiros de desespero.

Não foi um dia, mas uma era inteira de desvios e promessas falsas,
Onde o mensageiro da luz caiu e fez morada na escuridão,
E a serpente antiga seduziu o coração dos homens,
Fazendo-os esquecer a aliança, a promessa e o Amor eterno.

Ó profetas, erguei vossos olhos além do firmamento,
Pois a trombeta soa com força que estremecerá os séculos,
E as chagas do mundo são abertas, jorrando o sangue do arrependimento tardio,
Mas poucos se voltam ao Cordeiro, e ainda menos o buscam.

Pois o Último Grito não é o clamor das armas,
Mas o suspiro mudo da alma que perdeu seu caminho,
Entre ruínas de templos e cinzas de promessas,
No silêncio que sucede o furor dos deuses caídos.

Inserida por EvandoCarmo

⁠O Último Grito do Velho Mundo — Capítulo I

Ó tu, que escutas as trombetas antigas, que ressoam através dos séculos,
Ergue teu olhar aos primórdios, quando o Verbo ainda repousava em silêncio,
E a semente da Esperança, lançada na terra manchada, germinou entre espinhos.

Desde o momento em que a serpente sibilou sua traição no Éden perdido,
Quando a mulher foi marcada com o destino de um Filho que esmagaria a cabeça do dragão,
(Gênesis 3:15 — o eterno conflito entre luz e sombra, entre o semente do mulher e o veneno da serpente) —
Ali nasceu a promessa que ecoaria como um farol na escuridão do mundo.

Eis que vieram os profetas, vestindo-se da voz do Altíssimo,
Isaías, com seus olhos videntes, anunciou o nascimento do Rei,
O varão que tomaria sobre si as dores do mundo,
Ferido por nossas transgressões, pisado no pó da humilhação,
Mas cujo cálice de sofrimento traria a vida a muitos.

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu;
E o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Admirável, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.”
(Isaías 9:6)

Ele veio, o Messias prometido, entre os homens,
Vestindo a mortalidade, abraçando o destino da cruz,
E mesmo a morte não pôde retê-lo, pois o terceiro dia rompeu o silêncio do túmulo,
A vitória sobre a morte, a luz que a escuridão não pode vencer.

E os primeiros, na fé primitiva, tomaram para si o fogo do Espírito,
Espalhando a nova aliança como faíscas no vento,
Enquanto o mundo gentio girava sob o jugo dos impérios,
E a sombra da besta se estendia, clamando por adoração e domínio.

Mas as profecias não cessam — o Apocalipse se desenrola em rolos de fogo,
A trombeta soa sete vezes, a grande tribulação se abate,
E eis que o Armagedom se aproxima, o conflito final entre a luz e as trevas,
Onde o Cordeiro e o Dragão travam sua última batalha,
E o Reino eterno será inaugurado, para os que permaneceram fiéis.

Ó tu, que choras pelo mundo caído, não desesperes,
Pois até no último grito há promessa,
E após a noite mais densa, o amanhecer do Reino se erguerá,
Restaurando a criação, abrindo as portas do paraíso,
Onde o homem e o divino se encontrarão novamente em paz.

Inserida por EvandoCarmo

⁠"A depressão é um grito sufocado, disfarçado de fraqueza, que te apodrece por dentro enquanto te mata em silêncio."

- Marcos E
manoel

Inserida por marcos_rodrigues_11

⁠Quebrar o Ciclo
O vício não nasce do nada,
é eco de dor mal curada,
é grito calado na alma
pedindo por luz e por calma.
Não é fraqueza ou escolha,
é corrente que se desenrola
desde feridas de infância
presas à velha ignorância.
Mas chega —
a cadeia pode ruir,
se a mente aceitar o porvir,
se o coração quiser renascer
e o espírito decidir crescer.
Troque a fuga por presença,
o passado por consciência,
o vazio por direção.
E veja: a cura começa com uma decisão.
Proposta sempre existe uma melhor
Propósito é definitivo e permanente

Inserida por Ulisses_Santavico

⁠Cuidar de quem não tem voz é o grito mais alto de amor

Há silêncios que gritam. Estão nos olhos de um animal abandonado, no corpo frágil de uma criança esquecida, no idoso calado em um canto da casa, na natureza sufocada pelo descuido humano. Nem todos podem dizer o que sentem, mas todos sentem. E é nesse sentir silencioso que nasce a urgência do cuidado.

Cuidar de quem não tem voz não é um gesto comum — é um ato de grandeza. É enxergar além do que se ouve, é compreender dores que não se explicam com palavras, é oferecer presença onde falta amparo. Quem cuida sem esperar aplausos, quem acolhe sem exigir retribuição, quem protege sem precisar ouvir um “obrigado”, está vivendo a mais pura expressão do amor.

Esse tipo de amor não faz alarde, mas tem o grito mais alto. Grita na ação silenciosa que alimenta, acolhe, limpa feridas, devolve dignidade. É o amor que ergue lares para bichos de rua, que dá colo a quem nunca teve, que planta árvores para o amanhã de quem nem nasceu.

No mundo de hoje, onde as palavras são muitas e os gestos, por vezes, escassos, cuidar de quem não pode falar é um manifesto de humanidade. É a prova de que ainda há esperança, de que ainda há gente que ouve com o coração.

Porque o verdadeiro amor não precisa ser ouvido, ele precisa ser sentido. E quem ama de verdade, ouve o silêncio como um clamor... e responde com ação.

Inserida por JoaoDaniel

⁠Acho que as chamas que se acenderam em mim quando você apareceu foram um grito silencioso da minha alma ansiando sentir alguma coisa, mesmo que não seja uma verdade legítima. Nada me fez mais humana que sentir essa montanha-russa de sentimentos que agora me largou a um passo de um golpe visceral familiar.
Mas, diante de tantos sentimentos, a decepção protagonizou, e se juntou à tristeza constante que já habitava em mim. Essa dor me faz humana de um jeito cruel, me faz implorar anestesia novamente.
E sim, minha decepção é com o "todo" dessa situação.
Fui corajosa por deixar um fogo se acender, mesmo que a ventania que o apagou tenha sido o sopro do próprio indivíduo. Não existe bravura maior do que acender um fogo dentro de si quando já se conhece o vazio.
Uma vez citei que você foi como fulgor na minha vida lúgubre, e foi mesmo. Assim que essa luz se apagou, a escuridão estava pior que antes. Foi como ter me cegado de propósito. O problema de seguir em completa escuridão é que não sei a qual distância o abismo me espera, nem serei capaz de desviar. Sou tão controlada que sou capaz de enxergar no escuro.
Mas, em meio a tantos conflitos internos, uma coisa posso afirmar: mesmo que você não mereça, tem sorte de ter sido desejado por alguém que transforma dor em palavras, em registros. Espero um dia ser desejada como te desejei.

Inserida por yasz

⁠O Nome do Silêncio é Saudade.

A saudade tem voz.
Não é grito do mundo — é o eco de alguém que morava em nós.

Ela sobe a escada empoeirada do coração com passos lentos e sem batida.
Não pede licença. Apenas senta. E fica.

Quando o mundo inteiro silencia, a saudade fala.
Mas fala com a voz de quem partiu,
com o perfume de uma estação que não volta,
com os olhos de quem já não pode mais nos ver.

Não há palavra que baste para nomear esse alguém que nos grita por dentro.
Porque a saudade não tem rosto fixo.
Ora é mãe.
Ora é amor.
Ora é o menino que um dia fomos e que nunca mais conseguimos reencontrar.

É o bilhete nunca entregue.
É o “fica” que não dissemos.
É o abraço que se adiou até virar ausência.

Na arquitetura secreta da alma, a saudade abre frestas em paredes antes sólidas.
É um visitante que vem com malas cheias de silêncios e retratos invisíveis.
Mas, ao contrário do que dizem,
ela não mora só nos que se foram.
Ela se esconde nos que ficaram —
nos que ainda esperam o impossível,
nos que ainda ouvem uma voz onde já não há som.

Há noites em que a saudade nos abraça tão forte que pensamos estar sendo salvos.
Mas ela não salva.
Ela lembra.
Lembra com força, com cheiro, com detalhe.
E o coração, esse pequeno porão de ecos e promessas, sangra quieto.

Porque a saudade é o nome daquilo que sobrevive quando tudo se foi.
É o amor recusando a morrer.

Inserida por marcelo_monteiro_4

⁠Palavras dormentes.
Línguas ferventes.
Da mesma boca, maldição!
Da mesma fala, benção!
Eu grito contras as vozes na minha mente
Desejam meu mal de forma intransigente,
Perdido com pensamentos intrusivos
São tão abusivos,
Não posso deixar me dominar
Preciso parar de pensar
Não posso sucumbir
Preciso escrever para me distrair.

Inserida por warleiantunes

⁠Estar perto de pessoas fluentes não te faz fluente. Ninguém vira referência no grito. Construa sua própria voz e que ela fale por você.

Inserida por APLIRA

⁠A inclusão na escola é uma tentativa de resposta da sociedade ao grito dos que se sentem excluídos por um modelo educacional que não enxerga as particularidades do aprender que é singular a cada ser, mas ela não se concretiza com eficiência porque esse mesmo modelo não é capaz de atender, com qualidade, nem mesmo os que ficam calados.

Inserida por joseni_caminha_1

⁠Falei mil vezes, num tom sereno,
pedi silêncio onde havia grito,
mas ecoou o velho veneno
e a paz virou precipício.

Engoli farpas, disfarcei dor,
apaguei brasa antes do incêndio,
me vesti de calma, domador,
mas o caos fez do amor, remendo.

Agora basta, já não insisto,
meu silêncio virou limite,
quem só fere, perde o visto
de morar no peito triste.

Inserida por AndersonS

⁠Nella città III - A cor da carne

Há dores que nascem antes do grito.
Não do corpo, oráculo por vezes calado,
nem da alma, que cedo se curva ao pranto.
Mas da identidade, lançada à sombra, à face do repúdio,
antes mesmo de saber-se ser.

Nasce, então, a dor sem nome,
antes que a luz do mundo pudesse tocar a pele — nua.
É o peso de um tom que destoa,
aviltado pela violência do olhar.
A cor da carne, que não é da alma,
não é identidade,
mas adorno passageiro —
incompreendido por olhos de cárcere,
que desferem o açoite mudo da ignorância,
a face vertida.

Vê:
a cor sublinha o corpo,
e não pede perdão pelo que é.
Aqueles que esperam que a cor se renda
não entendem o enigma da pele — nua,
que nenhuma voz pode enunciar.

Inserida por CatarinaL

⁠Caminho

De manhã silencio
Ao meio dia grito
De tarde me perco
De noite me evito

No norte a lembrança
Contra ela luto
Do leste a esperança
O sul é meu luto.

Que outros calculem
Rumo e razão:
Eu vivo em vertigem
Morrendo em vão

Nasço no agora
Respiro o incerto
— Meu tempo é demora.
Meu passo, deserto.

Inserida por isadorabastos

⁠Tem gente que confunde afeto com posse, desejo com respeito, e coragem com grito.
Mas a verdade? A verdade é que quando a máscara cai, o tom muda.
E quem se afasta diante da verdade… nunca esteve pronto pra maturidade.

Eu não sou teu passatempo emocional.
Não sou escudo pra teus traumas, nem lixeira pros teus surtos.
Eu sou homem. E homem não implora por espaço onde já foi desrespeitado.

Você pode continuar jogando indireta, fazendo drama ou bloqueando.
Mas no fim, o silêncio que eu deixo fala mais do que qualquer grito que você já deu.

Aqui não tem raiva. Tem consciência.
E uma vez que eu entendo quem você é...
Eu deixo de ser quem aceita."**

— Purificação

⁠Entre o Concreto e o Silêncio
No muro, o grito da tinta —
um protesto congelado no tempo.
No peito, a couraça da guerra,
no olhar, um mundo sem alento.
Ele não fala.
Mas carrega nos ombros
o peso de mil batalhas caladas,
de promessas feitas à sombra,
de vidas jamais devolvidas.
Em meio ao caos grafitado,
é estátua viva, sentinela,
homem e máquina fundidos
em nome de uma paz ausente.
Não há glória em seus olhos,
apenas dever e memória.
Cada passo no concreto rachado
é um pacto com a história.
Mas quem ousa julgar o guerreiro,
se não caminhou por seu chão?
Ele é o silêncio armado do mundo,
um poema de pólvora e solidão.

Inserida por ZANUTE

⁠“No Horizonte da Liberdade”
Do ronco da máquina nasce o grito,
Na beira do mundo, sob o céu bendito.
Dois corpos cobertos de coragem e estrada,
Num gesto de guerra, em alma encantada.
O sol se despe sobre o mar calado,
Enquanto o vento sussurra o passado.
Ela, de pé, desafia o destino,
Ele, em respeito, saúda o caminho.
Não é só motor, não é só paixão,
É vida que pulsa no peito, na mão.
É laço de asfalto, de riso e ousadia,
É alma em duas rodas, em pura harmonia.
Dois guerreiros no tempo suspenso,
No silêncio que grita o amor imenso.
Sobre a moto, promessas veladas,
Na beira do mundo — almas entrelaçadas.

Inserida por ZANUTE

⁠Rompi tratados, traí os ritos
Quebrei a lança, lancei no espaço
Um grito, um desabafo
E o que me importa é não estar vencido.

Ney Matogrosso

Nota: Trecho da música Sangue latino.

Inserida por LicinioFM

⁠"O grito da caserna"

Me cansei das palavras bonitas escritas em verde-oliva
Em verde-oliva pra escrever bem sobre as mulheres
Medíocres muitas palavras pintadas
Que mulheres da caserna superaram desafios e fazem parte da história
Da história de quem? Pra quem?
Calam-se pra erguerem o troféu do preconceito
Preconceito de gênero, de formação, de vida.

Sob os sóis de formaturas
Finge-se adestrar mulheres
Adestradas pela hierarquia e disciplina
Mulheres que tratadas pela Força seriam firmes
Seja firme para quem? Por quê?
Que mal tem em não ser firme se a mulher pode ser o que ela quiser
Exerça sua função! Mas não escrotize.
Exceto se sua essência for escrota.

Me cansei da farsa que obrigada camuflar os sentimentos
Que diz que ninguém chora, não pode cansar, não deve parar
Me cansei dos olhares hipócritas e preconceituosos
Gritei
Voz não tem eco no horror
Voz não tem dono no terror
Fantasmas não têm voz
Porque gritar só pode ser “Sim Senhor!”

Não cansei de marchar pra meu destino
Escolhi levantar a bandeira em silêncio
Depois do medo, da opressão, de depressão
Larguei a bandeira da mulher farsante que não sou
E assumi que não sou produto da grande fábrica de robôs
Por quê? Porque tive medo, senti opressão, vivi depressão
Por quê? Porque sou frágil, humana, espontânea, natural.

E neste brado não se escondem minha aversão
Náusea às sociopatas sedutoras de plantão!
Seus chamarizes estão nas estrelas
Cujos trajes ordenados só lhes despertam as oportunistas por ocasião!
Essa mulher nunca fui eu
Por quê? Porque sou frágil, humana, espontânea, mulher.

Sr comandante que não me perdoe!
Eu quis me libertar, eu não nasci esta mulher que o holocausto criou
Forjada no aço da exclusão e da tortura
Estou aqui
As memórias da caserna fazem parte de mim
Não quero mais os regulamentos desregulados
Regras que encobrem e protegem os mais altos e ambiciosos
Os que preferem encobrir erros a perder uma promoção.

Sr comandante que não me perdoou!
E de “vermelha” me rotulou
Não teve estratégia para me “converter”
E o grito de dentro da caserna eu precisei ter.

Um grito de liberdade foi o silêncio da despedida suprimida
O grito supostamente silenciado fora substituído
pelo grito que ganhou mais força com a soma das memórias.

Eu nasci mulher, biologicamente mulher
No entanto, eu me fiz mulher, audaciosamente mulher
Mulher que pensa
Mulher que chora
Mulher que se cala pra ter voz na hora certa
Mulher que sente
Mulher que deveras consente
Consente pelo cansaço do fardo.

Foi a esperança de ganhar força o meu grito de mulher
forjada no campo da batalha castrense
grito que ecoa sem poder escolher
que escutem todos, a partir de agora, o “eu” que a esta mulher pertence.


Poema publicado no e-book "Fragmentos de Inspiração: versos e poesias"

Inserida por JaniaradeLimaMedeiro

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