Frases de Paulo Coelho Veronika Decide Morrer
Se todos soubessem conversar e pedir favores aos demais, com respeito e educação, todos teríamos exatamente tudo o que desejamos...
É corriqueiro que, somadas às lembranças reais de cada momento que vivemos, sejam tecidas memórias confusas e que, porventura, possam não ter tido, de fato, o grau que, agora, depois de adultos, atribuímos a elas.
Quando crianças, a tendência é viver. Viver sem fronteiras, sem crises, sem intolerância, sem juízo.
O orgulho e a sensação de superioridade – seja por domínio de um conhecimento científico ou pela posse de fortunas, por convicções filosóficas e ideológicas ou ainda por crença religiosa – são e sempre serão um atraso na evolução.
Ninguém é mais que ninguém. Ninguém é menos que ninguém. E, desde crianças, vamos perdendo essa noção. É-nos incutido o desejo e a fé por ter uma vida regada ao moral e aos bons costumes para livrar-mo-nos dos infernos dos quais, pasme!, ninguém está livre.
Estaríamos livres se tivéssemos a sensatez de olhar para os nossos semelhantes sem desdém, sem se enxergar superior em relação a eles, sem arrogância. Mas enquanto não desenvolvermos verdadeiramente a compaixão, estaremos sempre condenados.
(...) E a inveja e a intolerância não são boas conselheiras. Fazem com que se crie um estigma de que há apenas uma verdade, apenas um modo de ser feliz (...)
Quem não é feliz em vida não vai ser feliz depois da morte! Felicidade é um estado de espírito. Ou se tem ou não se tem.
A cruzada contra o livre pensamento faz com que alguns mintam a fim de fundamentar alegações tão sólidas quanto castelos de areia.
A corrupção está para o governo como lã para o carneiro; o povo está para o pasto, como o pastor para o dinheiro.
O Brasil nunca foi sério: desde a colônia, o tal Gigante vive adormecido em troca de espelho e bugigangas…