Frases de Ana Jácomo

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Plenitude é quando a vida cabe no instante presente, sem aperto, e a gente desfruta o conforto de não sentir falta de nada.

Mas não tenho mais tanta pressa. Comecei a aprender a ser mais gentil com o meu passo. Afinal, não há lugar algum para chegar além de mim. Eu sou a viajante e a viagem.

Existem saudades que sabem rir. São as minhas preferidas.

A gente não precisa de certezas estáticas. A gente precisa é aprender a manha de saber se reinventar. De se tornar manhã novíssima depois de cada longa noite escura. A gente precisa é saber criar espaço, não importa o tamanho dos apertos.

A alma é sábia: enquanto achamos que só existe dor, ela trabalha, em silêncio, para tecer o momento novo. E ele chega.

Não quero olhar para trás, lá na frente, e descobrir quilômetros de terreno baldio
que eu não soube cultivar. Calhamaços de páginas em branco à espera de uma história que se parecesse comigo. Não quero perceber que, embora desejasse grande, amei pequeno.

Paciência: O intervalo entre a semente e a flor.

Não é raro, tropeço e caio. Às vezes, tombo feio de ralar o coração todinho. Claro que dói, mas tem uma coisa: a minha fé continua em pé.

Ana Jácomo

Nota: A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Caio Fernando Abreu.

Me recordo de cada flor que veio à tona só porque tive coragem de cuidar da semente. Só porque não me acovardei, mesmo que tantas vezes com todo medo do mundo.

Intimidade é quando a vida da gente relaxa diante de outra vida e respira macio.

Ouça com o coração quando quase lhe parecer silêncio: é o meu amor falando baixinho só pra não acordar o seu medo de amar.

Parece milagre, mas as sementes de cura começam a florescer nos mesmos jardins onde parecia que nenhuma outra flor brotaria. A alma é sábia: enquanto achamos que só existe dor, ela trabalha, em silêncio, para tecer o momento novo. E ele chega.

Coragem, às vezes, é desapego (...). É aceitar doer inteiro até florir de novo. É abençoar o amor, aquele lá, que a gente não alcança mais.

Às vezes eu tenho a impressão de que alguns sorrisos são ondas que começam no coração, brincam de sol nos olhos e, instantaneamente, levam clarão para a boca, para o rosto todo, para a vida inteirinha.

Entusiasmo é quando o coração da gente fica todo florido de Deus.

Liberdade é como saborear um passeio de bicicleta sem precisar apostar corrida com ninguém. Apenas pedalar. No nosso ritmo.

É uma bênção inestimável receber amor. Mas, quando a gente dói, precisa cuidar da própria dor com o carinho com que gostaríamos de ser cuidados pelos outros. Com a atenção e a suavidade com que tantas vezes cuidamos de outras vidas. Os beijos bons precisam começar em nós.

Não deixe para depois. Depois é um tempo sempre duvidoso. Depois é distante daqui. Depois é sei lá.

Meu coração é totalmente desarmado. Se eu amo, amo mesmo. Se eu confio, confio mesmo. Mas, o tempo, o aprendizado que vem com as circunstâncias, têm me ensinado que inocência é coisa pra andar bem juntinho da sabedoria. Meu coração é desarmado, mas grande parte dos outros não é.

Quando eu deixei de olhar tão ansiosamente para o que me faltava e passei a olhar com gentileza para o que eu tinha, descobri que, de verdade, há muito mais a agradecer do que a pedir. Tanto, que às vezes, quando lembro, eu me comovo. Pelo que há, mas também por conseguir ver.