Frases de Martha Medeiros

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Todos temos nossas dores de estimação. O que nos diferencia uns dos outros é a capacidade de conviver amigavelmente com elas.

É preciso se expôr sem medo de dar vexame. É preciso colocar o trabalho na rua. É preciso saber ouvir um não e, depois de secar as lágrimas, seguir batalhando. Arriscar, é o nome do jogo. Muitos perdem, poucos ganham. Mas quem não tenta, não tem ao menos o direito de reclamar.

Tudo o que nos invadiu com intensidade, tudo o que foi realmente verdadeiro e vivenciado profundamente, não passa. Fica. Acomoda-se dentro da gente, e de vez em quando cutuca, se mexe, nos faz lembrar da sua existência.

Uma mulher quer paz. Uma mulher quer ler mais, viajar mais, conhecer mais. Uma mulher quer flores. Quer beijos. Quer se sentir viva.

Desatar os nós que enlaçam atos e motivos. Fazer as coisas por impulso.
Por que?
Porque às vezes é bom a gente mostrar pra si mesmo quem é que manda aqui.

Longa vida aos que conseguem se desapegar do ego e ver a graça da coisa.

Vai ou fica? Arrisca ou espera? Aceita ou recusa? Que o destino, de vez em quando, decida por nós. A gente merece uma trégua.

Não me arrependo de nada
que tenha alcançado as coxas
não nego coisa alguma
que passe perto do coração
se fiquei roxa
foi porque teve ação.

Suporto tudo nessa vida, menos as fases transitórias, aquelas onde já abandonamos o lugar em que estávamos mas ainda não chegamos aonde queremos.

Na luta entre o cérebro e a pele, nunca dá empate.

Tentamos superar uma dor antiga e não conseguimos. Procuramos ficar amigos de quem já amamos e caímos em velhas ciladas armadas pelo coração. Oferecemos nosso corpo e nosso carinho para quem já não precisa nem de um nem de outro. Motivos nobres, mas os resultados são vexatórios.

Necessidade de amar x necessidade de desejar.
Os românticos recusam-se a reconhecer as diferenças entre uma e outra.
Os galinhas agarram-se a essa justificativa.
E os moderados tratam de administrar essa arapuca.

foi então que ela viu no calendário
um sofrimento diário
uma dor que tinha número
e uma aflição já havia um mês

foi então que resolveu queimá-lo
e trocá-lo por uma ampulheta
que baixa a dor mais rápido
e mata o amor de vez

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.

A ninguém ofereço meu vinho branco
Não empresto minhas roupas mais caras
E são só meus os meus segredos.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.

O acaso como nosso aliado. Se a felicidade depende de nossas escolhas, é da sorte a última palavra.

Martha Medeiros
Doidas e Santas

Eu, ao menos, não homenageio os autores que não me interessam. O contrário do amor não é o ódio, e sim a indiferença. Quem "odeia" está mais envolvido do que supõe...

Martha Medeiros
Crônica "Esculachos", 2010.

Nota: Trecho da crônica "Esculachos" publicada no Blog de Martha Medeiros no Donna, a 23 de abril de 2010.

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Pinto a realidade com alguns sonhos, e transformo alguns sonhos em cenas reais. Choro lágrimas de rir e quando choro pra valer não derramo uma lágrima. Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz.

Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.

E no amor é assim, não existe moral da história!

"Ser diferente pode ser mais estimulante do que ser o melhor"