Frases de grandes autores que inspiram grandes ideias

As crianças não brincam de brincar. Brincam de verdade.

Estou aqui de vez em quando muito delicada, me interessam principalmente flores e passarinhos.

Clarice Lispector
Montero, Teresa (org.). Correspondências. Rio de Janeiro: Rocco, 2002.

Nota: Trecho de carta para Lúcio Cardoso, escrita em 1944.

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Se cada um de nós varresse a frente do nosso lugar, o mundo todo seria limpo.

Sua sensibilidade incomodava sem ser dolorosa, como uma unha quebrada.

Clarice Lispector
Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Devaneio e embriaguez duma rapariga.

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Ah, a Esta Alma Que Não Arde

"AH, a esta alma que não arde .
Não envolve, porque ama,
A esperança, ainda que vã,
O esquecimento que vive
Entre o orvalho da tarde.
E o orvalho da manhã

Só o que está perdido é nosso para sempre.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém...

Por caminhos tortos, viera a cair num destino de mulher, com a surpresa de nele caber como se o tivesse inventado.

Clarice Lispector
Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Amor.

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Somos todos semelhantes à imagem que os outros têm de nós.

Criar sim, mentir não. Criar não é imaginação, é correr o grande risco de se ter a realidade.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Só é merecedor da liberdade e da vida quem tem de conquistá-la de novo todos os dias.

O covarde só ataca quando está a salvo.

Saber desistir. Abandonar ou não abandonar – esta é muitas vezes a questão para um jogador. A arte de abandonar não é ensinada a ninguém. E está longe de ser rara a situação angustiosa em que devo decidir se há algum sentido em prosseguir jogando.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Não, não quero mais gostar de ninguém porque dói. Não suporto mais nenhuma morte de ninguém que me é caro.
Meu mundo é feito de pessoas que são as minhas - e eu não posso perdê-las sem me perder.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica As dores da sobrevivência: sérgio porto.

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Eu quero simplesmente isto: o impossível.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

O triste dos caminhos é que eles jamais podem ir aonde querem.

Se sou amado, quanto mais amado mais correspondo ao amor.

Se me abandonar, ainda vivo um pouco, o tempo que um passarinho fica no ar sem bater asas, depois caio, caio e morro.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

A tristeza é apenas o prelúdio da alegria.

Se perder um amor não se perca, se o achar segure-o.