Grandes Pensadores do Mundo

Cerca de 7137 frases e pensamentos: Grandes Pensadores do Mundo

Não desejaria eu outra coisa senão que o teatro fosse tão estreito quanto a maroma de um funâmbulo, para que nenhum inepto ousasse nela subir, ao contrário do que ocorre agora, quando qualquer um se sente apto o bastante para se exibir em público.

Johann Goethe
Os anos de aprendizado de Wilhelm Meister. São Paulo: Ensaio, 1994.
Inserida por pensador

⁠É possível ser instruído em sociedade, mas é possível ser inspirado apenas na solidão.

Johann Goethe
HARRIS, Michael. Solitude: In Pursuit of a Singular Life in a Crowded World. Nova York: Thomas Dunne Books, 2017.1
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Inserida por DanielAlbachVerga

⁠A vida pertence aos vivos, e aqueles que vivem devem estar preparados para a mudança.

Johann Goethe
Wilhelm Weister’s Travels: A Romance. (1885)
Inserida por milenarossipo

⁠Não há nada insignificante no mundo. Tudo depende do ponto de vista.

Johann Goethe
Goethe's World View: Presented in His Reflections and Maxims (1963).
Inserida por Ketteiteki

⁠Todas as coisas são apenas passageiras.

Johann Goethe

Nota: Autoria não confirmada.

Inserida por Ketteiteki

Tudo o que liberta o nosso espírito sem nos dar o controle de nós próprios é prejudicial.

Johann Goethe
Maxims and Reflections (1893).
Inserida por pensador

É bom que se aprenda a coisa mais insignificante da maneira mais grandiosa.

Inserida por rapha777

Todo o efêmero não é senão símbolo.

Inserida por lucijordan

Alma do Homem,
És bem como a água!
Destino do homem,
És bem como o vento.

Inserida por dayanalimaa

A certeza de um Deus, que desse o seu sentido à vida, supera muito em atracção o poder impune de fazer o mal.

Inserida por EmOutrasPalavras

⁠Fausto, o erudito que não se conforma com supostas limitações do conhecimento. Fausto, que sela com seu próprio sangue o pacto macabro com o demônio Mefistófeles, que lhe promete as maravilhas terrenas desde que o homem seja o seu servo predileto no inferno. Fausto, que derrota Mefistófeles. Fausto, que nos mostra que até demônios experientes devem temer seres humanos ordinários. E nunca o contrário.

Inserida por andrercostaoliveira

⁠Se o amor é um precipício, Werther já sabia que chegaria ao chão.

Inserida por bryan_ferreira

Por que há de se orgulhar do homem? Sua
concepção é uma culpa, o nascimento, um castigo, a vida uma labuta, a morte, uma necessidade.
Do Original:
“ Quid superbit homo, cujus conceptio, culpa
Nasci poena, labor vita, necesser mori!”

Inserida por profeborto

A verdadeira riqueza é apenas a riqueza interior da alma, todo o resto traz mais problemas do que vantagens (Luciano). Alguém assim rico interiormente de nada precisa do mundo exterior a não ser um presente negativo, a saber, o ócio, para poder cultivar e desenvolver as suas capacidades espirituais e fruir a sua riqueza interior. Portanto, requer propriamente apenas a permissão para ser ele mesmo durante toda a sua vida, a cada dia e a cada hora. Se alguém estiver destinado a imprimir, em toda a raça humana, o traço do seu espírito, haverá para ele apenas uma felicidade e infelicidade, ou seja, a de poder aperfeiçoar as suas disposições e completar as suas obras - ou disso ser impedido. O resto é-lhe insignificante. Sendo assim, vemos os grandes espíritos de todos os tempos atribuírem o valor supremo ao ócio. Pois este vale tanto quanto o homem. A felicidade parece residir no ócio, diz Aristóteles, e Diógenes Laércio relata que Sócrates louva o ócio como a mais bela posse.

Inserida por FabioSilvaDN

“... Na embriaguez o individuo perde a consciência de sua individualidade; desabrocha naquela excitada massa em festa, dilui-se com ela...!”

E sabeis… o que é pra mim o mundo?… Este mundo: uma monstruosidade de força, sem princípio, sem fim, uma firme, brônzea grandeza de força… uma economia sem despesas e perdas, mas também sem acréscimos, ou rendimento,… mas antes como força ao mesmo tempo um e múltiplo,… eternamente mudando, eternamente recorrentes… partindo do mais simples ao mais múltiplo, do quieto, mais rígido, mais frio, ao mais ardente, mais selvagem, mais contraditório consigo mesmo, e depois outra vez… esse meu mundo dionisíaco do eternamente-criar-a-si-próprio, do eternamente-destruir-a-si-próprio, sem alvo, sem vontade… Esse mundo é a vontade de potência — e nada além disso! E também vós próprios sois essa vontade de potência — e nada além disso!

Amigos. — Apenas pondere consigo mesmo como são diversos os sentimentos, como são divididas as opiniões, mesmo entre os conhecidos mais próximos; e como até mesmo opiniões iguais têm, nas cabeças de seus amigos, posição ou força muito diferente da que têm na sua; como são múltiplas as ocasiões para o mal-entendido e para a ruptura hostil. Depois disso, você dirá a si mesmo: como é inseguro o terreno em que repousam as nossas alianças e amizades, como estão próximos os frios temporais e o tempo feio, como é isolado cada ser humano! Se alguém percebe isso, e também que todas as opiniões, sejam de que espécie e intensidade, são para o seu próximo tão necessárias e irresponsáveis como os atos, se
descortina essa necessidade interior das opiniões, devida ao indissolúvel entrelaçamento de caráter, ocupação, talento e ambiente — talvez se livre da amargura e aspereza de sentimento que levou aquele sábio a gritar: "Amigos, não há amigos!". Esta pessoa dirá antes a si mesma: Sim, há amigos, mas foi o erro, a ilusão acerca de você que os conduziu até você; e eles devem ter aprendido a calar, a fim de continuar seus amigos; pois quase sempre tais laços humanos se baseiam em que certas coisas jamais serão ditas nem tocadas: se essas pedrinhas começam a rolar, porém, a amizade segue atrás e se rompe. Haverá homens que não seriam fatalmente feridos, se soubessem o que seus mais íntimos amigos sabem no fundo a seu respeito? — Conhecendo a nós mesmos e vendo o nosso ser como uma esfera cambiante de opiniões e humores, aprendendo assim a menosprezá-lo um pouco, colocamo-nos novamente em equilíbrio com os outros. É verdade, temos bons motivos para não prezar muito os nossos conhecidos, mesmo os grandes entre eles; mas igualmente bons motivos para dirigir esse sentimento para nós mesmos. — Então suportemos uns aos outros, assim como suportamos a nós mesmos; e talvez chegue um dia, para cada um, a hora feliz em que dirá:
"Amigos, não há amigos!" — disse o sábio moribundo;
"Inimigos, não há inimigos!" — digo eu, o tolo vivente.

Amigos. — Apenas pondere consigo mesmo como são diversos os sentimentos, como são divididas as opiniões, mesmo entre os conhecidos mais próximos; e como até mesmo opiniões iguais têm, nas cabeças de seus amigos, posição ou força muito diferente da que têm na sua; como são múltiplas as ocasiões para o mal-entendido e para a ruptura hostil. Depois disso, você dirá a si mesmo: como é inseguro o terreno em que repousam as nossas alianças e amizades, como estão próximos os frios temporais e o tempo feio, como é isolado cada ser humano! Se alguém percebe isso, e também que todas as opiniões, sejam de que espécie e intensidade, são para o seu próximo tão necessárias e irresponsáveis como os atos, se
descortina essa necessidade interior das opiniões, devida ao indissolúvel entrelaçamento de caráter, ocupação, talento e ambiente — talvez se livre da amargura e aspereza de sentimento que levou aquele sábio a gritar: "Amigos, não há amigos!". Esta pessoa dirá antes a si mesma: Sim, há amigos, mas foi o erro, a ilusão acerca de você que os conduziu até você; e eles devem ter aprendido a calar, a fim de continuar seus amigos; pois quase sempre tais laços humanos se baseiam em que certas coisas jamais serão ditas nem tocadas: se essas pedrinhas começam a rolar, porém, a amizade segue atrás e se rompe. Haverá homens que não seriam fatalmente feridos, se soubessem o que seus mais íntimos amigos sabem no fundo a seu respeito? — Conhecendo a nós mesmos e vendo o nosso ser como uma esfera cambiante de opiniões e humores, aprendendo assim a menosprezá-lo um pouco, colocamo-nos novamente em equilíbrio com os outros. É verdade, temos bons motivos para não prezar muito os nossos conhecidos, mesmo os grandes entre eles; mas igualmente bons motivos para dirigir esse sentimento para nós mesmos. — Então suportemos uns aos outros, assim como suportamos a nós mesmos; e talvez chegue um dia, para cada um, a hora feliz em que dirá:
"Amigos, não há amigos!" — disse o sábio moribundo;
"Inimigos, não há inimigos!" — digo eu, o tolo vivente.

O que em geral se consegue com o castigo, em homens e animais, é o acréscimo do medo, a intensificação, o controle dos desejos: assim o castigo doma o
homem, mas não o torna ‘melhor’ – com maior razão se afirmaria o contrário. (‘O prejuízo torna prudente’, diz o povo: tornando prudente, torna também ruim. Mas felizmente torna muitas vezes tolo.)

Inserida por gtrevisol

O ser é tão absurdo quanto o não ser.⁠

Inserida por Oaj_Oluap