Gostar do Ex
Por você passei a gostar das coisas mais tolas.
Como me deslumbrar com um simples voo de uma borboleta.
Porque você faz eu te amar assim? Sim, não me diga que não, porque você parece gostar que eu te ame. Você parece que fica feliz em saber disso, mas não demonstra. Quantas vezes você veio até mim fazendo e dizendo coisas agradáveis que você sabia que fariam eu me apaixonar ainda mais? Era como se você dissesse: me ame! E como um filho de Afrodite, você conseguia isso. Então eu me perguntava por que você faz isso comigo, sendo que você não tem a intenção de me amar? Eu cheguei á conclusão de que, às vezes, nos teus momentos de solidão, quando ela não te quer, você precisa de um consolo. Você precisa saber que eu estou pensando em você.
Sabe, eu tenho medo de gostar de você mais do que antes, e tudo acabar de repente. Eu vejo o seu sorriso, logo lembro de como eu amava ouvir tua voz, que de tão doce, passa a ser amarga por esse medo.
Sinto-me impotente, e isso nao é bom. Você... mesmo com tao poucas palavras, já me conquistou outra vez, sou tão tola a ponto de tentar me impedir de gostar de você de novo. Tão tola que fico boba quando se refere a mim com palavras de afeto, mesmo que no fundo eu saiba que são só palavras.
E eu me deixo em qualquer lugar quando falo com você. É tão estranho te dizer algo sem parecer ser algo pensado, mas não é... eu só queria saber o porque desse medo do qual vc faz parte e é por você que o sinto. Sei lá, só é estranho tudo isso.
“Pense nas casualidades que fizeram você gostar de quem se gosta, conhecer quem se conhece. Pense nas milhões de escolhas que levaram você a estar lendo este conto. Ou em como cada ação pode ser modificada em um pequeno instante.
Pense nas aleatoriedades que levaram Cecília a conhecer Enzo.
A maioria das pessoas não se dá conta de que um simples acaso pode mudar qualquer rumo. Em uma escolha, seu inimigo pode virar seu chefe, ou em outra, seu chefe pode transformar-se no amor de sua vida. Vai entender..
Era dezembro de 1963.
Uma eventualidade numa fila de cinema. Um encontro. Uma história. Tempos difíceis. E o escondido passara a ser comum e deliciosamente perigoso. Ela lia histórias para ele, já ele cantarolava pra ela. E assim o tempo passava. Enzo era um destemido viajante que possibilitou Cecília a ser desafiada, encarando um mundo fora de sua zona de conforto. Mas não podiam ficar juntos. Enzo era liberdade bruta e ela um diamante lapidado de estímulos bem pensados. Cecília era medrosa, acima de tudo.
Como uma história de final premeditado, a pequena Cecília viu-se obrigada a partir. Medo. Prometera que seria a última vez que veria seu amado. Numa bela tarde nas montanhas, ela chorava, desarmada.
“-Não se preocupe, Cecília. Não se preocupe que nada reluz mais do que o brilho do teu sorriso.” – disse Enzo enxugando suas lágrimas.
Por um momento ela acreditou e sorriu pela última vez. O pôr do sol era um aviso e o nascer dele uma advertência imutável. Ah Enzo, mal sabias tu que nunca mais tornaria a ver Cecília.
Enzo nunca conseguira compreender o que fizera de errado para ser esquecido daquele jeito.
Mas é assim mesmo, pessoas vem e vão, entretanto algumas não conseguem partir. São as mesmas que não conseguem expulsar o que já deveria ter ido embora há muito tempo. Não se consegue encontrar a força com que as outras pessoas têm de desatar esses nós de convivência com tamanha facilidade. Você tem medo de quê uma vida não seja suficiente e que só lá no final perceba o que a sensibilidade nunca lhe pareceu consentir. Que a gente morre. E renasce. Re-descobre. Re-conquista. E morre de novo, mas nunca é igual. Era para ser revigorante, evolução obrigatória. Era pra ser. Observa-se que o coração palpita, mas está morto. As ilusões o abastecem e a esperança o deixa pulsando leve. Encontra-se um vazio. Levando todos os pensamentos de toda uma vida à uma falência múltipla de um todo. É como um sopro. É um fantasma emocional que transpira arrependimentos e lhe faz notar que não existe apenas um rumo, eles são infinitos.
Esta é Cecília no dia de hoje.
Ela não gostaria tanto assim dele se não fosse aquele cinema em 1963. Não o conheceria.
Não visitaria a velha sala de cinema a cada década mesmo sabendo que aquele instante nunca retornaria. Saudade é aquele sentimento egoísta o qual não queremos que a pessoa saia de perto e não admitimos que elas possam ser felizes distantes de nós. Enzo não conseguiu ser feliz. Ela também não. Apenas com ele, Cecília aprendeu que o futuro é incerto e o presente é realmente um presente. Uma dádiva.
Mas o futuro deles nunca existiu. Não se pode reprimir a coragem e fazê-la ser menor que o medo. 1963. O trem saía às 12hs e tanto ele quanto Enzo partiram sem Cecília. Medo de novo.
A única coisa que Cecília recordava era de que Enzo sempre ria alto quando James Dean roubava um beijo da moça bonita do filme. Enzo nunca a roubara um beijo, mas iria pedi-la em casamento assim que se acomodassem no tal trem, contudo ela nunca aparecera.
Cecília tinha medo de que não fosse o que queria para si ou que não realizaria seus sonhos de menina ao lado de Enzo. Que covardia. Mal sabia ela que se jogasse suas malas num vagão rumo ao Leste de algum lugar, nunca seria tão feliz e completa. Ah Cecília, vocês teriam filhos lindos. Ela ainda lembra-se do olhar cinzento de Enzo a convencendo de que qualquer problema seria resolvido num abraço e palavras confortáveis.
Ela não esquecera os lugares da poltrona vermelha, assim como o número da plataforma, o mês, o ano.. Ela apenas esquecera de que o tempo não era seu amigo e que apesar de viver por tantos anos, não sabia de onde tirar algumas histórias felizes para contar aos seus netos. Ah Cecília, quantos desenganos.
Mesmo depois de décadas ela ainda consegue ouvir as gargalhadas dele ecoando nas paredes do tal antigo cinema. O que a deixa momentaneamente feliz e a faz se arrepender amargamente por não se entregar de corpo e alma a loucura quando teve chance de ser plenamente feliz. Indo ao encontro de Enzo na plataforma 7 naquele dia de chuva...”
Sem vc aki td eh cinza e sem cor ,e dai ,eu nunca fui d gostar d coisas coloridas,de q adianta cor se nao tem amor.
Se eu pudesse dar um conselho para quem diz gostar muito de mim, eu daria o seguinte: - Segure em minhas mãos e nunca me deixe partir.
O pior de tudo é que a maioria dos motivos que tenho pra gostar de você, fui eu mesmo que inventei. Pura imaginção da minha cabeça.
Às vezes
eu detesto tudo
tudo que sai da sua boca
Mas aí você me beija
e eu começo a gostar de novo...
Para duas pessoas ou mais se assentarem na mesma mesa para comer, no mínimo precisam gostar umas das outras...
Gostar e amar são duas grandes fontes de energia do coração e da alma de quem ama, mas por outro lado, quem se torna alvo destas energias, se não gosta e a este alguém não ama, precisa apenas saber respeitar a este alguém quem as emana.
Comecei a viver avida quando comecei a gostar de mim!, a me importar com as pessoas,lutar contra preconceitos,etc.
Aprendi que meu sorriso não só me faz bem, ele deixa quem esta ao meu redor com vontade de viver, se entregar pra felicidade!.
Comecei a pensar em mim como uma ancora,tenho comigo que posso ser diferente e fazer a diferença!!.
Ter fé, não significa que você vai ter tudo realizado; significa que você crê em Deus o bastante para ele te guiar sozinho.
Fui conhecendo e desfazendo amizades, com tudo isso quem ficou do meu lado, é porque soube reconhecer meus princípios e eu reconhecer o tempo que eles podiam me dar!.
Confirmei que minha Família é sempre e será meu bem maior, meu refugio, porto seguro.
Consegui perceber que amar, é o gesto mais lindo e o sentimento mais doloroso.
Podemos amar a todos, ou não amar ninguém, posso te amar, mais não posso dar meu amor.
Aprendi que tratar bem as pessoas não te faz chato!!, te faz sublimes á eles.
E pra ter uma vida sensata, você tem que ser feliz, respeitando os valores e desejos das pessoas e amigos, valorizando o seu bem maios FAMÍLIA!!!.
Eu nunca gostei de receber visitas e ainda não gosto, mas você me fez gostar da sua mesmo que ela tenha sido breve. Um breve único, especial e inesquecível. Você foi a única visita que eu não reclamei de levantar e me arrumar para ver, a única que eu queria que tivesse demorado mais.
Lua Kalt (deliberar).
