Frases Racionais
berro, s.m.
sílabas juntadas sem coesão e,
consequentemente, coerência.
ouvido — apelo, aproximação-não-próxima e insistência
: "— segue o fio."...
... saída pomposa, empanturrado de razões ilógicas,
dois monólogos,
dispendiosos,
desperdício.
A moral não nos ensina como devemos ser...
Ensina como ter coerência em atitudes, perante aqueles que nos cercam.
Pensamentos e Reflexões
Título: Coração de gente.
Lógica de máquina, coração de gente
Homem que anda igual toda gente,
mas não sente, igual os outros sentem.
Circuitos frios, alma quente,
preso entre cálculo e sensação,
tenta prever, mas perde a razão.
Vive prevendo na tentativa de viver,
mas se machuca por não conseguir ser.
Não é profeta, nem visionário,
muito menos poderes tem.
É apenas um homem
que vê...
o que os outros não veem.
Título: Homem.exe – Erro 404
Homem robótico,
estruturado por processos,
algoritmos e lógicas,
peito de carne,
mas semblante de ferro.
Sentir? Ele sente,
mas age como fosse um código-fonte
compilado para ignorar a dor.
Porém…
Amar? Ele ama,
mas antes de se entregar,
roda mil simulações,
calcula riscos, estatísticas,
pesa variáveis no coração
e quando termina…
o fogo já virou cinza.
A mulher? Ah, sim, a mulher...
ela não esperou o processo.
Cansou da simulação emocional.
Fechou a aba.
Deletou os cookies.
E entregou seu amor
a um homem
menos robótico,
menos travado,
menos... bugado.
E agora ele está ali,
olhando a tela azul do destino,
analisando onde o código deu errado,
mas no fundo já sabe:
amar não é um sistema lógico,
é um vírus caótico,
sem antivírus que resolva o caso.
No Meio do Quase.
Amor que desafia a razão
Cabe em equações?
Ou a lógica falha
diante do que o coração sente?
É um jogo de xadrez,
onde as peças se movem sozinhas,
e o xeque-mate nunca chega.
Ou será que o jogo nunca termina?
Amor que se impõe,
mesmo quando não deveria:
arde na ausência,
esconde-se em suspiros e silêncios.
É uma contradição:
quanto mais se tenta calcular,
menos se compreende.
Ou será que entender não é o essencial?
Distâncias que se encurtam e se afastam,
como mãos que quase se tocam,
corpos que se atraem,
ímãs que buscam o abraço,
mas hesitam no último instante.
Por que o quase dói tanto?
Palavras tentam, mas falham...
O vento, ao passar,
carrega o que não expressamos.
E o sabor do beijo que nunca se deu...
os lábios guardariam
um gosto doce ou amargo.
Ou será que o calor no ar
já é suficiente para alimentar o desejo?
A dúvida é parte do fascínio,
o fascínio está na dúvida.
Que persiste, mesmo quando parece impossível,
queima na ausência,
um fogo que não se apaga.
Talvez seja isso:
a magia está no quase,
no quase toque,
no quase revelar,
no quase ser.
E no meio do quase,
o amor se faz presente,
em silêncios que dizem tudo,
desafiando a razão,
e nos lembrando que,
às vezes,
o que não se completa
é o que mais nos move adiante
Quem defende uma ideologia,
acima da coerência, da verdade,
do caráter, da honestidade
e do bem comum,
é alienado e escravo do seu ego,
do seu mero interesse,
e dessa mesma ideologia.
Ora (direis) tocar o infinito!
Ora (direis) tocar o infinito! Louco,
Perdeste o senso, a lógica e a razão!
E eu vos direi, porém, com olhar pouco,
Que o toco sempre, em brisa e em canção...
E conversamos sob um céu profundo,
Enquanto o tempo dança pelo ar,
E cada átomo sustenta o mundo,
Num ritmo oculto a se revelar.
Direis agora: "Que vês além?
Que buscas tanto, sem cessar, aflito?
Que te murmura a voz do além?"
E eu vos direi: "Entende-se o escrito,
Pois só quem sente pode ir além
E ter nas mãos o próprio infinito!"
Os enigmas da vida que veio e há de vir, juntamente com minha limitação racional expõe minha pequenez e ignorância para minha consciência.
Com minha nudez combato o orgulho, com a bondade combato a morte, assim como o sangue percorre o corpo e deixa vida em seus caminhos, assim seja meus passos sobre a Terra, carregados de amor e sabedoria de paz, sendo as flores e seus campos verdes o conforto diante o cinza.
Pai, ò Pai, quando me faltar forças, Tu serás cálcio em meus ossos, seja Tu meu pilar, me sustenta e proteja quando a vaidade e a cegueira do poder tentar me assolar, amém!
Não desista jamais de se manter uma pessoa racional. O autoritário quer convencê-lo a ser mais um partidário de um líder e não de um governo que trabalhe para todos, pelos interesses comuns da sociedade. A racionalidade intimida a estupidez, pois desconstrói a mentira. Ainda que o autoritário o agrida, não desista. O autoritário, na falta de argumentos, vitupera, desespera, mostra os caninos.
Coerência
Existe uma conexão entre o Céu e o Mar
Em algum Lugar...
Existe um descanso...
Uma paz, saboreando a pureza da “Água Doce” tocando os lábios...
Contrário a inquietude, o desassossego,
do sabor Salgado...
Nascendo, escorrendo, gota por gota, causando fervura... densidade...
Onde está a lucidez?
Brasas aguçando, os sentidos...
Existe o Campo, a grama recém-molhada pelo orvalho, a descansar os pés, renovando as forças após árduas caminhadas...
Existe a Areia, ainda úmida das águas, com conchas vazias... Para serem abrigo...
A Relva, a Sombra, os arvoredos, a calmaria...
A Areia o Sol, o salgado das águas dos mares, a ebulição nas artérias...
Seja Noite, ou Seja Dia!
Vivemos tempos de dissonância emocional e entorpecimento racional!
É absolutamente necessário — escutem com atenção! — compreender que amar de forma intensa, pulsante, ebuliente, num mundo entregue ao ceticismo corrosivo, não é apenas um ato de coragem: é um grito de resistência ontológica!
Estamos, sim, na era dos sentimentos ecléticos, dispersos, desprovidos de eixo! E mais: os pensamentos se entrelaçam, se confundem, se sobrepõem — sem um mínimo de rigor lógico ou dialético!
Vemos indivíduos entregues a crises existenciais profundas — não por uma busca legítima pelo sentido da vida, mas por aderirem a um universo volátil, sem pilares metafísicos, alicerçado em teorias subjetivistas, onde o bom senso foi destituído de valor e substituído por uma avalanche de devaneios pseudo-intelectuais!
Isto é grave! Gravíssimo!
Precisamos resgatar a razão, a ética, o pensamento estruturado!
Ou, pereceremos na ignorância emocional travestida de liberdade de pensamento!
Sem o amor ao próximo, a dimensão racional do homem, será sempre incapaz de acabar com as inúmeras injustiças no mundo.
Terêncio Sony, In Ventre Negro, 2025
Sem o amor ao próximo, a dimensão racional do homem, será sempre incapaz de acabar com as inúmeras injustiças no mundo.
Terêncio Sony, Ventre Negro, 2025
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