Frases de Escritores

Cerca de 6782 frases de Escritores

Gostar de estar vivo dói.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Atualidade do ovo e da galinha.

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Inserida por pensador

A vastidão parecia acalmá-la, o silêncio regulava sua respiração. Ela adormecia dentro de si.

Clarice Lispector
Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Amor.

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Inserida por pensador

Eu mal entrei em mim e assustada já quero sair. Eu descubro que estou além da voracidade. Sou um ímpeto partido no meio.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por pensador

Porque é cruel demais saber que a vida é única e que não temos como garantia senão a fé em trevas – porque é cruel demais, então respondo com a pureza de uma alegria indomável. Recuso-me a ficar triste.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por pensador

Ângela é ainda um casulo fechado, como se eu ainda não tivesse nascido, enquanto eu não abrir em metamorfose, Ângela será minha. Quando eu tiver forças de ficar sozinho e mudo – então soltarei para sempre a borboleta do casulo.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por Missbelle

Todo nascimento supõe um rompimento.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por Missbelle

⁠"Serei eu o último romântico do mundo… ou apenas o mais tolo da Terra?"

Inserida por CarlosLispector

Eu tinha que ficar realmente em guarda, porque minha tendência é gostar das pessoas.

Clarice Lispector
Diálogos possíveis com Clarice Lispector. Revista Manchete, Rio de Janeiro, ano 16, n. 869, p.40-41, 14 dez. 1968.
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Inserida por mikulski7

⁠Para ela cada dia tem o futuro do amanhã. Cada momento do dia se futuriza para o momento seguinte em nuances, gradações, paulatino acréscimo de sutis qualificações da sensibilidade. Às vezes ela perde a coragem, desanima diante da constante mutabilidade da vida. Ela coexiste com o tempo.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por RaphaelaB

⁠Cada ser é um outro ser, indubitavelmente uno embora quebradiço, impressões digitais únicas ad secula seculorum.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por RaphaelaB

⁠Fui interrompida pelo silêncio da noite. O silêncio espaçoso me interrompe, me deixa o corpo num feixe de atenção intensa e muda. Fico à espreita de nada. O silêncio não é o vazio, é a plenitude.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por RaphaelaB

⁠Aqui em casa pousou uma esperança. Não a clássica que tantas vezes verifica-se ser ilusória, embora mesmo assim nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Uma esperança.

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Inserida por pensador

⁠Passo os dias procurando enganar minha angústia e procurando não fazer horror a mim mesma.

Clarice Lispector
Todas as cartas. Rio de Janeiro: Rocco, 2020.

Nota: Trecho de carta para Fernando Sabino, escrita em 27 de julho de 1946.

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Inserida por pensador

⁠Sou terrivelmente, essencialmente mortal.

Clarice Lispector

Nota: Pensamento dito durante uma entrevista em 1977, sobre o ingresso da mulher na Academia Brasileira de Letras (ABL).

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Inserida por georgetonleal

As pessoas eram tão ridículas!, tinha ela vontade de chorar de alegria e de vergonha de viver.

Clarice Lispector
O lustre. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por RenataPereira

⁠Quando não estou escrevendo, eu simplesmente não sei como se escreve. E se não soasse infantil e falsa a pergunta das mais sinceras, eu escolheria um amigo escritor e lhe perguntaria: como é que se escreve?

Clarice Lispector
Todas as crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

Nota: Trecho da crônica Como é que se escreve?

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Inserida por pensador

⁠Ainda não me habituei a que me chamem de escritora. Porque, fora das horas em que escrevo, não sei absolutamente escrever.

Clarice Lispector
Todas as crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

Nota: Trecho da crônica Como é que se escreve?

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Inserida por pensador

⁠Só me considerarei escritora no dia em que eu disser: sei como se escreve.

Clarice Lispector
Todas as crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

Nota: Trecho da crônica Como é que se escreve?

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Inserida por pensador

Aceitara a incerteza, e lidava com os componentes da incerteza com uma concentração de quem examina através das lentes de um microscópio.

Clarice Lispector
A legião estrangeira. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
Inserida por jaqueabreu_4_1066360

E quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate. (...) Naquele carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que não eu mesma.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nota: Trechos do conto Restos do Carnaval.

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Inserida por jaqueabreu_4_1066360

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