Fujo

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Fujo de quem me quer e quero quem de mim foge.A rotina me entedia,o desafio me fascina, o improvável me chama.

Sou livre
No sonho, a liberdade
Fujo.

Sou livre
Na escuridão, a luz
Busco.

Sou livre
No interior, a paz
Silencio.

Sou livre
No amor, a essência
Vivo

Às vezes fujo para aquele lugar onde gosto de ficar sozinho, em silêncio, refletindo. Não é muito longe, na verdade é aqui por dentro... Não sei o que houve comigo, mas eu me desacostumei a viver entre muitas pessoas, me sinto perdido e fico com aquela sensação de que sou o estranho. Prefiro ficar em casa, no meu quarto, ouvindo minhas músicas e lendo meus livros. E me sinto bem assim, apenas em minha companhia.
Parte de mim tem medo de se aproximar das pessoas, com medo de perde-las.

Quando a retina dos meus olhos começa a ficar empoeirada de realidade, eu fujo para o país de Alice para desanuviar o olhar.

Às vezes é difícil ser eu...
nesses dias fujo de mim.
Em outros, me confronto
nesses, me encontro.

Se me oculto, se fujo, é por que há uma fatalidade que a isto me obriga, e só Deus sabe o quanto me custa este sacrificio, porque eu o amo!

SER E NÃO SER

Se te procuro, fujo de avistar-te
E se te quero, evito mais querer-te,
Desejo quase... quase aborrecer-te,
E se te fujo, estás em toda parte.

Distante, corro logo a procurar-te
E perco a voz e fico mudo ao ver-te,
Se me lembro de ti, tento esquecer-te,
E se te esqueço, cuido mais amar-te.

O pensamento assim partido ao meio
E o coração assim também partido,
Chamo-te e fujo, quero-te e receio!

Morto por ti, eu vivo dividido,
Entre o meu e o teu ser sinto-me alheio,
E sem saber de mim, vivo perdido!

...) Mas a cada coisa que eu amo, são as mesmas das quais ás vezes eu fujo. Não por fraqueza, mas por medo de querer demais e enjoar. Ás vezes sinto que gasto muito amor com certas pessoas. E se esgotar meu estoque de felicidade extrema? O que vem depois disso? Não é o tédio? Tenho medo que amor seja que nem um jogo de videogame, então, ás vezes paro de jogar pra não correr o risco de decorar as fases. Você entende?

(...) Mas a cada coisa que eu amo, são as mesmas das quais ás vezes eu fujo. Não por fraqueza, mas por medo de querer demais e enjoar. Ás vezes sinto que gasto muito amor com certas pessoas. E se esgotar meu estoque de felicidade extrema? O que vem depois disso? Não é o tédio? Tenho medo que amor seja que nem um jogo de videogame, então, ás vezes paro de jogar pra não correr o risco de decorar as fases. Você entende?

Se não posso falar, calo,
e meus olhos expressam o que meus lábios não podem dizer.
Fujo dos meus sentimentos,
sem saber onde me encontrar,
porque sou apenas sentimento, pensamento,
um fragmento de algo que não consigo explicar.
E assim continuo porque não posso parar,
não posso olhar,
não posso pensar porque não consigo explicar,
e tudo fica apenas no ar

Eu fujo quando as coisas estão bem
Eu nunca entendi
Como você me olhava
De uma maneira que ninguém jamais poderia olhar
E parece que eu parti seu coração
Minha ignorância ganhou mais uma vez

Mudo Tudo


Abrigo-me de ti
de mim não sei
há dias em que fujo
e que me evado

há horas em que a raiva
não sequei
nem a inveja rasguei
ou a desfaço

Há dias em que nego
e outros onde nasço

há dias só de fogo
e outros tão rasgados

Aqueles onde habito com tantos
dias vagos.

O céu feio e nublado anuncia uma tempestade. Vejo a chegada de um temporal, mas não tenho medo. Fujo procurando um abrigo seguro, longe dos meus ininterruptos pensamentos, para aportar o meu barquinho emocional. Assustada, me pego sapateando na chuva, lavando o meu ego sujo que se debate, mas ao mesmo tempo se alivia, pois está permitindo que águas claras revelem aqueles sentimentos que foram ocultados pelas sombras que um dia se apoderaram de mim, quando fechei os meus olhos, deixando de percebe-los... Ao me despir de pudores, vi uma ausência de cores, e elas ofuscavam fragmentos da minha personalidade em partes que se subdividiam e escondiam-se, negando-me o direito a liberdade. Naquele instante preferi não mais me ver... então, chorei... chorei de alegria e de dor, mas enfim, sobrevivi... eu sobrevivi...

Porque não te amo, tenho este corpo para te oferecer; porque te amo fujo e desapareço. E, porque desapareço, não te esqueço, porque essa é a minha forma de te amar - tudo o resto é ainda mais e mais sofrimento.

"Ninguém me faz de gato e sapato. Mas se conseguem eu retribuo. Quando gato fujo. Quando sapato - chuto."

Sim , as vezes eu ‘fujo’ de você sim , mas não é porque eu não goste de você , ou coisa do gênero , isso nunca , mas é porque perto de você eu fico toda boba , perto de você eu enfraqueço , perto de você eu perco a razão , tudo isso porque eu te amo muito .

"fujo do amor, porque ser amado pelos outros exige a responsabilidade de reciprocidade, e eu detesto hipocrisia."

"Não, eu não te fujo doce tristeza! Tu és a reveladora do meu ser, a razão da minha energia, a força do meu pensamento. Sobre ti me reclino, como si foras um insondável e voluptuoso abismo; teu me atraes, e estendo-te os braços nesse doloroso e invencível amor, com que o sonho ama o passado, a morte ama a vida. Antes de te conhecer, pérfida ilusão me entorpecia os sentidos, e a minha frívola existência foi a lúgubre marcha do inconsciente risonho por um caminho de dores. Nesse momento eu ainda te buscava, sol moribundo! No meu rosto se estampava o riso continuo e fatigante, e ele afastava de mim os homens, para quem a eterna alegria é morte... Mas tu, Tristeza, não estavas longe. Tu te sentaste à minha porta, numa postura de resignação e silêncio. E como esperaste! Um dia a alegria, de cansada, se extinguiu, e então soou para mim a hora da paz e da calma. entraste. E como desde logo amei a nobreza do teu gesto! Oh! Melancolia! minha alma é a morada tranquila onde reinas docemente.
A dor é boa, porque faz despertar em nós uma consciência perdida; a dor é bela, porque une os homens. É a liga intensa da solidariedade universal.. A dor é fecunda, porque é a fonte do nosso desenvolvimento, a perene criadora da poesia, a força da arte. A dor é religiosa, porque nos aperfeiçoa, e nos explica a nossa fraqueza nativa.
Tristeza! tu me fazes ir até ao fundo das remotas raízes do meu espírito. Por ti compreendo a agonia da vida; por ti, que és o guia do sofrimento humano, por ti, faço da dor universal a minha própria dor... Que o meu rosto não mais se desfigure pelas viagens do riso cansado e matador; dá-me a tua serenidade, a tua séria e nobre figura... Tristeza, não me desampares...Não deixes que o meu espírito seja a preza da vã alegria...Curva-te sobre mim; envolve-me com o teu véu protetor...Conduz-me, oh! bemfazeja! aos outros homens...Tristeza salutar! Melancolia!

Graça Aranha in Canaã

“Eu fujo da dor, eu tenho pavor da solidão.”

Sempre fujo do que me causa dor