Frases de poetas famosos que emocionam em cada palavra

Cada noite que Deus dá
meu amor, que esta no céu
despetala uma estrelinha
para ver se ainda o quero.

O dia vem, e dia a dentro
Continuo a possuir o segredo da grande da noite.

Manuel Bandeira

Nota: Trecho do poema "Belo Belo"

E subia-nos o choro à lembrança, porque nem aqui, ao sermos felizes, o éramos...

"A premência do tempo ajeita muitas coisas a seus desígnios, decidindo, por vezes, no momento mais grave, o que um processo interminável não pudera fazê-lo."

Verbete

Nós - o pronome do rebanho.

"Não será merecedor dos favos de mel aqueles que evitarem as colméias, porque as abelhas têm ferrões".

Cada poema é uma garrafa de náufrago jogada às águas... Quem a encontra, salva-se a si mesmo.

I need the sea because it teaches me.

Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.

O amor sendo cego, os enamorados não podem ver as loucuras que cometem

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho de "O Guardador de Rebanhos", do livro "Poemas de Alberto Caeiro", de Fernando Pessoa (heterônimo Alberto Caeiro).

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"(...) Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. (...)"

Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo? Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Uma folha, ai,
melancolicamente
cai!

Doubt thou the stars are fire,
Doubt that the sun doth move,
Doubt truth to be a liar,
But never doubt I love.

Que jamais cresça em meu peito um coração que confie num juramento ou numa afeição.

E perder um defeito, ou uma deficiência, ou uma negação, sempre é perder.

Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a Eternidade...

Clair de lune, chiaro de luna, claro de luna... jamais os franceses, os italianos e os espanhóis saberão mesmo o que seja o luar, que nós bebemos de um trago numa palavra só.

No fim a gente acaba descobrindo que até a imaginação tem um teto. E muito baixo até.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.