Fui
Depois de meio século de vida e de experienciar muitas mágoas e ressentimentos intendi que fui o único responsável pelas minhas experiências traumáticas. Só nos feri aquilo que nos atinge, e na maioria das vezes nos permitirmos ser atingidos, não nos blindamos e damos permissão para nos ferir. Quando permitimos, o ofensor não tem nenhuma obrigação de se desculpar, cabe a nós, nos recompormos, respeitar, valorizar e praticar o autoperdão. Quanto ao outro, às vezes nem se lembra da ofensa. É interessante lembramos que ressentimento e mágoa é um veneno que tomamos achando que o outro vai morrer. Esperar a cura depois de um pedido de perdão pode nos tomar uns bons momentos da vida. Sejamos a nossa cura.
Amor e luz. 🙌🏾
Música Fui morar no sertão
Compositor poeta Adailton
Eu estive pensando
Não faço mais parte dos seus planos
Você me expulsou do seu coração
Larguei a faculdade
deixei de morar na cidade
Fui morar no sertão
Fui morar no sertão(Refrão)
Contive meus sentimentos
Vendi o meu apartamento
E fui morar no sertão
Larguei a faculdade
deixei de morar na cidade
Fui morar no sertão
Fui morar no sertão(Refrão)
Deixei de ser engenheiro para ser vaqueiro
E fui morar no sertão
Larguei a faculdade
deixei de morar na cidade
Fui morar no sertão
Fui morar no sertão(Refrão)
poeta Adailton
E ela falou que não tinha entendido
E eu falei que fui capturada num amor bandido
Mas, minha filha, há quanto tempo ‘cês se falam?
Mainha, não importa o tempo, ele é meu príncipe encantado
Fui voltei pelo mundo rodei
mesmo na estrada na areia fui rei
Caminhando e observando
atitudes alheias
por fora o ouro, dentro pessoas feias
Foi então que decidi, deste sistema partir
já não vale o esforço chorar mais que sorrir
No pôr do sol Divina vida
junto da pessoa querida
e abraçar sem demora da partida.
Madruga? Ou madroga? É porque já fui viciado nessa parada, ela vinha trazendo reflexões que me deixava chapado tipo efeito cafeína me tirava o sono. Saia do planeta terra e entrava no meu mundo onde só tinha eu e o meu imaginário.
Um vício de reflexões, me fazia ir bem longe achando minhas verdades, para lidar nesse mundo moderno.
Autor: @n_.guimaraes
Nunca fui daquele tipo que planeja um amor
Sou do tipo que deixa ser o que são
E se aquilo que chamam de destino acontecer
Simplesmente irei dizer ok então
Diria só isso pois nunca tinha chegado nessa parte
Antes vivia uma ilusão
Mas quem sabe agora vire essa tal paixão.
Amei e fui amado
Cantei os mares dotados
de rios não tão grandes quanto o nosso amor
e lá vivi encantos
doce beijos santos
entres luzes que se apagam
em doce lembranças
nós amaríamos sermos amados, mas não podemos
É mais fácil julgar do que tentar ajudar
Eu não sou homem de passar paninhos
Sempre fui daqueles que arranca pétalas as rosas E fica a admirar os espinhos Sempre senti uma raiva interior e rancor
Que me fizeram afastar os amigos
E se não houvesse ninguém a volta para eu culpar
Eu ia descarregar nos vizinhos
Sempre fui egoísta, egocêntrico, o Original O resto nem cópias são Ao ponto de quando morrer Querer ser enterrado pelas minhas próprias mãos
Eu sou um povo fraco
Pois bem, já fui em estádios de futebol, fui em folias carnavalescas, onde aglomerado de pessoas agitadas por paixões, emoções condenadas, partindo de corações enganosos, pois os prazeres são saborosos, mas o lar está a ruína, pois este filhinho, também não ouviu o conselho do bom professor, a orientação da vida, o exemplo de cada dia, não estudaste, não buscaste saber, entender, dizer, gritar, ou simplesmente compartilhar um bom pensamento, doar o ombro para que o amigo não caia nos escombros, na verdade uma triste velada realidade, eu sou um povo fraco que agita os sonhos e vivifica o devaneio, o delírio e os vícios, mas por certa ocasião que nasça eu você então, e no relevo de cada poesia, cria se vínculo sem fantasia e adota os livros do entendimento, do brio, da percepção, em que a mente vença o coração e nesse conflito o grito de viver com aptidão, na retidão da esperança e perseverança da reação do fraco em forte e de um povo nação.
Giovane Silva Santos
Matriarcado
Eu fui criada em uma sociedade patriarcal,
onde os homens eram donos da verdade,
E as mulheres submissas de forma radical,
muitas vezes tratadas como propriedade.
Cresci vendo minha avó, tias e mãe,
acometidas por um sistema brutal.
E por medo, me tornei a tal, Amélia
aquela que era mulher de verdade.
Hoje, me revolto, começo meu matriarcado.
Hoje sou livre, não aceito preconceito.
Hoje levanto a cabeça e grito meus direitos.
Hoje sou Joana d'Arc , travando guerras.
Quero homens e mulheres trabalhando lado a lado.
Quero salários iguais e oportunidades a todos.
Quero que os pais também cuidem de seus filhos,
para que essa geração venha totalmente igualitária !
Sete é um número forte,
Fui ele durante as chamadas;
A Professora lia, eu respondia presente,
Me chamava atenção suas requebradas.
Meramente Mafuá
Sete é um número forte,
Fui ele durante as chamadas;
A Professora lia, eu respondia presente,
Me chamava atenção suas requebradas.
Sedução adolescente ou recordação recortada,
Recordo os apelidos e palmas nas conclusões,
Lembro antes das palmadas pelas malcriações.
Senhorita apalpada atrás da sala, colo e acolá.
Aprendizados presos aos costumes,
Acostumado com repreensões.
Abandonado por falta de ciúmes,
Quem compreende compulsões ?
Obrigado ao constrangimento,
Sou grato pelas humilhações;
A difícil fase, face ao descontentamento,
Cria e resolve as perseguições.
E criará...
Nicotina pra quem não fuma,
Barulho pros que dormem,
Trânsito pra quem apressa,
Obediência na desordem.
Fartura sem fortuna,
Firula sem fratura,
Conferindo o ferro que fere,
Ferindo a fé que confere.
Confete é o que há,
Só o que há.
Sol que arde há.
Meramente Mafuá.
NIHIL
Se ao amor amando, vivi meus dias
Nas venturas de o acerto tomando
Do convívio longo fui me afastando
Das alegrias afins e as boas fantasias
Enganava-me assim, me enganando
Fiz da desdita arrebatadas poesias
Suspirando desacertos e melancolias
Para ter o infortúnio mais brando
Sem ser retribuído, fui um amador
Da devoção tentei amores, tendo
E, se perdia, chorava essa vil dor
Vivi tanto tempo assim vivendo
Me enganando com tal dispor
Hoje, nem creio no que vou tendo!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
08/09/2020, 08’00” – Triângulo Mineiro
paráfrase Guimarães Passos
Eu fui convidada por um anjo, que tinha a pele de veludo, os lábios cor de mel, para que pudéssemos andar vagamente pela terra...
Eu aceitei de imediato, ele me levou em um lugar tão alto, tão alto que eu conseguia ver o paraíso..
E eu sendo a moleca que sou disse pra ele a um paraquedas, já iria dar um salto...
Então surgiu um paraquedas em minhas costas... E ele disse salte..
Salte porque a vida é momentânea, você tá fazendo isso desde que nasceu..
Se aventurando, onde não conhece, confiando em pessoas que jamais viu... Mas tenha cuidado..
Que ao mesmo tempo que eu sou anjo de luz, posso ser das trevas..
Ao mesmo tempo que você vê o paraíso daqui de cima pode ser o precipício, e o fim de tua vida... Poder ser o inferno...
Ao mesmo tempo que você confia nesse paraquedas ele pode não abrir..
E você acabar em ruínas, apenas por causa da ilusão..
Confie menos nas pessoas..
Lábios de mel podem mentir..
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