Daniele Bolan

Encontrados 13 pensamentos de Daniele Bolan

É isso mesmo: eu fui oficialmente cancelada! Estamos na “era do cancelamento”, onde quem comete um erro é cancelado. E, com isso, juízes de internet que são 'perfeitos e sempre acertaram' em tudo resolvem destilar ódio e sabotar a vida da pessoa em questão. E, bom, minha vida não foi tão diferente assim. Já errei muito. E todas as vezes acabei com um grande impacto disso em minha vida. As pessoas decidem que, para se confortarem, precisam apontar um deslize do outro para diminuir o delas e, assim, se sentirem perfeitas. Essa sempre foi a grande diferença entre nós: eu sempre assumi e tentei aprender e melhorar quando fui falha, já elas apenas escondem e seguem suas vidas procurando novos alvos.

É triste, dói e você se culpa. Muitas vezes perdoei tanta gente que me causou mal e no meu primeiro deslize eu já não servia mais e me tornava a pior pessoa do mundo. Esquecemos tudo que nos foi ensinado: “ame ao próximo”, “perdoe”, “ajude quem precisar de ajuda”. Bom, você não tem que manter ninguém em sua vida, principalmente se essa pessoa te machucou ou vai contra seus ideais. Mas você não pode, em hipótese alguma, semear ódio, julgar, ameaçar ou rebaixar alguém. Precisamos olhar para as pessoas com humanidade, essa mesma que perdemos há tanto tempo. Não lembramos que as pessoas têm suas próprias dores, história, sentimentos: vida!

Muita gente acaba desenvolvendo depressão, ansiedade, crise de pânico, perda de autoestima e tantos outros problemas por falta de responsabilidade alheia. Tanta gente desiste de si mesmo porque outras pessoas esqueceram a humanidade que há nelas por se acharem perfeitas, mas se fossem, acredito que, não estariam aqui. É preciso responsabilidade, empatia, compaixão, estender a mão para quem está disposto e quer melhorar o que errou, assim como você já precisou de ajuda para melhorar. Temos que parar de querer apontar tanto para os outros e olhar mais para nós mesmos, de querer controlar a vida dos outros e aprender a direcionar a nossa. Ninguém tem que carregar a culpa da sua falta de maturidade, por não conseguir assumir suas próprias broncas, e precisar apontar defeito no outro pra se sentir melhor dentro de um coração tão vazio.

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Se permitir amar não é dar uma chance para o outro, é dar uma chance a si mesmo.

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Não escondo que sou intensa, apegada e que sou bem carinhosa e, por muito tempo, me culparam por ser assim. Eu, particularmente, não gosto de grude no romance não, então apesar de ter aquele combo de atributos, não sou grudenta. Mesmo assim se referiam às minhas características como algo negativo. E eu pensava "nossa, será que tem algo errado comigo?" Não, não tinha e nem tem! A culpa não é minha se eu transbordo sentimentos, a culpa não é minha por ter um jeito que não te agrada. A culpa não é minha por transbordar o que falta em você! Eu sou assim e, você gostando ou não, é meu jeito e não é pior e nem melhor que o seu. Não cabe à você dizer quem eu devo ser e como as outras pessoas irão reagir a mim. Não é você quem tem que decidir se algo em mim é positivo ou negativo. Você não pode me fazer sentir culpa por algo que não tem dentro de você. Da mesma forma que eu não gosto de grude, não saio falando para as pessoas: "nossa, você é tão grudento, isso assusta as pessoas, sabe?". "Nossa, dificilmente alguém vai querer continuar contigo, grude demais enjoa". Eu apenas compreendo o jeito e explico que eu, particularmente, não gosto de ficar agarrada o tempo inteiro! Tento chegar em um meio termo que seja bom para ambos. E, caso seja apenas alguém que não tenha um envolvimento grande, acabo seguindo minha vida sem precisar fazer com que o outro se sinta mal. A gente não tem o direito de ditar padrões que as pessoas com quem nos relacionamos devam seguir. Pelo contrário: relacionamento é compreender que o outro não é e nunca vai ser igual a você e ao que você deseja, e mesmo assim amá-lo. Não me culpe por carregar na minha essência o que falta na sua, as pessoas são diferentes e precisamos aprender a respeitá-las e admirá-las da forma que são.

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Um dia você me mandava mensagens e mais mensagens, eu te confidenciava meus segredos e você me contava dos seus problemas. Naquela época tínhamos conexão, intimidade e uma ligação forte. Você me dizia que não conseguia pensar em não conversar comigo um dia sequer e eu sentia o mesmo. Meus dias eram ocupados por nossas conversas: oras tão sérias e oras tão aleatórias. Você não ocupou espaço apenas nos meus dias, mas no meu coração também. Por que agora temos que agir de uma forma tão fria? Como se nunca tivéssemos tido algum tipo de intimidade? Por que agora nossas conversas se baseiam em respostas de algum storie com uma curtida para "encerrar" uma conversa que nem foi iniciada? Como eu posso fazer meu coração entender que de um confidente, um grande amigo, agora preciso te enxergar como um grande desconhecido? Nós precisamos mesmo agir com tanta indiferença um com o outro? Eu não sou assim e nem consigo ser. Ainda me importo, ainda gostaria de ter algumas conversar aleatórias, mesmo que não com tanta frequência. Meu apego ainda pede para ouvir tua risada e algum conselho teu... Não consigo ser uma dessas pessoas que constrói um laço com alguém e a descarta no dia seguinte, relações não são nada líquidas na minha vida, pois sempre carrego as pessoas no meu coração, mesmo quando elas partem da minha vida. Eu só queria mesmo que você soubesse que essa apatia toda tem me deixado chateada porque eu sinto sua falta e gostaria muito de podermos agir como se tivéssemos tido um passado muito bom, mas que encerrou e mantemos um carinho mútuo um pelo outro. Eu sei que no fundo é isso, você já me disse algumas vezes, mas atitudes falam mais que palavras e as suas me afastam mais do que já estamos, por isso muitas vezes acabo fazendo o mesmo que você: um like no que você diz e ponto. O medo acaba falando mais alto que a vontade de jogar conversa fora com você.

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Quando você escolhe a felicidade, você alcança o seu sucesso.

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Um dia a gente aprende que reciprocidade é sobre o sentir e não sobre o falar. É uma diferença bem grande, mas que na prática passa até despercebida. Acreditei tantas e tantas vezes na falsa reciprocidade que até perdi as contas. Na hora do envolvimento não conseguimos perceber quando a pessoa está nos falando algo só para não deixar o clima pesado, e aí está o grande problema. É que ser recíproco não é ser papagaio e repetir o que você acabou de falar, afinal: muitas vezes esse sentimento é percebido apenas através de atitudes, sem que precise ser expressado em palavras. Sabe quando você fala para alguém "nossa, gosto muito de você" e ela responde "eu também gosto muito de você"? Ou quando você fala "que saudades" e a pessoa responde "também tô com saudade"? É que nem sempre a resposta diz o que o outro realmente está sentindo, às vezes ele só responde assim pra não causar um desconforto e um constrangimento desnecessário. Afinal: essa pessoa pode gostar de te ter por perto, e ser apenas isso, entende? Comecei a entender isso de uma maneira bem dolorosa, pra ser sincera... No meu caso foi um pouco diferente: a pessoa em questão demonstrava muito carinho por mim, muitas mensagens atenciosas e carinhosas, então eu resolvi me permitir e me abrir. Comecei a demonstrar esse mesmo 'carinho' e ele continuou retribuindo, até "sumir" da noite pro dia. Quando isso aconteceu eu entendi que às vezes o outro só não sabe como ser sincero com você e acaba retribuindo para não te machucar. O problema é que isso machuca muito mais que ser sincero desde o início.

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Por muito tempo você tem escondido seus sentimentos e as pessoas pararam de se importar com suas respostas vazias de "está tudo bem, sim". Você anda carregando muita carga sozinho(a) e sente falta de conversar com alguém que realmente queira te ouvir e ajudar, não é mesmo? Sente falta de alguém que enxergue o verdadeiro sentimento escondido por trás de um "está tudo bem". Cansaço, desânimo, desesperança, tristeza, saudade... Quantas pessoas ao seu redor realmente perguntaram sobre seu dia querendo saber a verdadeira resposta? Quantas pessoas se importaram em saber como você estava antes de falarem de si mesmas? Só hoje alguém já te perguntou como foi o seu dia? As pessoas não estão se importando mais umas com as outras, né? Estamos guardando tantas coisas para nós mesmos que nos sufocamos. O que o seu coração anda querendo gritar pro mundo? Quais são os desabafos que você anda louco(a) pra fazer, mas não conseguiu? O que anda te tirando o sono? Como foi o seu dia hoje? Quais suas maiores preocupações no momento? E quais as decepções que andam doendo no seu coração? Olha, eu não posso te prometer ajeitar toda a sua vida, curar todas as suas feridas, mas posso prometer te ouvir! Muitas vezes o que você mais precisa é apenas externalizar o que tem te sufocado por tanto tempo, saber que tem alguém pra te ouvir por alguns minutos com a atenção totalmente destinada a você. Talvez tudo que você esteja precisando é saber que você e os seus sentimentos importam sim! Meu abraço pode não te alcançar agora, mas meu coração abraça o seu mesmo distante.

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Tem um tempo que ando cansada da banalidade que as relações afetivas estão. É tudo muito superficial, sem intensidade, sem intimidade... E, bom: isso não faz parte de mim. Sou curiosa e gosto de conhecer cada vez mais das pessoas, alcançar partes que ela não conseguiu se abrir antes com um outro alguém. Eu gosto de conhecer o jeito, a alma, as crenças e história de vida das pessoas com quem tenho contato. Mas sinto que o mundo anda tão contrário a isso. Vejo, por exemplo, que os elogios são todos baseados no físico e nenhum sobre algo realmente íntimo, que faça o outro se sentir especial. Quem nunca recebeu "nossa, essa roupa te deixa mais linda ainda", "nossa, você é muito linda". Mas poucas vezes recebemos "sua história é inspiradora", "você tem um papo cabeça muito legal", "você é muito corajosa, hein?" ou qualquer outro tipo de elogio que refira-se ao íntimo da pessoa. Eu gosto que valorizem quem eu sou, quem me tornei e as coisas que eu enfrentei ao invés de repararem apenas no meu exterior. Sou muito mais que um corpo que você acha isso ou aquilo, sou uma pessoa que carrega marcas da vida, superações no coração, histórias na mente. Não que eu não goste de ser elogiada fisicamente, mas entre tanta superficialidade, quando alguém chega querendo ser mais profundo, isso me toca mais forte.

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Não há regras para o amor, mas existe um fato sobre ele que, muitas vezes, acabamos esquecendo: não vai ser perfeito. Sim, é sério isso! Você não vai encontrar alguém que não tenha nada que te incomode, que se encaixe 100% em você. Sempre haverá uma vírgula, uma pedrinha, uma desavença ou um desentendimento. E sabe por que? Porque o amor é adaptação! Você pega duas pessoas que têm histórias de vida, dois jeitos, duas crenças e duas evoluções que, por mais que possam ser similares às vezes, ainda sim terão pontos conflitantes. Pode ser que você acorde de bem com a vida e seu parceiro precise de 10 minutos para ter um humor legal, e você vai precisar se adaptar à isso. Compreender o jeito dele, da mesma forma que ele vai ter que compreender que às vezes você precisa ter momentos sozinha, longe de tudo e de todos, enquanto ele não tem essa necessidade. É que: por mais igual que a outra pessoa seja à nós, ainda sim haverá pontos que vão te incomodar. Claro que se o ponto é muito conflitante e interfere diretamente no seu íntimo: talvez esse texto não sirva pra você. Então pare de procurar por alguém perfeito, que seja exatamente tudo que você sempre sonhou, sem um fio de cabelo fora do lugar. As pessoas não são perfeitas por si só, quem dirá se relacionando com alguém... Precisamos superar as pedras que são colocadas no nosso caminho ao invés de pegar outro caminho por ser "mais fácil". Ninguém nunca disse que amar seria extremamente fácil.

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Você sente a falta dele(a) né? Nos pequenos detalhes ele(a) sempre está presente em sua vida de alguma forma: nas roupas que ele(a) esqueceu e não foi buscar na sua casa, no perfume que você sente no meio da rua e te faz lembrar que era o mesmo que o dele(a), nas notificações que chegam no seu celular, mas nunca são ele(a), nos sorrisos que você esbarra, mas que nunca transbordam tanta emoção no teu coração quanto o dele(a). Nas promessas de permanecer em sua vida que, embora pareciam verdades eternas, se tornaram mentiras no momento em que você olhou para o lado e não o viu mais. A falta dele(a) é enorme, é gritante e parece que nunca vai silenciar aí dentro. Quando alguém que amamos parte da nossa vida por opção, dói! Muitas vezes até achamos que somos insuficientes, que há algo de errado em nós e que nunca mais iremos encontrar outra pessoas que nos faça sentir tudo o que sentimos com aquela pessoa. Respeite seu momento! É um fase de luto, sim (mesmo que muitos digam que não). Só você sabe o quanto a falta dele(a) dói em você. Entretanto: você não pode se permitir viver isso por muito tempo. Para superar a saudade, é preciso senti-la, mas aceitá-la em certo momento. Compreender que viver no passado não irá trazer ninguém de voltar e substituir a dor, pela gratidão dos momentos que foram vividos. Afinal: a falta que ele(a) te faz não é e nem deve ser eterna, mesmo que a saudade bata na sua porta vez em quando. Ele(a) decidiu partir, mas você precisa permanecer em si mesma(o) para aprender que sua felicidade sempre esteve dentro de você.

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Ela confiou demais, sabe? Abriu seu coração para tantas pessoas por pensar que agiriam com a mesma pureza que carrega dentro de si. Se jogou para o amor 1x, se machucou. Se entrou mais uma vez, outra ferida. Prometeu que seria a última e aí seu coração saiu completamente quebrado. "Será que o problema sou eu?" Era o único pensamento que conseguia ter, afinal: jogar a culpa para si mesma era mais rápido que tentar assimilar que, talvez, o erro fosse de ter se entregue à pessoas que nunca desejaram o mesmo que ela. Estava machucada demais e precisava se curar antes de uma nova decepção. Sim: ela parou até de acreditar que, ao invés de outro machucado, o amor pudesse vir para somar. Só conseguia imaginar quando a outra pessoa partiria da sua vida sem mais nem menos de novo. Ela precisou se fechar em seu próprio interior e, por muito tempo, não permitia que ninguém adentrasse. Não conseguia! Carregava no peito o apego, a saudade, o desejo de amar e ser amada, mas sabia que tudo isso era motivo de estranheza em um mundo que foge tanto de laços afetivos. Seu processo de renovação foi demorado. Precisou se questionar tanto sobre onde estava errando, o que poderia mudar e como poderia evitar novas decepções. Juntou caquinho por caquinho para reconstruir um novo coração e quando pensou que estava sozinha, percebeu que alguém estava segurando um pedaço seu, mas dessa vez com a intenção de ajudá-la a se reconstruir ao invés de fugir com uma parte dela. Nesse dia ela entendeu que o erro nunca foi do apego, do amor, do afeto, mas sim das pessoas com quem se relacionou. Nesse dia ela se permitiu sorrir pro amor porque entendeu que ele nunca a feriu, na verdade: ele sorriu pra ela quando seu mundo estava tão bagunçado.

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Eu fugia do amor, de relacionamentos...
Eu criei uma proteção depois de tantos machucados que me causaram. Pensava que quem tinha causado tudo fosse o amor, que engano, era a falta dele e sempre foi. Então quando percebia que um laço estava se formando eu fugia com medo de não dar certo. Não me dava a oportunidade de viver, de conhecer, de me entregar, de me apaixonar e de amar. Ao sentir que alguém estava adentrando no meu coração, eu já começava com os vácuos constantes ou respostas monossilábicas. Era minha forma de proteção! Mas eu entendi que a única forma de saber se pode dar certo é me doando de corpo e alma. Era injusto comigo me privar tanto por pessoas que nunca aprenderam amar verdadeiramente! Como eu poderia prever o que poderia acontecer só por causa do meu passado? As pessoas são tão diferentes e únicas para resumi-las nas minhas vivências passadas. Não foi fácil, sabe? Me abrir de novo para um amor foi doloroso, mas precisei ir de passo em passo. Quando percebia que estava me afastando, controlava meus impulsos e me permitia. Aprendi a ser sincera e falar sobre meus receios e meus medos, assim as pessoas compreendiam onde estavam entrando e eu poderia conhecê-las também. De certa forma, isso já era um aviso "melhor cair fora agora, porque se continuar eu posso me apegar", então eu sabia que quem permanecia tinha gostado de me ter por perto. Claro que isso não me privou de ter novos machucados, mas aprendi a conviver com eles e assimilar que a única coisa que eu tenho controle é sobre meus atos. Se eu não me permitir, como posso saber se poderia dar certo? Quando saberia que seria amor se nem ao menos deixasse ser?

Inserida por DanieleBolan

Você usava o tempo como desculpa para se esquivar do afeto. Colocava o trabalho, os afazeres de casa, a preguiça e tantas outras situações à frente de um abraço nos seus pais, uma volta com os amigos e um encontro com alguém que poderia significar algo para você. Estava sempre cansados demais para se relacionar, cultivar pessoas e trocas de carinho, já que o seu dia costumava ser tão cansativo. Mas agora você tem tempo até demais, te sobra tempo e te falta afeto. Será que agora você sente a falta de ter arranjado algumas horas do seu dia para um abraço que foi adiado? Uma conversa que poderia ter sido resolvida? Um beijo que queria tanto, mas deixou para outro dia? Será que agora sente a falta do aconchego da sua família? Dos rolês com os amigos? Agora que te sobra tanto tempo, será que consegue perceber quanto é importante o encontro com outras pessoas? E quando tudo isso passar? Você ainda colocará a falta de tempo como desculpa para a sua falta de vontade ou finalmente irá aprender a importância que é a conexão e troca com pessoas? Não tem problema tirar um tempo para si mesmo, não há nada de errado em querer estar consigo muitas vezes, mas quando isso se torna rotineiro por pensar que o amanhã sempre vai existir, aí há algo de errado. Antes era falta de tempo, agora com tempo de sobra te faz falta o afeto?

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