Frases sobre poesia
Olha o céu
Abre a janela e vê o sol
Que no silêncio de estar só
Irradia o quarto teu
Olha o céu
Abre a porta e vê a lua
Que à noite clareia a rua
E ilumina o sonho teu
Olha o céu
Que as estrelas estão lá
E o universo é só teu
Olha o céu
Que o futuro então virá
Nesse mundo meu e teu
Gradualmente atuava-se
em grande escala do alto
de um monte, um homem
que se dizia sábio.
Sobre sua cabeça governava
sete reinos, e sobre cada um
de uma forma díspar.
Se dizia ele o rei, o mais
exuberante. O mais leigo,
o mais rico.
O rei que na verdade era um
menino sonhador, acabou-se
em lágrimas e aversao.
Amarras
Um dia, te terei em meus braços
Sentirei teus afagos, teus mimos
Quem sabe, poderemos mudar nosso destino
Um dia, conhecerei o teu coração
Longe dessas amarras, longe dessa prisão
Enfim, poderei transformar tuas razões
Numa verdadeira paixão, sem hora de acabar
Sem ninguém para nos amordaçar
Pandemia
O único proveito da pandemia
E o crescimento real.
Melhora a própria Vida,
E o todo. Porque; cada um,
é parte do todo.
Se não; é apenas uma penitencia
Coletiva, que o tempo se encarregará
De apagar. Porque, Vida e transformação,
só existe no agora.
Marcos fereS
(em tempo de corona)
DEPOIS QUE ME PARTI
ilustração chã do planeta
pouco préstimo teve este aguaceiro
reservatório de enganos
em tão opaca agra e degredo, a poesia
escuríssima nuvem no-la encobre
nula grandeza a de um texto
vai pelas gentes com uns chorados
mais leves que ao vento canas
em que trilho, com que rastro
por que abertas
mal ter vindo, mal ter ficado
tua corda prende a primeira hora
e retira da carne minha
o trato das tuas crianças
se não tomasse o nome do meu olho a planta
teu feitiço não funcionaria
trato tua terra com patas largas
que me dão caroços
e fruto à tua burocracia
se não tomasse o nome do meu olho a planta
teu feitiço não funcionaria
Comparação
A vida é uma dança desengonçada
No salão do infinito que somos.
O sabor das coisas insípidas,
A casa que nos esconde,
O sorriso que nos camufla,
O sonho que nos move...
Tudo, tudo é nada
Se comparado à comida domingueira
De minha falecida avó.
Quero crescer, vó, mas onde?
Aonde?
''O brilho que perpassa
A grande escuridão
Que o Universo abraça
Não como um trovão
Que nos ares passa
As formas tão simples
Que giram pelo tempo
Nas deformações não males
Surgidas no tecido, como passatempo
Sem o brilho que o rei tem
A princesa não teria o seu
A escuridão do nada vem?
Como a noite, um ateu?''
Quadro
Construímos a ordem da mesa,
a folhagem da ilusão,
um festim de luzes e sombras,
a aparência da viagem na imobilidade.
Esticamos um branco campo
para que nele esplendam
as reverberações do pensamento
em torno do ícone nascente.
Então soltamos nossos cachorros,
incitamos a caçada,
a imagem sereníssima, virtual,
cai desgarrada.
Inverno
Como as gotas no vidro,
como as gotas de chuva
numa tarde sonolenta,
exatamente iguais,
superficiais,
ávidas todas,
breves,
se ferem e se fundem,
tão, tão breves
que não poderiam acomodar(acolher) o medo,
que o espanto não deveria fazer marca
em nós.
Depois, já mortos, rodaremos,
redondos e esquecidos.
O dia escorrega das mãos feito um peixe
que mergulha na terra trincada
sem se saber
sobrevivente único
desse rio temporário
que acabou de secar.
Que todo dia seca sob o sol do tempo.
Que a vida é
esse deserto em expansão.
Que a noite se aproxima e é fria.
E com que olhos nos espreitam os chacais.
No infausto das memórias já empoeiradas pelo tempo, ela cisma e vira as costas aos seus abismos abissais
Com a brandura de seus sentimentos mais nobres, pinta na tela do dia os olhos dele de infinito, que lânguidos desnudam o azul do seu céu pra ela
E seus versos novamente se enamoram desse olhar de querubim e o transforma em Poesia.
Eu não escrevo pra exorcizar o meu medo
Eu escrevo pra transbordar minha loucura
Eu escrevo por que foi a única utilidade
Que encontrei pra minha dor
Eu escrevo pra não explodir de raiva
E nem de amor
Eu escrevo por que só
Quem experimentou a vida
Sabe o horror de mastigar
E ter de engolir a ferida
_Ponte dos desejos_
Caminhou até o possível
Parou consciente
Sem carecer outro nível
Não habituado ao decadente
Mas se via sorridente
Obteve à lucidez
Atingiu a honra
Se fez cortês.
Saciava-se com pouco
Esperava menos
Sabia que não haveria
Dias mais amenos
Não planejava
Não era comparado
Existia ali
Sem ser pressionado.
O que resguardar?
O tempo cuida de tudo
Esta é a maneira de preservar
O cargo à se ocupar
Por alguém tão digno.
Pois ele não tarda
Guarda memórias
Se ocupando de tristezas
E tantas histórias.
Mas não há de se preocupar
Mais cedo ou mais tarde
Ele irá lhe retornar
Suas respostas esclarecer
E seus gritos calar.
Da "série" improviso...
O sol hoje brilhou diferente
o dia nasceu mais bonito
Por isso que eu acredito
na força da nossa mente
Pois foi assim de repente
que você me apareceu
Aquele beijo me deu
me deixando atordoado
Quero ser seu namorado
E viver ao lado teu.
* Rosan Rangel - (15 de abril de 2017 às 10:51)
Chuva
De nenhuma parte chega. Partir?
Não há palavra mágica que rompa
este costume de olho, este silêncio
sonoro de dardos. A primavera, o luxo
dos anos e da luz, se perdia agora
no caminho vencido. As esperanças
morreram a tempo. De novo, tudo é perfeito
ao longo do vazio: a chuva lenta
não vai a parte alguma.
A porta está um pouco aberta
E o vento entra lentamente se aconchegando no meu pequeno quarto,
Meus olhos parecem criar novas cores ao olhar o céu pela janela
Enquanto minha alma canta a poesia que escutei daquela antiga música,
O chão duro e frio em que meu corpo usou de colchão
Empurra meus sentimentos para fora, como lágrimas de esperança.
Muzambinhense:
Tem o charme do olá, a leveza do caminhar e aquele jeitinho airoso de brilhar.
Faz do dia, intensa melodia. Tem história comprida pra contar e doce “baum” pra compartilhar.
Vencido pela idade, dura saudade.
Quando na rua, ganha alma pura...
Segue sereno ao caminhar,
Pois sabe que a cada esquina, um novo riso irá encontrar.
Das minhas pedras
Algumas pedras me machucaram,
Outras pedras me atrasaram,
Algumas pedras me desviaram,
Outras pedras até me derrubaram.
Com as minhas pedras eu não fiz poesia como Drummond e nem construi castelos como Quintana.
Com as minhas pedras eu APRENDI A ESCALAR.
Das minhas pedras...Ah, das minhas pedras eu me fiz.
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