John MacArthur, o calvinismo e o... Marcelo Rissma

John MacArthur, o calvinismo e o cessacionismo.
John MacArthur achando que lacrou disse:
"A maioria dos milagres registados na Bíblia ocorreu em três períodos relativamente curtos: Moisés e Josué, durante os ministérios de Elias e Eliseu e no tempo de Jesus e seus apóstolos. Nenhum desses períodos estendeu-se por mais de cem anos".
Poucos sabem, mas o cessacionismo é um dos frutos gerados pelo liberalismo teológico do teólogo e filósofo calvinista Friedrich Schleiermacher, que destruiu a fé na Europa e USA.
Agora, quanto à fala heterodoxa do pastor calvinista John MacArthur digo o seguinte:
Parece que ele (McArthur) aprendeu direitinho as regras rígidas do dispensacionalismo cessacionista. Todavia, escapa-lhe que esta era em que vivemos - a era do Espírito Santo, é distinta a todas as demais vividas antes! Ninguém espera que mares sejam abertos ou rochas deem água, nem que corvos venham nos trazer pão e carne. Todavia, os preciosos dons do Espírito foram dados à igreja pelo Espírito, dados abundantemente para edificação, encorajamento e consolação.
McArthur acha que encontrou um "padrão fechado" de cem anos para a ação do Espírito, esquecendo que durante todo o profetismo veterotestamentário o Espírito esteve agindo miraculosamente através de seus profetas, quer através de revelações, sonhos, curas, milagres ou outras formas (não apenas nos dias de Moisés e Josué, ou Elias e Eliseu); e no Novo Testamento, então, há uma promessa, aquela que McArthur tanto ignora: DERRAMAREI O MEU ESPÍRITO... ESTA PROMESSA É PARA TODOS QUANTOS O SENHOR DEUS CHAMAR.
A promessa de Deus não é para os cem anos seguintes à fundação da Igreja, mas "para todos quantos Deus chamar"; e a duração estabelecida não é até a morte do último apóstolo, mas enquanto estamos "aguardando a vinda de Cristo" (1° Coríntios 1.7 - até lá, "nenhum dom vos falta"). Os dons não cessarão quando vier o segundo século, mas "quando vier o que é perfeito", e quando "o vermos face a face" e quando "conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido" (1º Coríntios 13.12).
Dito isto, se McArthur acha que já alcançou o que é perfeito, se acha que já vê a Deus face a face, e se acha que já conhece plenamente, como plenamente por Deus é conhecido, então McArthur não é só cessacionista, mas é também orgulhoso e presunçoso! Na verdade, McArthur se acha hoje melhor do que Paulo, e mais privilegiado do que Paulo no primeiro século.
Pense nisso e cuidado com os cessacionistas estéreis e secos que circulam nas redes sociais como nuvens vazias.
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.