Frases de poetas famosos

O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.

E tudo aquilo - toda esta frescura lenta da manhã leve, era análogo a uma alegria que ele nunca pudera ter.

O dia vem, e dia a dentro
Continuo a possuir o segredo da grande da noite.

Manuel Bandeira

Nota: Trecho do poema "Belo Belo"

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho de "O Guardador de Rebanhos", do livro "Poemas de Alberto Caeiro", de Fernando Pessoa (heterônimo Alberto Caeiro).

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E perder um defeito, ou uma deficiência, ou uma negação, sempre é perder.

Verbete

Nós - o pronome do rebanho.

Cada poema é uma garrafa de náufrago jogada às águas... Quem a encontra, salva-se a si mesmo.

"A premência do tempo ajeita muitas coisas a seus desígnios, decidindo, por vezes, no momento mais grave, o que um processo interminável não pudera fazê-lo."

Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.

O amor sendo cego, os enamorados não podem ver as loucuras que cometem

I need the sea because it teaches me.

Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a Eternidade...

Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo? Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

"(...) Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. (...)"

Uma folha, ai,
melancolicamente
cai!

O tempo lava e desenvolve, ordena e continua.
E que fica então das pequenas podridões, das pequenas conspirações do silêncio, dos pequenos frios sujos da hostilidade?

Fito-te - E o teu silencio é uma cegueira minha.

Alguém me disse, com a voz embargada, que agora, sim, estava convencido da existência de Deus, porque os trabalhos psicografados de Humberto de Campos eram evidentemente dele mesmo.
- Mas isso não prova a existência de Deus... Prova apenas a existência de Humberto de Campos.

No fim a gente acaba descobrindo que até a imaginação tem um teto. E muito baixo até.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

Quero é ficar com alguns poemas tortos que andei tentando endireitar em vão...