Gelado
"O comecinho da noite ja parece com você, o vento gelado parece com a gente, o cheiro meu perfume tem a sua cara."
Vento gelado, madrugada silenciosa, pensamento longe, desejo ardendo, saudade batendo, tristeza soando; quem nunca ?
Chora o murmúrio do rio,
gelado e frio sem coração,
oiço as mulheres que lavam,a roupa no rio,
choram de saudade,de amor e paixão,
com as saudades das noites quentes,
e frias que faziam amor,
e agora sentem o vazio no seu coração.
Os homens que chegam a noite,já consulados,
adormecem sem saberem,o calor da paixão,
que as suas mulheres,os esperam com saudade e amor,
eles esqueceram que o calor da suas casas,
é sempre melhor,que um corpo gelado,
vazio,sem amor ou paixão.
La está o murmúrio do rio que chora e geme,
de frio sem amor ou paixão,
onde matamos a sede do corpo,da alma,
da nossa razão,corre rio,frio e gelado,vazio,
sem as lembranças,dos aromas perdidos,
choram as mulheres de saudades do perfume das flores!
Havia barro, um tempo gelado e gente rindo para todos os lados. Ousei vagar em meio aos sons desagradáveis como uma nota perdida em uma partitura em busca da melodia. Eis que a encontro.
Mesmo tom, mesmo compasso e tão criativo como algo já ensaiado. Assim surgiu a canção, mas de término, sem previsão.
E no fim de tudo, quando fechava as portas do seu escuro e gelado quarto, somente as palavras lhe faziam companhia e a solidão se alegrava de tudo isso.
Marteladas do Acaso.
Em um constate amanhecer gelado, entulhado, empilhado sobre outros pregos num saco sob o armário no porão. Meio palmo de altura, com cabeça toda pontilhada e um corpo extremamente fino.
Era mais um na fila a espera de uma martelada para fixar-me a uma parede de madeira e lá passar toda a minha gélida vida até que a ferrugem faça-me necessária a substituição por outro prego ou que minha parede venha abaixo e os tijolos duros e o concreto ocupem o meu lugar.
A tensão estava presa na dor da martelada ou no passar de toda uma vida alí parado - nem eu sabia. Feito eu, do mais duro ferro, o martelo imperador, cruel e impiedoso do alto traz a sombra e o baque de mais uma pregada. Mas assim de pouco em pouco, nós pregos amassamos a ponta do martelo até quem sabe um dia quebrar-se o cabo.
Era um dia nublado, porém claro, o vento suave gelado, apesar de fraco. De vez em quando, caíam algumas gotas de chuva, que não demoravam muito a cessar.
Seus pensamentos eram solitários, cruéis com ela. As lágrimas teimavam em sair de seus olhos, ela se esforçava para fingir que era forte e que estava tudo bem.
o completo nada
O vazio me chama, um abraço gelado,
Um sussurro suave que promete paz,
Perdida em labirintos de um sonho quebrado,
Busco na escuridão o que a luz não traz.
A brisa que passa carrega meu lamento,
Cada passo dado é um eco de errar,
Mas não me importa, prefiro o tormento,
Aos braços do vazio, quero me entregar.
Nos braços do nada, onde tudo é tão fiel.
Deixar para trás o peso da escolha amarga,
Entregar-me ao sonho de nunca mais acordar,
Pois no abraço do vazio a vida se apaga,
E a dor se dissolve em um eterno vagar
A saudade chega, um vento gelado,
Trazendo lembranças do teu lado.
O abraço ausente, o beijo que falta,
Um vazio que dói, uma dor que exalta.
Mas em meio à ânsia, teu nome eu sussurro,
Fiel ao meu peito, meu amor puro.
A tua lealdade, um farol na tormenta,
Afasta a incerteza, a dor que atormenta.
Pois sei que em ti, meu coração repousa,
E a fidelidade, em nós, se compousa.
Essa saudade que tanto me invade,
É prova do amor, da nossa unidade.
Que o tempo passe, que a distância se vá,
Mas a chama acesa, em nós, sempre estará.
Fiel a ti, meu amor, em cada pensar,
A saudade me ensina, a te amar e esperar.
lápide de açucar
atravessando a rua, fui atravessado.
caminhão de sorvete me deixou gelado.
almíscar e sangue, doce e amargo.
rosa, azul e um branco pálido.
dançando junto
em cima do asfalto,
corpo fechado,
pé numerado.
meu túmulo
caramelizado,
que jeito melado
de morrer.
e apesar da dor, virei sabor:
sorvete derretido,
perdeu o valor.
agora sou história,
verso travado,
epitáfio doce
e congelado.
Vento Gelado
Vento gelado muda a estação
Mostra o caminho te dá a direção
Olha o tempo reconhece a mudança
Acredite tenha fé não perca a esperança
Valorize o pouco que chega com a dor
Cure as feridas nós braços do amor
Sonho que se sonha não pode passar
Lutas diárias não vão acabar
Siga o vento e mude a estação
Corra o caminho e abra o coração
Chegará o dia que se faz a merecida
Siga seu vento e mude sua vida
Viva o fado, o fino gelado e o bom vinho,
Viva a sardinha na brasa,
Os azulejos azul carinho
Viva o bigode do senhor Manoel,
E a bata xadrez de dona Filipa,
Na janelas as roupa dançando
No varal onde o tempo se equipa.
Viva os nortenhos com sorriso de quem ama,
Viva o elétrico que sobe e desce,
E o Douro, de beleza tamanha.
Viva um país que nunca se esquece,
Com história, cultura e façanha.
Viva o povo que me acolheu,
Com braços largos e peito aberto
Aqui meu lar floresceu.
Viva Portugal!
Bom dia!
Que este dia, apesar do clima gelado, seja maravilhoso, trazendo alegrias inesperadas e momentos de paz. Que seja agradável, repleto de pequenas gentilezas. E, acima de tudo, que seja abençoado, iluminado pela fé e pela certeza de que coisas boas estão por vir.
Amor de Barzinho
Cabeça quente,
Copo de whisky gelado
Tudo dará certo um dia,
Mesmo tendo tendência a dar errado.
E se o plano A falhar?
Nós aciona o plano B
Afinal, mais importante do que tentar,
É fazer acontecer.
Se o clima esquentar?
A gente dança agarradinho
Cola tua boca na minha boca,
E eu te deixando louca, te beijo a noite toda
Nesse mesmo barzinho.
Se o amor acontecer?
A gente sai para comemorar
Toma uns whisky por aí,
E faz love intenso na beira do mar.
E a gente vai viver,
Um amor proibidão
Se amando até o amanhecer,
Se pegando até a escuridão!
O Vento gelado de agosto em nossos rostos, tenta congelar nossos sonhos, todavia se estivermos bem aquecidos no olhar da fé, ele vem para nos refrescar.
SOBREVIVEU
Parto sofrido, quarto gelado
Nasceu mais cedo,
Bem mais cedo que esperado
Sobreviveu...
Não quis chorar ficou calado
Sem sobrenome de batismo
Sem batismo e o sobrenome abandonado
Passou por fome, passou
Passou um bocado
Passou maus tratos, passou
Por maus pedaços
A mesma história se repete todo dia
Um João vai sem Maria
Sem ninguém pra estar do lado
Quem sabe um dia outra história eu cantaria
De um João que sorriria com Maria ao seu lado
Pois o sorriso tão sincero da criança
Trazem consigo o sopro vivo da esperança
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