A PERMANÊNCIA DA ORIGINALIDADE E DA... Jorgeane Borges

A PERMANÊNCIA DA ORIGINALIDADE E DA CULTURA LOCAL


A cultura de um povo é seu alicerce, sua identidade, aquilo que o torna único em meio a tantas influências externas. Manter essa originalidade não significa rejeitar referências de fora, mas preservar o que nos distingue, o que faz parte de nossa essência e de nossas tradições.


Em um mundo cada vez mais globalizado, é comum que elementos culturais se misturem e que novas influências cheguem até nós. No entanto, é fundamental compreender que valorizar o que é nosso não exige que nos moldemos ao que vem de outras cidades ou regiões para sermos reconhecidos. Pelo contrário, é no simples, bem feito, na constância e na organização que a verdadeira beleza das nossas raízes se fortalece.


A preservação cultural não é apenas uma questão de estética ou de manter costumes antigos por tradição. Ela é um ato de resistência e de identidade. Quando cuidamos das nossas práticas, festas populares, histórias e expressões artísticas, estamos assegurando que nossa essência continue viva e seja transmitida às próximas gerações.


Manter a originalidade é valorizar a memória coletiva, é reconhecer que cada canto do país tem suas próprias narrativas, símbolos e manifestações que merecem ser respeitados. A diversidade cultural brasileira é justamente o que a torna tão rica, e cada povo tem um papel essencial nesse mosaico.


Defender nossa cultura é investir em pertencimento, é criar laços entre passado, presente e futuro. É garantir que o que nos torna singulares não se perca em meio às influências passageiras. Ao respeitar e fortalecer nossas tradições, não apenas preservamos nossa identidade, mas também oferecemos ao mundo um exemplo genuíno de quem somos.


É essa permanência da originalidade que mantém viva a alma de um povo e dá sentido à sua história.