Fui
NADA RESTA🌹
Nada resta de mim do que fui
Apenas um restolho vazio
No seu próprio deserto
Entre as areias que sustive
Sem destino ou sem rumo
Que do vento apanho boleia
Como uma sombra solitária
Ou ainda um espectro que vagueia
Pelo horizonte longínquo.
Eu sei quem fui e sei o que fiz, sei quem eu sou e sei o quero fazer mas querer não é poder então fico pensado no que serei e no que farei.
Ontem fui só mais um acompanhado da triste. Ontem... Ou anteontem.... Nem me lembro! A felicidade não me deixa lembrar.
Sou a pintura da tela
E também a do papel
Já fui uma vez de aquarela
Hoje mal tinto o pincel
Em verniz eu fui muito bela
Afável com cor de céu
Reluzente e até singela
Mas indigna de qualquer troféu.
Quem sou EU
Fui feita de dor
Da dor fui nascida
E criada.
A dor
Minha melhor amiga
Companheira
Confidente.
Sempre lá
Não se importando
Qual era o
Momento.
Virou família;
Essa dor
Espertinha.
Dor amiga,
Companheira
Fiel
A todo momento.
Há a dor
Nunca soube
O que é
Viver sozinha,
Desde que me conheço
Por gente
Sempre foi dor e eu
Eu e dor
Fui um bom menino. Adolescente e jovem, bastante reprovável. Como homem maduro, paguei por minhas decisões equivocadas.
Agora me preparo e peço a DEUS que me permita ser um ancião "frutífero.
Enfim, hoje à tarde eu fui até a sacada e fiquei ouvindo a música “poema”, que é lindíssima. A música é de Cazuza, mas ninguém supera a versão do Ney Matogrosso. Então, eu estava na sacada pensando sobre a viagem que faremos com a turam daqui a uns dias, sobre as provas que se aproximam e o ensino médio que está logo aí quando subitamente, meus pensamrentos tomaram outra direção como que soprados pelo vento. Ney Matogrosso cantava “Poema, Frejat tocava guitarra e eu de repente me sentia tonta e sentimental. De repente eu sentia falta daquele sentimento doce de amor que se esvaia de mim, que quem sabe já havia se esvaído...! Eu tentava me agarrar a ele, agarrar-me a esse amor, a um tempo que já foi e sentia uma súbita vontade de chorar! Eu lembrava da quinta-série, da quarta, daquele arrepio na espinha que eu sentia quanto chegava perto do Rick! O fato é que eu não sentia mais isso quando falava com ele, quando conversávamos, e o fato era que o Rick não era mais a mesma pessoa por quem eu me apaixonei no passado. Talvez, quem sabe, eu não fosse a mesma pessoa...O fato é que esse sentimento doce de amor me iluminava diariamente. Eu sentia-me banhada de amor como quem se sente banhada pelo sol em um dia quente na praia, no entanto..., no entanto, eu já não amava mais o Rick e eu percebia isso agora. Eu me prendi a ele com medo de perder qualquer coisa, com medo de perder uma parte importante de mim, mas eu não o amava mais há algum tempo e mesmo assim o amor florescia em mim como uma rosa vermelha e fazia minha alma se arrepiar inteira. Eu estava cheia de amor, mas não pelo Rick e eu não entendia, não entendia esse sentimento doce de onde vinha, para onde ia e eu tropeçava naquela frase de Camões, que dizia: “Ah o amor... que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê”. Esse amor me doía e me queimava ao mesmo tempo que afagava minha alma, como que me embalando o sono. Minha mente estava tão confusa e tentava organizar os pensamentos e entender. Eu jamais me senti tão poética, tão cheia de versos, tão cheia de amor. Eu jamais tive tanto medo e o que eu conhecia como amor era algo diverso do que eu sentia agora. Era um sentimento diferente. O final de tarde exalou um perfume de flores desabrochando na primavera e eu me senti leve. “De repente a gente vê que perdeu ou está perdendo alguma coisa morna e ingênua que vai ficando no caminho” dizia a música e eu me sentia assim. Parecia que eu havia perdido algo que deixei não sei quando, não sei onde, mas então por que é que minha alma parecia transbordar de amor?
Eu me consumi por muito tempo, fui arrogante, fui uma pessoa má; eu descobri isso após uma reflexão de larga escala, eu me consumi no ódio, no rancor, na tristeza, no drama e na solidão.
Vou ensinar o que você precisa saber baseado no que me mandaram e fui treinado para ensinar. Utilizando o meu conhecimento e a minha memória vou responder às perguntas que me fizerem, do jeito que as fizerem e nada mais. Se perguntarem errado, responderei da melhor maneira possível, educadamente, positivamente e incentivando.
Para pensar é mais caro.
Seria esse o Espírito humano?
Se um milhão te amou, eu sou um deles. E se alguém te amou, fui eu! Se ninguém te amou, então saiba que estou morto!
Eu sempre fui o tipo de pessoa que chega junto, apoia, que contagia aqueles que estão por perto. E quem disse que fazem o mesmo por mim? O importante é o que você faz, e não o que espera receber em troca.
"Sem palavras"
Fui ao mercado comprar palavras, vi umas bem baratinhas, promoção leva três paga duas. Encontrei algumas bem sofisticadas, em estado de dicionário, entre as latas de adjetivos, comprei só duas, estavam caras. Pedi ao moço que me cortasse uma frase ao meio, antes da conjunção adversativa, não estou para conflitos. Enquanto a menina embalava uns paradigmas frescos, que tinham acabado de chegar, encetei diálogos lacônicos com o seguinte da fila. Ele também sem palavras, afinal ainda não tínhamos passado pelo caixa, concordou com umas poucas interjeições que lhe restavam. No caminho, entre as gôndolas, vi umas umas palavrinhas espremidas entre verbos no imperativo, não resisti, comprei-as também e sem saber quando e se poderia ainda utilizá-las. Já perto do caixa lembrei-me que precisava muito de uns clichês, mas a prateleira estava vazia. Peguei umas catacreses meio murchas e vim embora.
"Não conheço o autor, foi postado nas redes por João Bosco dos Santos e
Ado Galvão)
Fui pro corre, né, tô na luta, sim
Nada cai do céu, só chuva, neguin
Tanto que lutei, Deus olhou pra mim
Fui -
Fui da vida um deserdado
sem ter terra p'ra pisar,
um mendigo tão cansado
sem ter colo p'ra chorar.
Fui da vida um aborto,
um filho indesejado,
um barco sem ter porto,
à deriva, ancorado.
Um filho da madrugada!
Um filho da noite escura
a quem a vida não deu nada ...
Inda assim vivi a vida!
E fui um passo de loucura
num passar de despedida ...
Eu sempre te quis
Eu sempre fui louco por você
Eu sempre te amei
Te amo nos momentos que estou com você
Te amo nos momentos a sós
Eu sempre te desejei
Eu sempre te desejo
Eu sempre quero você aqui
Porque eu sempre estarei com você
Seja onde for, onde estiver
Eu sempre estarei com você...
Te amo
Pequena Ode à Solidão -
Ó tristeza! Ó miséria!
Tudo o que fui e ainda sou ...
Alguém que chegou e não sorriu.
Que partiu e não voltou.
Sonhos proibidos - então -
homens ocultos, dores em vão ...
Noites sem vida - diz quem viu!
Dias vazios, calados, sem água ...
Iguais às noites, iguais aos dias,
distantes do possivel - como cal -,
do eterno, do real!
E vós - ausentes, perdidos também-
fingindo- mas sós ... tão sós ...
De Poema em Poema -
Fui de poema em poema
à procura da razão
que me fazia ter por tema
a dor, a morte e a solidão.
Mas os versos não sabiam
o porquê dessa loucura,
só falavam, só diziam,
sempre cheios de amargura.
Digo aos gritos sem pudor
que meus versos são um pranto!
Mas o porquê de tanta dor,
tanta morte no seu canto?!
Talvez devesse procurar
a razão dessa agonia,
não nos versos, a chorar,
mas em mim, no dia a dia...
