Gostar de Ti
Estás consciente de ti mesmo? Se estás, onde estás? Quem és? O que é estar consciente ou o que é a consciência? Define-te, mas não me dês o teu nome, eu não o quero saber. Se te perguntar que carro tens vais dizer-me a matrícula dele? Vais dizer que tens um carro? Não, dizer-me-ás a marca e o modelo. Mas afinal, qual é o nosso modelo? Qual a nossa marca? Temos nome... Somos humanos... Já sei. Mas o que somos na verdade? De onde viemos? Este mundo é nosso? Claro que não! Nós somos convidados dele e viemos dominá-lo mas lembrem-se que ele é mais poderoso que nós e não aguentará tanto sofrimento como o qual a humanidade causa com guerras, sofrimento, tristezas e repugnância. Patriotismos? Patriotismo de quê se viemos da mesma origem? Somos todos parentes, foca-te nisso.
Entra em ti
No teu verdadeiro Ser
Quem vês tu?
Sente a tua alma
Ela tem tanto para te mostrar
Andaste a viajar o mundo
Procurando por ti
Esqueceste que o mundo
Estava dentro da tua alma
Aqui tão perto e andavas perdida
Um mundo infinito, tão maravilhoso
Um labirinto do qual não quererás mais sair
Onde encontras todas as respostas
Toda a sabedoria
Neste livro imenso
Escrito para a eternidade
O teu mundo.
Nas suas veias correm sangue, que seu coração bombeia com tanto amor
Amor esse que sinto por ti, hó meu eterno amor.
Tem dias que conto sua ausência...
Tem dias que nem quero saber de ti...
Tem dias que sinto nojo de mim mesma por ter te amado...
Tem dias que leio o que você escreve e me embrulha o estômago...
Mas tem dias , que desejo a você vida , para que possa ver o que me tornei e felicidade em que me encontro.
GOSTO, GÔSTO, GOSTAS!
Como Gosto de ti... Pergunto me decidido...
Se gosto de ti perguntas atrevida...
Respondo te com poesia...
Que é para além do dito, uma resposta à medida...
Gosto sim...
Gosto além do devido, do recomendado, do permitido...
Assim, me enveredo pelo proibido...
Feito bicho no cio...
Perdido, seguindo seu instinto incontido... oh vida!
PAPIRO VIRTUAL
Ando tão calado pelas ruas do universo
Meu verso contido tem sede de ti
Na praça do mundo sou poeta mudo
Cansado e querendo sempre prosseguir...
Somente te olhando em silêncio choro
Choro e, amo-te para além de mim
Num mundo de loucos sem alma e sem letras
Quem desejará conhecer algo assim?
Quem tempo perderá para ler meus devaneios,
Que em forma de versos tão pouco falam de mim?
Por muito que falem precisam ser lidos,
Ouvidos, sentidos para não ter fim...
Neste caos moderno, inferno civilizado
Aldeia global de multidões perdidas
Solidão acompanhada é hoje rotina
Pras tantas retinas secas e opacadas...
Quantos compreendem a dor do poeta?
Que verso se faz, em tal cenário vil?
Mas só posso ser aquilo que sou...
E sendo o que sou...
Solto meu verso febril!
Agora destilo meus versos contidos,
Em dias intensos de trabalhos sem sentido
Nas veias virtuais da rede global,
Me lanço voraz com pena e papel
Para aliviar todo o desejo reprimido!
Ao amanhecer vou esperar por ti
Quem sabe desembarcas no porto
Onde aguardo serena a tua chegada
O mar conhece os meus desabafos
Divido com ele os meus sonhos
As ondas beijam meus pés
Enquanto caminho sobre a areia
E o sal alimenta a minha esperança
Dizendo, não desistas volta amanhã.
SONETO???
Padeço pensando em ti
Que em porto velho está
A saudade dói ao lembrar
Sinto não te-la aqui
Jovem amiga Poliana
Como marca teu sorriso
Arma de fazer amigos
Encanto que almas inflamam
Linda diva flutuante
Entre o rosa e o azul
Tem um ser multitonante
Posso dizer sem pudor
Poliana nobre plebéia
Tens encantante fulgor
SONETO EM J
Já na inalterável condição
Juro a ti não me entregar
Jogo com toda a minha atenção
Jurando por ti não me apaixonar.
Jamais Iracema brejeira
Jeito darei no que sinto
Jarra de amor altaneira
Jovem afável, não minto!
Juntos não poderemos
Jamais esse amor impossível
Jorrar tal qual rio permitir.
Jogaremos então esse vil
Jocosamente no afã do desejo
Jazendo tão febril no porvir.
Ironia
Ah! Como queria gritar ao mundo o quanto é grande o meu amor por ti! Ironicamente, ao mesmo tempo, não posso querer que mais ninguém saiba da existência desse sentimento e o quanto ele é grande e valioso!
(1996)
Me estrangule e me parta !!!
Ah... o olor imaginário de teus cabelos!
loiros como ti mesma , está a me afagar em um veemente debelo
como outrora , em que muitos homens se escondiam por tua carícia .
Ignorantes vermes de teu sorriso e mal interpretes de tua malícia.
Más, do imaginário , só pude no máximo ser abstrato ,
jamais viria tuas amostragens orais de tua voz , quão brandura!!
sequestrando meus alentos da abrasada e atroz chibata do mal trato
retorcendo tudo em urros.Ah feridas sem cura!!
Quero mais que tudo ,a foz de nossas bocas
em um choque sensitivo e revoltado das fatídicas línguas
resvaladias e de peculiar sabor dado ao tempero de minhas mínguas,
ascendendo minha vital inspiração e poesias de tuas curvas mais rotas
Gabriel Silva Corrêa Lima
Estás tão longe amor...
Passo horas a fio a pensar ......
Como poderia chegar até ti.......
Queria quebrar todas as regras....
barreiras impostas......e inúteis...
A vida é tão de bela..... e tão injusta.....
Eu só queria estar contigo...
Para abraçar-te e sentir o teu calor......
Nos momentos da nossa paixão e emoção.....
Momentos fugazes que podem durar os minutos...
Perpetuam na minha memória e na minha alma........
Independentemente de sua duração....
Ter sempre tempo para corrigir os nossos erros......
Recuar tantas vezes no tempo....nem que seja....
Para desfrutar de cada segundo...
Cada minuto...... beijo..... palavra.....
Sorriso....abraço...
Hoje vivemos um amor....uma paixão....
Cheguei a querer fugir de ti ......
Num barco que navega por mares calmos ou bravios....
Que afunda ......mas sem nunca naufragar......
Que és tu......e foste sempre tu..... e serás sempre tu...
Estaremos para sempre unidos......
E presos a um amor ....
Que se recusa a morrer......
Em vez disso continua a crescer....
Crescer....e a florir.!!
Meus olhares intensos lhe suplicam amor. Eles gritam por ti. Eles pedem a ti que segure a minha mão. Mas eu dei azar. Quem me apertou a mão foi a morte.
