Frases de Martha Medeiros

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Expectativas são sempre angustiantes, a realidade nunca corresponde à nossa fantasia.

Felicidade, se eu não estiver muito enganada, é ter noção da precariedade da vida, é estar consciente de que nada é fácil, é tirar algum proveito do sofrimento, é não se exigir de forma desumana e, apesar (ou por causa) disso tudo, conseguir ter um prazer quase indecente em estar vivo.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres. Primeiro: a dizer NÃO. Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.

Deixe de colocar sua felicidade na mão dos outros. Comece um caso de amor consigo mesma e pare de se boicotar.

Toda emoção é inconstante, toda paixão é bipolar. Tudo é mistério, tudo é instável, e sorte de quem aprende a se equilibrar nessa gangorra.

Pessoas como eu sofrem mais, se decepcionam mais. Por outro lado, crescemos. Evoluímos. Amadurecemos.

Era verão ou qualquer troço assim,
lua cheia ou algo parecido.
Uma saudade ou quase a mesma coisa,
era amor ou mais ou menos isso.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.

Como você sabe, os loucos sempre encontram as portas do céu abertas.

Não gosto de nada que é raso, de água pela canela. Ou eu mergulho até encontrar o reino submerso de Atlântida, ou fico à margem, espiando de fora.

Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
Quem não levanta a voz, mas fala;
Quem não concorda, mas escuta.

Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!

Martha Medeiros

Nota: Trecho adaptado de um texto publicado por Martha Medeiros. Muitas vezes é atribuído erroneamente a Arnaldo Jabor.

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Enquanto isso, o demônio dentro de nós revira o estômago e faz cara de nojo. É muita santidade para um pobre-diabo, ninguém é tão imaculado assim.

Quando não há nada que detenha você, as coisas começam a acontecer.

Quando dou pra ti,
sou mulher.

Quando dou por mim,
solidão.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.

Mal te vi, já me fiz malandra...

Quando a gente deixa de ser Aquela para se tornar apenas mais uma, dá vontade de não ser mais nada e sumir.

Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor.

Martha Medeiros

Nota: Trecho de crônica de Martha Medeiros.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

Não sei você, mas vou atrás de mim mesma. Estou saindo de férias, volto assim que me encontrar.

Lutar contra o próprio ego não é fácil, mas é o jeito de mantermos uma certa sanidade e paz de espírito.

Eu carente, sou insana.