Frases de Caio Fernando Abreu de Amor

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Há dias em que tudo o que você quer é o colo quentinho da pessoa amada, só pra ter aquela sensação de proteção e cuidado.

Essas que imaginam vidas vagamente inglesas, paixões contidas, silêncios demorados e gestos escassos, mas repletos de significados, preferem a estrada do leste.

Enumerou: tarde demais para a alegria, tarde demais para o amor, para a saúde, para a própria vida, repetia e repetia para dentro sem dizer nada, tentando não olhar os reflexos do sol cinza nos túmulos do outro lado da avenida.

‎"Assustada com o amor? Ah, não.
Tanta gente querendo, tanta gente sentindo falta.
E você de repente abençoada - e confusa? Fica não."

"De onde vem essa iluminação que chamam de amor, e logo depois se contorce, se enleia, se turva toda e ofusca e apaga e acende feito um fio de contato defeituoso, sem nunca voltar àquela primeira iluminação?"

E o amor, o amor, cara. O que eu faço com isso?

E se tudo isso que você acha nojento for exatamente o que chamam de amor?

Seu amor não me toca nem comove, sua precisão de mim não passa de fome e você me devoraria como eu devoraria você. Ah, se ousássemos.

Você não viu nada, você nem viu o amor. Que idade você tem, vinte? Tem cara de doze.

Isso é amor. / — Será? Tem coisas, tem coisas que ele escreve que parecem. Não sei, parecem verdade, entende? Ele me toca, mexe comigo.

ah se pudesse ver a si mesmo assim, carregado, insuportável de amor, de tanto amor, de puro amor.

o seu olhar já era de luz, era todo lentidão, complacência, compreensão, todo ele amor e sol.

Como sofrer de amor num dia azul com um céu assim?

Que seja ele, que seja exatamente este o porto. Mesmo para odiá-lo apaixonadamente algumas vezes (...)

Ela o amava. Ele a amava também. E ainda, que essa coisa, o amor, fosse complicada demais para compreender e detalhar nas maneiras tortuosas como acontece, naquele momento em que acontecia dentro do sonho, era simples. Boa, fácil, assim era. Ela gostava de estar com ele, ele gostava de estar com ela. Isso era tudo.

Fico quieto. Primeiro que paixão deve ser coisa discreta, calada, centrada. Se você começa a espalhar aos sete ventos, crau, dá errado. Isso porque ao contar a gente tem a tendência a, digamos, "embonitar" a coisa, e portanto distanciar-se dela, apaixonando-se mais pelo supor-se apaixonado do que pelo objeto da paixão propriamente dito.

Será que desisti do amor? Que alívio. É um processo que vem se arrastando há uns quatro anos, desde o que chamo de The Big Disaster, agora parece que con-so-li-dou-se. Será que é da idade? Fico ouvindo as pessoas naquele rodenir de ligou?-vou-ligar-não-sei-se-ligo-se-ligar-dizque-saí etc e etc. e acho de uma pobreza alagoana.

Inserida por alines2

Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda- roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei...'

Inserida por alines2

- Plâncton, ele disse, é um bicho que brilha quando faz amor. E brilhamos.

Gosto das tuas notícias e do teu feeling. O amor tá solto no ar de setembro e já vimos tanta coisa e já sabemos de tantas. Ando cheio de fé.

Inserida por usuario507722