Frases do Marquês de Maricá

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A preguiça dificulta, a atividade tudo facilita.

Muita luz deslumbra a vista, muita ciência confunde o entendimento.

Há opiniões que nascem e morrem como as folhas das árvores, outras, porém, que têm a duração dos mármores e do mundo.

O medo é a arma dos fracos, como a bravura a dos fortes.

O orgulho pode parecer algumas vezes nobre e respeitável, a vaidade é sempre vulgar e desprezível.

Muitas pessoas se prezam de firmes e constantes que não são mais que teimosas e impertinentes.

O interesse forma as amizades, o interesse dissolve-as.

O silêncio, ainda que mudo, é frequentes vezes tão venal como a palavra.

Num povo ignorante a opinião pública representa a sua própria ignorância.

Não podemos deixar de ser difusos com os ignorantes, mas devemos ser concisos com os inteligentes.

A nossa imaginação gera fantasmas que nos espantam durante toda a nossa vida.

É tal a falibilidade dos juízos humanos, que muitas vezes os caminhos por onde esperamos chegar à felicidade conduzem-nos à miséria e à desgraça.

Nas revoluções políticas os povos ordinariamente mudam de senhores sem mudarem de condição.

Há muita gente que, assim como o eco, repete as palavras sem lhes compreender o sentido.

O homem mais sensível é necessariamente o menos livre e independente.

Deve-se usar da liberdade, como do vinho, com moderação e sobriedade.

O nosso amor-próprio exalta-se mais na solidão: a sociedade reprime-o pelas contradições que lhe opõe.

Pouco dizemos quando o interesse ou a vaidade não nos faz falar.

O trabalho é amargo, mas os seus frutos são doces e aprazíveis.

Os acontecimentos políticos humilham e desabonam mais a sabedoria humana que quaisquer outros eventos deste mundo.