Gente Mimada
Quando eu era pequena ansiava por quando íamos começar a escrever a caneta. É coisa de gente grande, a professora dizia. Quando finalmente pude escrever com ela, logo me desencantei. Todos vão ver que eu errei, reclamava e a professora explicava: É só passar um traço. Porém o erro continuava ali, não era como o lápis que se apagasse com delicadeza ninguém perceberia que você havia errado. Com a caneta era diferente, o que você escrevia se tornava permanente e quanto mais você tentava esconder seu erro mais aparecia, os equívocos acabavam ficando evidentes e a única solução era: arrancar a folha. Arrancar a página, recomeçar do zero e tentar não cometer os mesmos erros e suportar que se errasse o erro ia ficar ali sob um tracinho para todos verem. Assim é a vida, muitas vezes falhamos e esses erros ficam expostos para todos verem. Devemos fazer como a criança que aprende a escrever à caneta, arrancar a página é começar de novo.
Toda a gente te diz que nunca te vou dar valor, que o tempo te vai mostrar que foste só mais um, e que enquanto ando contigo ando com mais alguns mas eu posso te prometer que nunca nada te vai faltar.
MORTOS-VIVOS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
‘Falo com gente morta,
O tempo todo’.
Gente que criou lodo
e virou porta.
Vivo com gente fria,
sem emoção,
sem sentimento.
Que ficou vazia,
verteu no chão,
sobre o cimento.
Gente sem veia, calo,
feito rebanho,
de alma torta.
Parou entre o ralo,
o banho
e o rodo.
‘Falo com gente morta,
O tempo todo’.
#Vivências
Assim como tem dia em que a gente acorda triste, amuado, com a sensação de que algo não vai bem, mesmo sem identificar exatamente o quê, há dias em que que a gente se sente o próprio sol!
Acorda feliz. Dá vontade de abrir a janela e gritar "bom-dia" pro mundo. Eu chamo esse dias de "Carnaval da Alma". Nesses dias pouca coisa ou quase nada me incomoda.
Hoje, por exemplo, minha alma se encontra em pleno carnaval.
Eu fico triste porque tem gente que dá pena,mas prefiro ser feliz com as pessoas que me dão asas.
(Andrew Andretto)
A gente anda sem olhar pra trás, faz sem a certeza de se ter um bom resultado e, mesmo assim, a gente alça a vela do barco, rema na direção que quer e enfrenta as tempestades. Não paramos! Ainda que o risco seja iminente e as forças queiram-nos fraquejar. É desse jeito que a fé nos faz agir. Benditos sejam os nossos olhos fechados, os nossos joelhos dobrados e a prece que nos faz gigantes diante da vida! Bendita seja a minha fé em Deus!
Todo mundo já fez loucura por amor.
A gente só percebe que é loucura, quando um outro amor surge na lucidez de um outro amor.
...Com certeza, um dia a gente acorda e percebe que nem tudo são flores, que nem pra todos a água corre limpa, e que para alcançarmos um sonho, não podemos fraquejar, e sim levantar e ir a luta. Percebemos também que pra tudo se dá um jeito...Mesmo que não seja como gostaríamos que fosse, daremos um jeitinho de ser da melhor forma possível. Quando finalmente percebermos isso, vamos entender que o que passamos lá atras, não foi por acaso. E que lá na frente, teremos muito ainda o que aprender!!
Bons em arrogância,em discussões,em ser dono da razão,gente que não se importa com o que realmente importa, o mundo tá cheio.O que falta é gente boa no amor.
Do mesmo barro, que o Senhor Deus
criou Adão...
tem gente se espojando nele
para ir morar com o cão.
O pensamento de muita gente é como um lago profundo. Cristalino em cima, mas cheio de sujeira no fundo!
Não permita que grãos de gente se tornem praia no mar do seu corpo, pois quem decide a areia que fica na praia são as ondas do mar!
Minha verdade é muito cara para ser abalada com argumentos pequenos de gente de pouco valor.
Quem é joia rara se destaca até mesmo na lama cercada de pedregulhos.
Sinceramente, todos os dias quando penso na gente,
Lembro que eu gostaria de ter ficado mais.
Eu gostaria de estar ao seu lado, ou em frente
Para quando as coisas começarem novamente.
Se o mundo permitisse de novo, aportar em seu cais.
Lançaria as amarras para o resto da vida
e estaria para sempre te fazendo querida.
Mas fechei meu coração,
E quem lá estava...
Ficou.
Nada mais a fazer...
Resta-me relembrar e reviver.
O destino não pode cuidar de tudo. Se a gente quer que algo aconteça, temos que levantar e fazer acontecer!
O que causa terror ou pânico não é exatamente a manchete que muita gente se recusa a ler por medo do feio e horrivel, ou por indiferença com uma dita crise.
Depende do controle emocional de cada um de nós no momento da notícia alarmante, da associação que fazemos sobre o que deslumbramos com o que alguém querido já sentiu na pele.
Como num acidente de trânsito grave, numa cena violenta no ambiente de trabalho ou doméstico, a questão é que o campo de atuação profissional, a personalidade e o estado emocional resultam em reações diferentes para cada pessoa.
No caso de alguém que assiste socialmente famílias marginalizadas e realmente desesperadas, o profissional, mesmo acostumado com esse caso, ao sair do trabalho difícil, visualizar do outro lado da rua outras famílias em total descaso, como as mães de presidiários nos portões das cadeias públicas, passando fome, sede, mal-estar e ansiosas em descobrir se seu filho, neto, marido, pai ou irmão continua vivo, o profissional despenca com essa senhora de idade que desmaia ao descobrir a verdade.
Portanto, não posso justificar meus excessos com minha rotina árdua, mas realmente existe uma profissão de paixão que não é fácil de voltar para casa leve e de consciência feliz.
Não é só compaixão, ou compreensão, é uma missão por vezes impossível e que mesmo com autonomia escrita nas literaturas, na prática somos apenas secretários do Estado, a mercer da boa vontade do sistema.
Imagine só a demanda gigante de colegas frustrados e migrantes em outras profissões por desistirem da classe, por vezes classificada como insistente e não assistente.
É por isso que não sei falar com menos excessos, não é um pânico meu, ou discurso de gente exagerada, é minha rotina cansativa e tantas vezes sem vontade, depois de testemunhar tanta dor.
Meu problema com isso é o positivismo, eu não sou seguidora dele, não é isso, mas o que me levanta é a ideia de que ainda podemos ser protagonistas, nós, o povo.
Eu acredito que alguma coisa boa vai acontecer, mas até lá eu fico indiguinada mesmo, desabafo com quem se disponibiliza e até mesmo me ajuda a ver por outro ângulo.
A essa hora de sábado, não estou falando de romance e de relações pessoais, estou pensando na sociedade mesmo, essa que está condenada em uma suposta crise que afeta a massa dominada de sempre e é desculpa para todos os problemas sem solução.
Enquanto me distraio escrevendo sobre romances que me apresentam ou que percebo no mundo que conheço, esqueço da vida por alguns instantes de um sentimento bonito.
Só que, em alguns intantes, eu preciso surtar sobre o que está em mim e jogo para fora o que não cabe mais aqui dentro, mas eu tambem já disse que escrevo sem remetente e ainda assim, sempre preciso lembrar ao vento, que passa por aqui todos os dias, levando partes minhas ao desconhecido, que se sente atingido por uma indireta e eu sei que é assim que acontece mesmo, pois eu já vivi essa sensação também.
Enfim, são apenas textos desligados a cerca de emoções das minhas observações de tempos diferentes que me lembro e começo a descrever.
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