Frases sobre poesia
[MORADA]
Diga que me ama.
E só não diga,
Mostre.
Se não souber
Como mostrar,
Solte-me.
Deixe-me ir
Quantas vezes
Eu quiser.
Eu sou morada
De amores fortes.
Solte-me.
Eu vou ficar.
E, se eu for,
Se for forte,
Irei voltar.
Sempre serei -morada-
de amores fortes.
Falarei de amor enquanto respirar a fragrância do mundo, porque mesmo na poluição há filtro na alma.
Quando uma mulher tem um rosto lindo,um corpo lindo,ela é apenas linda. Mas quando esta beleza está na alma,no coração e resplandece nos seus olhos através do seu sorriso,nos seus atos dóceis,ela se torna mais do que linda,se torna esplendorosa.
Meu Deus! Os poetas são tão engraçados, enquanto você os chama de isolados e sozinhos eles te respondem que só são pensativos, e quando são chamados de estranhos falam que só são difere.
Escrever é fácil...
Você tem boca?
Você tem coração?
Una o útil ao agradável,
Fale o que está no seu coração em seguida Escreva.
Quando em seu olhar navego,
vejo ondas de um mar revolto
Em uma contundente solidão...
Mas um inebriante desejo
de navegar pelo meu corpo
e possuir-me com paixão.
Cerrado
...Bendito sejas tu, trançado em retalhos
de relva rastejantes que no chão flama
refrescantes nascentes, e áridos atalhos
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Que nada me abale que nada me embale para fora de mim busco meu centro meu alento no sono no sonho perfeito me estranho me envolvo me enojo me cuspo me reviro viro gente menos má nada mal nada viral virar eu mesma desejo!
As vezes acho que tenho um dom
Esse dom que me faz mentir
Eu minto que é um dom
Fingindo não ser maldição
Ah, mas aceito como verdade
E não como negação
Faço tudo que me ama me odiar
E tudo o que eu amo se acabar...
Devemos ser o exemplo de tudo que é bom e verdadeiro ao fazer o que é bom sempre será o lapidar da alma em sua pura expressão.
"MILAGRE
Segunda-feira...
Na cara amassada deste dia,
de repente,
a ponta da asa
de um anjo:
Um milagre, quem diria!"
ÁRIDO, MUITO ÁRIDO, SECO
Árido, seco, muito árido
O vento do cerrado leve passa
Contigo leva o sonho parido
E vai-se entre tortos galhos, arruaça
Assoprando na melancolia alarido...
E eu sentado no banco da praça
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
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