Fujo

Às vezes quando fujo de mim mesma,até pareço te esquecer,mas quando novamente volto a mim, não enxergo mais nada que não seja seu sorriso. Nada além de você faria meu mundo girar dessa maneira. É como se eu acabasse de rodar em todos os brinquedos de um parque de diversão. Não quero ser a única pessoa que possa olhar,amar você,pois seria muito egoísmo da minha parte querer tanta beleza só pra mim. Queria apenas ser a única pessoa que você amasse de forma intensa,que você pensasse quando o sol nascesse e imaginasse que igual a ela ninguém nunca poderia ser. Ou então me deixasse ficar te olhando por algum tempo,sem nada dizer,porque nenhuma palavra teria um significado maior do que o silêncio das entrelinhas do meu olhar.

Por que não consigo fugir?
Fujo mas não quero fugir
Sem abrigo, fascinado e fantasiado,
fujo do meu amor fugitivo
não mim faça voltar com suas doces palavras,
por que fico neste vai e não vai,
porque ti quero demais.

Por que não consigo fugir,fujo mas não quero fugir,fascinado e fantasiado,fujo do meu amor fugitivo,faz mim voltar,voltar e ficar,porque este vai mas não vai,não da mais e o que eu quero é mais.

Eu sinto estar cada vez mais próximo da felicidade, eu sinto mas ao mesmo tempo eu fujo dela, as vezes ela ta do meu lado, me chamando, sorrindo e eu vou la e corro pra longe dela, corro porque as vezes tenho medo dela, medo de que ela se torne forte o suficiente para me limitar a apenas ser feliz. Óbvio que eu quero ser feliz, mas as vezes é bom ter momentos ruins, faz com que as coisas não sejam tão faceis e isso me faz pensar, eu amo pensar e no momento em que a felicidade se faz presente eu entro em um novo estado mental, me bloqueio de pensamentos e ai parece que tu perde o sentido.

"Perdido entre labirintos de uma noite sem fim, fujo de mim mesmo para não encontrar-te. Como um tolo alienado, sigo com como uma sombra fria em meio a brumas, sem que percebas que estou bem ao teu lado" (Mauricio A Costa, em 'O Elo Invisível' - O Mentor Virtual II - Campinas-SP)

"Destino"

Não compreendo seus Métodos...
Se fujo de sua Sina, me atrai para seu Caminho...
Se sigo sua Trilha, me desvirtua para suas Esquinas...

Escolhas são feitas,
Mas a ti, ignoradas...
Trechos sem aparente Volta,
Porém Ciclos que se renovam e se repetem...

Um padrão na Fibonacci?
Talvez um Número de Ouro, que se repete em tudo na Natureza?
Ou então o Gato de Schrödinger,
Vivo e Morto ao mesmo tempo,
Definido apenas pelo próprio Momento?

Como Nietzsche,
Que olhava para o Abismo,
Contemplo o Infinito,
Na Esperança que as Estrelas me contemplem também,
Em busca de Respostas Impossíveis...

14/12/2014

As vezes me pergunto se somos humanos suficientemente. Sempre fujo da resposta.

Eu vejo a morte logo alí, mas nem por isso deixo de sorrir. Não fujo do que é certo, e muito menos me jogo para o que é irreal

É que sinto falta e nego. Sinto medo e fujo. Sorrio inúmeras vezes, quando a minha maior vontade é de chorar. Mas a vida é isso aí mesmo, tudo não passa de aprendizado.

É porque é algo que eu não vejo saída, é inútil tentar sair disso, cada vez que eu fujo eu me aproximo cada vez mais, é como se eu não pudesse me desligar por um só minuto, é inútil buscar felicidade naquilo que te trás desgosto. Eu sei bem, mais é como se alguma força vinhesse em meu corpo e impedisse que eu parasse de pensar, parasse de amar, é algo mais forte do que eu sou, do que eu penso ser. Eu realmente não controlo mais minha emoção, não controlo meu coração, ele resolveu que ele que manda, ele resolveu que ele vai fazer birra até quando desejar. É uma coisa que eu quero tanto, quero demais, chega até ser um sonho, mais cada dia que se passa, eu descubro que esse sonho pode ser um pesadelo e que eu tenho que despertar logo.

Tenho minhas regras, e não fujo disso.

Existo para existir. Presencio para justificar. Fujo para não estar. Me afasto para não amar.

Não tenho estrutura emocional pra correr atrás de ninguém, pelo contrário. Fujo de todas situações que impliquem implorar sentimentos.

⁠fujo das línguas malditas dos olhares depreciativo só quero existir pra quem eu amo

⁠No anseio de te encontrar, vagueio.
No desencontro de pensamentos: corro, fujo, sofro...
O amor para amar sofre.

Diário - 13 de Maio de 1888

liberdade? liberté!
chicotadas.
enfim francês
fujo
ciladas, ciladas
animal sujo

igualdade? égalité?
senzalas!
o choro do bebê.
filas. sabujos.
lei estagnada
negro sem pátria.

Não fujo do tempo e tão pouco corro atrás, se não posso ultrapassa-lo, pelo menos ando junto.

⁠PLENA MADRUGADA

No calor tórrido da noite
Dos lençóis suados,
Eu fujo para o pátio velho
Cá fora, em plena madrugada.
Ali, eu oiço a cantiga das corujas
Rabujas,
Vejo as estrelas em rodopios
Bailando para todos os lados,
No reluzir dos pirilampos vadios
Prateados e dourados.
Aspiro aquele alísio vento
Quente mas húmido que refresca
O rosto que arde num tormento
De quentura
E formatura
Vampiresca.
A manhã, apanhou-me a dormir
Na velha cadeira
Muito usada e costumeira,
Minha confidente de anos
De tantos enganos.
Meu Deus, como é bom fugir
Aos lençóis do calor dantesco
Meter os pés ao caminho
E de mansinho,
Pela calada vir
Apanhar o fresco,
Cá fora, em plena madrugada.

(Carlos De Castro, in Poesia num País Sem Censura, em 20-07-2022)

⁠INSPIRAÇÃO

Quando tu queres,
Eu fujo...
Quando eu entro,
Tu sais.
Isto, é triste, é demais!

É casamento desfeito
Sem reconciliação
Ou perdão,
Nem jeito
De nos tornarmos a amar.

A voltar
A acertar
O tempo certo
No nosso relógio de vida,
Neste destino tão incerto
Da minha relação
Vivida,
Trágica,
Quase autofágica,
Com a minha inspiração.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 16-02-2023)

⁠Fujo sempre das luzes e altifalantes anunciadores de grandes gestos.
Prefiro ficar pelos pequenos atos, mas de intervenção séria no terreno.