Frases sobre poesia
Não importa o dia cinza, nem o caminho sem cores. Cada um pode e deve usar o dom de pintar o momento que vive, usando o pincel mágico que carrega no coração.
E se os moinhos de Dom Quixote forem verdade?
E se eu tiver um dom que choque a sociedade?
Busco uma pseudoverdade que me empolgue
Faço minha arte e não dou ouvidos, igual Van Gogh
É no sofrimento, na solidão e na obscuridade que a ostra produz a valiosa pérola. Tudo que trabalhamos em nosso interior, em silêncio é o que mais nos enriquece.
Um dia chuvoso é uma bênção...
pois chuva é vida em harmonia...
são bênçãos divinas... que renovam
nossas vidas...
colorem nossos campos
e alegram a todos que sabem seu
significado e a sua imortância.
Uma chuva de bênçãos para você!!!
05/08/2018
A Literatura de Cordel transmite não só o aprendizado, mas também os versos que cada ser humano necessita em seu coração.
Zouk, Bachata e Samba vão para o raio que o parta
Porque dia de quinta feira
Meu compromisso é dançar um forró
Cheirando o cangote da Marta
Você mora tão longe
Por que a vida tinha que ser tão cruel?
Se pudesse veria você hoje
E no número de dias equivalentes às estrelas que há no céu;
Há dias que, independente da estação olho para a vida e a vejo repleta de flores. Nesses dias meio mágicos é que sei que mais uma vez a poesia floresceu em meu olhar.
Desejos de estrada, partir,
poeira ou nuvem,
seguir até onde o coração aguentar,
orando, cantando e em plena lucidez
voar, voar, voar...
TRANQUILIDADE SENSÍVEL
Minha busca pelo momento certo em que a alma tenha a "tranquilidade sensível" para perceber a voz interior, vem na caminhada. O amor e o tempo são parceiros neste trajeto da vida humana.
Poetisa
A alma poetisa.
Se espreme.
Se exprime
E agoniza.
Ela se despe.
Atenua.
Perpetua
E se veste.
Ela rumina.
Digere.
Difere
E abomina.
A alma poetisa
Adoece.
Anoitece.
Mortaliza.
A minha Musa antes de ser
a minha Musa avisou-me
cantaste sem saber
que cantar custa uma língua
agora vou-te cortar a língua
para aprenderes a cantar
a minha Musa é cruel
mas eu não conheço outra
Deus não me deu
um namorado
deu-me
o martírio branco
de não o ter
Vi namorados
possíveis
foram bois
foram porcos
e eu palácios
e pérolas
Era uma vez uma mulher que tão depressa era feia como era bonita.
Quando era bonita, as pessoas diziam-lhe:
- Eu amo-te.
E iam com ela para a cama e para a mesa.
Quando era feia, as mesmas pessoas diziam-lhe:
- Não gosto de ti.
De que armas disporemos, senão destas
que estão dentro do corpo: o pensamento,
a ideia de polis, resgatada
de um grande abuso, uma noção de casa
e de hospitalidade e de barulho
atrás do qual vem o poema, atrás
do qual virá a colecção dos feitos
e defeitos humanos, um início.
