A crônica da fumaça Quinta-feira do... Maria Lu T S Nishimura

A crônica da fumaça

Quinta-feira do mês de julho de dois mil e dezenove por volta das nove horas da manhã fui tomar sol na varanda da minha casa. Peguei uma cadeira e sentei - me de costa para o sol, quando de repente observei na minha sombra algo que me surpreendeu:
- A sombra sobre a minha cabeça se movia!
Fiquei observando aquilo e lembrei - me desta foto tirada na escola em que trabalho. Neste dia ao voltar para casa estava pensando em mudar a minha foto de perfil do Facebook e daí que observei que havia uma coloração diferente na foto em volta da minha cabeça. Brincando comentei ao meu esposo e filho:
- Olha! Nesta foto estou com aura!
O meu filho disse:
- Deixe - me ver!
Ele achou engraçado e rimos juntos! A questão é que nos dispersamos com outras coisas e não mudei de foto, simplesmente me esqueci do ocorrido, mas quinta-feira voltei a olhar novamente para a foto e me perguntei:
- Seria a minha aura?
Como não sei afirmar concretamente a respeito, fui pesquisar no Google e constatei que de repente meu celular havia captado a minha aura. Contudo, não posso afirmar cientificamente nada. Mas, como minha sombra se movia saindo algo sobre a cabeça, na quinta-feira fiquei algum tempo observando a sombra. Meu esposo havia ido trabalhar e meu filho estava dormindo. Depois de observar a minha sombra mexi o cabelo para certificar que não estava úmido. Sai do sol e encontrei meu filho na sala. Chamei - o para que visse tal fenômeno. Ele disse:
- Normal, o meu também sai! Disse isso mais como uma lógica, do que propriamente um fato, pois observarmos sua sombra e nada aconteceu, mas sobre a minha cabeça se movia, saindo algo sobre ela, literalmente dizendo, estava saindo fumaça da minha cabeça. Agora mesmo fui até o sol e observei a minha sombra novamente e a fumaça outra vez se movimentava no chão.