Grandes Pensadores
Onde Jesus vive
Hoje a salvação chegou a esta casa. - Lucas 19: 9
O poeta alemão Goethe contou uma fábula sobre a cabana de um pobre pescador. Quando uma lâmpada de prata iluminada foi colocada no interior, toda a cabana foi transformada em prata - o piso, os troncos que formavam as paredes, o telhado, até os móveis.
Esta é uma bela imagem do que acontece em um lar quando o Senhor Jesus é autorizado a reinar supremo. Onde a amargura, o ódio e o mal prevalecerão, agora o brilho de Sua santidade e o calor de Seu amor são entronizados.
Jesus disse a Zaqueu: “Hoje devo ficar em tua casa” (Lc 19: 5). Mas ele não tratou o Senhor apenas como seu convidado - ele “o recebeu com alegria” (v.6). A visita de Cristo teve um efeito no coração de Zaqueu que levou a mudanças dramáticas em seu comportamento. Ele disse ao Mestre que de agora em diante ele daria metade de seus bens aos pobres (v.8). Jesus observou: “Hoje a salvação chegou a esta casa” (v.9).
Jesus quer transformar nossas casas também. Mas antes que Ele possa fazer isso, precisamos convidá-lo para nossas vidas. Somente quando Jesus é Salvador e Senhor de nossas vidas, podemos experimentar Sua abundante bênção em nossos lares.
Jesus mora na sua casa? Você conhecerá Sua presença e bênção se responder com fé a Ele.
Se você quer o calor do amor de Cristo em sua casa, deixe-o acender um fogo em seu coração. Richard DeHaan
A grandeza do drama universal está em sua falta de objetivo. Goethe estava ciente disso. O que somos chamados a fazer é dar o maior significado possível à vida que nos foi concedida, à realidade que nos rodeia e na qual o Destino nos colocou.
Goethe diz, com verdade, que o Deus de cada homem é como esse homem; não será então o Deus do maior homem o maior Deus?
O knockout de Sartre sobre Goethe – Ep. 1
Não há como ficar alheio à irracionalidade destes dias que parecem nos aproximar cada vez mais de um estágio de distopia, e cuja linha divisória não se sabe quando será cruzada. A única certeza é de que o mundo continuará seguindo sua trajetória independente de nossos bandeiras, achismos e modismos, mesmo que Sartre já o tivesse previsto há mais de 80 anos.
“Os homens. É preciso amar os homens. Os homens são admiráveis. Sinto vontade de vomitar – e de repente aqui está ela: a Náusea”, disse ele à época, e o que se seguiu depois foi a sucessão de erros que nos trouxe até este agora e que Sartre, se pudesse vê-lo, certamente o perceberia como um melancólico “déjà vu”.
Sim, até porque a vida não é um diagrama de causa e efeito, e se não temos sequer ideia de como seremos projetados nesse futuro, o que dizer de perder tempo com o “quando”? O papel que nos compete é fazer as melhores escolhas enquanto a liberdade individual se apresentar como opção, de modo a persistir na busca por significado em um mundo aparentemente insano optando deliberadamente pelo caos. Far-se-á necessário, sem dúvida, nos mantermos apegados, com unhas e dentes, à visão existencialista da liberdade humana, malgrado a indiferença do universo em relação aos nossos dramas.
A lucidez – e apenas ela – se apresentará como aliada confiável numa realidade em que ideologias, dogmas e verdades absolutas não te serão de qualquer valia, já que em tal cenário todas as tuas “crenças inquestionáveis” serão postas à prova, e terás no teu pensamento crítico e em tua busca pela verdade – aquela que não depende de mim nem de ti – o único lenitivo para seguir acreditando. Arrisco perguntar: tuas crenças ainda te servem de refúgio, ou insistes em usá-las como antídoto para teu desespero, mesmo que não acredites mais nelas?
Neste momento, és tu e tua autonomia para sonhar o agora que te serve de âncora, de modo a não seres levado de roldão para um futuro incerto, e do qual não terás garantia alguma de que sobreviverás a ele. Assume, pois, a tua parte da responsabilidade pelo que percebes, pelo que não te podes furtar da forma como o fizeste até aqui.
Vivemos um momento em que a realidade se impõe sobre o romantismo. A frieza existencial de Kierkegaard e Camus retomando o palco no qual Goethe brilhou sob os holofotes do Iluminismo, e que também acolheu Voltaire e Rousseau.
Sartre já alertava que só é livre quem pode ser responsabilizado pelas próprias ações mas, como também anunciava, esse homem circunstancial inegavelmente depende da direção dos ventos, e este pode, de quando em quando, produzir o contradicto que o eximirá da tal responsabilidade. Assim, em nome da liberdade sistêmica - dita irrenunciável – podemos destruí-la de um único golpe para garantir a pessoal. Inaceitável contradição, diriam os Iluministas, sem se estribar nas mordazes narrativas de Sartre que já alertavam para tais despropósitos do nosso cotidiano proselitista e, tanto quanto diria Nietzsche, humano, demasiado humano!
“Novos tempos”, dirão os arautos de um tempo instável o bastante para chamar de novo o que há de mais velho no mundo, que é a luta pelo protagonismo da ópera bufa que todos deverão aplaudir, incluive os que apostavam numa valsa de Strauss.
Resumo
O texto discute o pessimismo existencialista de Sartre em relação ao futuro da humanidade, contrastando-o com o otimismo iluminista de Goethe. O autor argumenta que a frieza existencialista de Sartre, representada pela ideia de que a liberdade individual é responsável pela criação do caos, se assemelha à visão de Kierkegaard e Camus, enquanto Goethe encarnava o ideal iluminista de progresso e razão. A peça argumenta que, apesar da aparente irracionalidade do mundo, a liberdade individual permanece como um refúgio contra o desespero, e a responsabilidade pela ação individual deve ser assumida mesmo em meio à incerteza do futuro.
Trata-se de um ensaio que critica a sociedade contemporânea, utilizando a filosofia existencialista de Jean-Paul Sartre para analisar a perda de significado em um mundo cada vez mais caótico. O autor argumenta que, apesar das aparências, a liberdade individual continua a ser um valor fundamental em um contexto onde verdades absolutas e ideologias se esfacelam. Ele compara a situação atual ao período pós-Iluminismo, onde a frieza existencialista de Kierkegaard e Camus se sobrepõe ao otimismo de Goethe. O autor sugere que a liberdade individual, apesar de ser a chave para a ação, pode ser comprometida pela dependência às forças externas, o que resultaria em uma contradição insustentável. Ele termina o texto com uma crítica ao proselitismo e ao romantismo, defendendo a necessidade de uma postura crítica e consciente para lidar com a realidade complexa e instável em que vivemos.
O vale da uva Goethe simboliza a história dos imigrantes italianos que trouxeram consigo parte da sua vida e dos seus antepassados.
E ele seguia forte de frente ao seu objetivo, mas ao percebeu que caminhava de costas, sucumbiu a utopia da falsa felicidade que nunca exalou..
Cai muito, e quando estive nos auges das minhas forças, continuei e cai de novo.. Quando dei-me conta que estava nas ultimas das reservas, dei cada com passo com cautela curtindo cada segundo, logo, mas sem pressa, me deparei com minha utopia..
"Os antigos peripatéticos não disseram uma palavra que não fosse nova, nem eu alguma que não fosse velha."
Deus sendo perfeito não pode querer nos enganar em relação às nossas sensações e se as nossas sensações também são verdadeiras, o mundo exterior existe e é conforme nós o sentimos e intuímos.
1596/1650
Todo o meu intuito era conquistar certeza e rejeitar a terra movediça e a areia para encontrar a rocha e a argila.”
E, portanto, pelo próprio fato de que conheço com certeza que existo, e que, no entanto, noto que não pertence necessariamente nenhuma outra coisa à minha natureza ou à minha essência, a não ser que sou uma coisa que pensa, concluo efetivamente que minha essência consiste somente em que sou uma coisa que pensa ou uma substância da qual toda essência ou natureza consiste apenas em pensar.
O bom senso é a coisa mais bem distribuída do mundo: pois cada um pensa estar tão bem provido dele, que mesmo aqueles mais difíceis de se satisfazerem com qualquer outra coisa não costumam desejar mais bom senso do que se têm. Portanto, a diversidade de nossas opiniões não decorre de uns serem mais razoáveis que os outros, mas somente de conduzirmos nossos pensamentos por diversas vias e não considerarmos as mesmas coisas.
Quanto a mim, jamais presumi que meu espírito fosse em nada mais perfeito que o comum dos homens; muitas vezes até desejei ter o pensamento tão pronto ou a imaginação tão nítida e distinta, ou a memória tão ampla ou tão presente como alguns outros. Aprendi a não crer com muita firmeza em nada do que só me fora persuadido pelo exemplo e pelo costume; e assim desvencilhava-me pouco a pouco de muitos erros, que podem ofuscar nossa luz natural e nos tornar menos capazes de ouvir a razão.
Mas como alguém que caminha sozinha e nas trevas, resolvi caminhar tão lentamente e usar tanta circunspecção em todas as coisas que, embora só avançasse muito pouco, pelo menos evitaria cair.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
No canal WhatsApp do Pensador, você encontra exatamente isso: uma ideia por dia que faz sentido!
Quero receber no WhatsApp